Oncologia (tireoide, pulmão, próstata) Flashcards

(56 cards)

1
Q

Câncer de pulmão não pequenas células: tipos e localização mais comum (3)

A
  1. Adenocarcinoma (periférico)
  2. Epidermoide (central)
  3. Grandes células (periférico)
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2
Q

O câncer de pequenas células pulmonar (oat cell) é mais agressivo e de pior prognóstico, corresponde a …% dos cânceres de pulmão e tem localização mais … (central/periférica)

A

20 ; central

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3
Q

Sintoma mais comum no CA de pulmão? Quais são as síndromes compressivas associadas?

A
  1. Tosse
  2. Síndrome de Pancoast e Síndrome da Veia Cava superior
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4
Q

Características síndrome de Pancoast:

A
  1. Ocorre no CA de pulmão tipo epidermoide e adenocarcinoma
  2. Clínica: dor no braço, compressão plexo braquial, dor torácica, síndrome de Horner (ptose, miose, anidrose)
  3. Localização: sulco superior
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5
Q

Características da Síndrome da veia cava superior:

A
  1. Relacionada com CA de pulmão tipo Oat Cell
  2. Clínica de compressão da VCS: edema e pletora facial, turgência jugular e varizes no tórax e membros superiores
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6
Q

Como é feito o rastreio de CA de pulmão? (como? quem?)

A
  1. Como: TC sem contraste anual
  2. Quem: Tabagista ativo ou ex-tagabista (que cessou tabagimo em < 15 anos) com carga tabágica de > 20 anos/maço, entre 50 e 80 anos de idade

Interromper rastreio se 15 anos sem doença

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7
Q

Como é feito o estadiamento do CA de pulmão não pequenas células?

A
  1. PET-SCAN (metástases)
  2. USG endobrônquico (ERBUS): avaliação de linfonodos supeitos

Outros exames:
Metástases: cintilografia e RM cerebral –> ainda não são consenso 100%
Outros exames para avaliação do mediastino: ecoendoscopia ou mediastinoscopia

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8
Q

Definição de nódulo pulmonar solitário:

A

Lesão assintomática no RX com até 3cm

Pode ter tosse, mas não vai ter síndrome compressiva

Se lesão > 3cm = MASSA

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9
Q

Exames de estadiamento realizado no CA de pulmão pequenas células (Oat Cell):

A
  1. Não vamos fazer avaliação do mediastino: sem intensão de cirurgia nesses casos
  2. Aspirado e biópsia de medula: se alteração do hemograma

Estadiamento pequenas células:
- Limitado: unilateral
- Extenso: bilateral

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10
Q

Paciente com CA de pulmão não pequenas células passa a ter contraindicação cirúgica se no estadicamento TNM for ≥ …

A

N3

N3: linfonodos cometidos contralateralmente ou região supraclavicular

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11
Q

Tratamento do CA de pulmão não pequenas células:

A
  1. Estadiamento IA (T1N0M0 | Nódulo pulmonar solitário) –> Conduta: Ressecção da lesão
  2. Lesão ressecável –> Conduta: Ressecção + QT
  3. Lesão irressecável (T4; N3; M) –> Conduta: QT +/- RT

T4: tumor > 7cm OU nódulo satélite no mesmo pulmão OU tumor invadindo diafragma, mediastino, coração, grandes vasos, traqueia, nervo laríngeo recorrente, esôfago, corpo vertebral e carina

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12
Q

Tratamento CA de pulmão pequenas células:

A
  1. Limitado: QT + RT (cura 15-25%)
  2. Extenso: QT paliativa
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13
Q

Fatores que sugerem malignidade em um nódulo solitário de pulmão? (6)

A
  1. Tabagismo
  2. Idade ≥ 35 anos
  3. Tamanho: > 8mm (> 1,5-2,0cm)
  4. Ausência de calcificação
  5. Padrão salpicado e excêntrico, espiculado e irregular
  6. Presença de crescimento em 2 anos
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14
Q

Conduta frente a um nódulo pulmonar solitário de pulmão:

A
  1. Se > 8mm + fatores de risco: biópsia ou ressecção
  2. Se > 8mm + sem fatores de risco: PET, se negativa, segmento com TC
  3. Se < 8mm: Segmento com TC (6-12 meses) por 2 anos

Fatores de risco: idade (> 35 anos), tabagismo, ausência de calcificação, padrão espiculado e irregular, crescimento….

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15
Q

Avaliação de um nódulo de tireoide: qual o primeiro exame a ser solicitado? Qual outros exames vão ser solicitados a partir deste primeiro?

A

Primeiro exame: dosagem TSH
1. Se TSH baixo: cintilografia
2. Se TSH normal/alto: USG

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16
Q

Indicações de PAAF na avaliação de um nódulo de tireoide:

A
  1. Nódulo frio após cintilografia
  2. Nódulo ≥ 1cm + características de riscos na USG
  3. Nódulo ≥ 1,5-2cm
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17
Q

Características ao USG que indicam risco de malignidade para um nódulo de tireoide: (6)

A
  1. Nódulo Hipoecoico
  2. Nódulo mais alto que largo
  3. Irregular
  4. Microcalcificação
  5. Extensão extra tireoidiana
  6. Vascularização central (Chammas IV-V)
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18
Q

Classificação de Bethesda:

Classificação citológica, feita após uma PAAF

A

I: insatisfatório —> repetir PAAF
II: benigno —> segmento
III: indeterminado —> repetir PAAF
IV: folicular —> cirurgia
V: suspeito —> cirurgia
VI: maligno —> cirurgia

III/IV: teste molecular (avaliar mutações)

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19
Q

Tipos de CA de tireoide: (4)

A
  1. Papilífero
  2. Folicular
  3. Medular
  4. Anaplásico
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20
Q

Tratamento CA de tireoide papilífero:

A
  1. Se < 1cm: Tireoidectomia parcial
  2. Se ≥ 1cm ou < 15 anos (risco aumentado para lesões multicêntricas) ou Irradiação: Tireoidectomia total
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21
Q

Mutações associadas com o CA de tireoide tipo papilífero:

A

BRAF > RAS > RET/PTC

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22
Q

A PAAF no subtipo … (papilífero/folicular) do CA de tireoide não dá o diagnóstico, precisa-se uma análise histopatológica

A

folicular

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23
Q

Tratamento no CA de tireoide tipo folicular:

A

Se < 2cm: tireoidectomia parcial + avaliação do histopatológico (se adenoma: OK | se invasão vascular/capsular: totalizar)
Se > 2cm: tireoidectomia total

Quando presença de carcinoma de células de HURTLE (variante mais agressiva do folicular) –> tireoidectomia total

24
Q

Como é feito o segmento pós cirurgia em um CA de tireoide tipo Folicular ou Papilífero?

A
  1. Levotiroxina: reposição + supressão TSH
  2. Ablação com radioiodo (para tumores de alto risco): iodo
  3. Tireoglobulina + USG seriada
  4. Cintilografia de corpo inteiro (quando USG alterado)
25
Quando NÃO indicamos a Ablação por Radioiodo após uma tireoidectomia por CA de tireoide:
Tumores T1 (<2cm) confinados a tireoide e Tumores de baixo risco (2-4cm)
26
Quais as células de origem do câncer medular de tireoide? Como realizar o diagnóstico dessa neoplasia?
1.Células parafoliculares (células C) - células produtoras de calcitonina 2. Diagnóstico: PAAF + Calcitonina (elevação)
27
Tratamento do CA medular de tireoide:
Tireoidectomia total + Linfadenectomia | Seguimento: calcitonina
28
Diangóstico e tratamento do CA de tireoide subtipo anaplásico:
1. Diagnóstico: PAAF +/- Imuno-histoquímica 2. Tratamento: Traqueostomia + QT/RT
29
Tipo histológico mais comum do CA de próstata?
Adenocarcinoma
29
Diagnóstico do CA de próstata:
USG transretal + biópsia
30
O CA de próstata apresenta localização mais ... (central/periférica)
periférica
31
Rastreio de CA de próstata: como? início? término | MS NÃO PRECONIZA O RASTTREIO DE CA DE PRÓSTATA DE MANEIRA POPULACIONAL
**Como**: Toque + PSA (se alteração --> biópsia) **Início**: ≥ 50 anos | 40-45 anos: se risco aumentado (cor preta, história familiar +) **Término**: ≥ 70 (75) anos ou expectativa de vida ≤ 10 anos
32
Quando indicar USG transretal + Biópsia para investigação de CA de próstata:
1. Toque (+) 2. PSA > 4g/ml (> 2,5ng/ml se < 60 anos) 3. PSA entre 2,5-4ng/ml: com refinamento PSA suspeito ## Footnote **Refinamento PSA suspeito**: 1. Velocidade > 0,75 ng/ml/ano 2. Densidade > 15 3. Fração livre < 25%
33
Refinamento do PSA que é suspeito de malignidade?
**Refinamento PSA suspeito**: 1. Velocidade > 0,75 ng/ml/ano 2. Densidade > 15 3. Fração livre < 25% | PSA entre 2,5-4ng/ml --> Refinamento
34
Tratamento CA de próstata localizado:
**3 opções: conduta é discutida com paciente** 1. Prostatectomia radical 2. Radioterapia 3. Vigilância: apenas se PSA < 10ng/ml e Gleason ≤ 6
35
Quando é possível indicar vigilância em paciente com CA de próstata?
PSA < 10ng/ml e Gleason ≤ 6
36
Escore de Gleason: pontuação e risco
≤ 6: diferenciado (baixo risco) 7: intermediário (médio risco) 8-10: indiferenciado (alto risco)
37
Zona próstatica acometida na Hiperplasia prostática Benigna? E no CA de próstata?
1. Transição (íntimo contato com a uretra) 2. Periférica
38
Tratamento farmacológico na HPB: sintomas moderados/graves
1. Alfa bloqueador (doxazosina, tansulosina): sempre usada 2. Inibidor de 5 alfa redutase (finasterida) 3. Anticolinérgico (oxibutinina, solifenacina): se sintomas irritativos
39
Indicação de cirurgia na HPB:
**Refratários ou Complicado**: - Insuficiência renal (pós renal) - ITU recorrente - Hematúria recorrente - Retenção urinária - Cálculo vesical
40
Opções cirúrgicas na HPB:
Se < 80g: RTU de próstata (ressecção transuretral da próstata) Se > 80g: prostatectomia simples
41
Particularidaes na clínica de um CA de rim:
1. Varicocele aguda em paciente jovem 2. Síndrome de Stauffer: colestase intra hepática por síndrome paraneoplásica
42
Tipo histológico mais comum no CA de bexiga e qual o principal fator de risco?
1. Carcinoma uroterlial 2. Tabagismo
43
Principal achado clínico no CA de bexiga:
Hematúria macroscópica indolor (80-90%)
44
Tipo histológico e fator de risco mais comum no CA de testículo:
1. Tumor de células germinativas (95%) (seminomatosos são os mais comuns) 2. Criptorquidia (não descida do testículo)
45
Diagnóstico do CA de testículo:
1. **USG**: lesão bem delimitada, hipoecogênica, heterogênea 2. **Marcadores tumorais**: AFP, HCG, LDH
46
Tratamento CA testiculo:
Orquiectomia inguinal radical
47
Células de origem do Neuroblastoma e local mais comum de acometimento:
1. Células da crista neural 2. Medula da adrenal
48
Clínica do neuroblastoma:
1. Massa abdominal (dura, irregular, cruza linha média) 2. Síndrome de Horner (ptose palpebral, miose, anidrose) 3. Liberação de catecolaminas: sudorese, hipertensão, irritabilidade, rubor, palpitação 4. Síndrome de **opsomioclonia** (síndrome paraneoplásica): Mioclonia + movimentação ocular errática
49
Clínica Nefroblastoma (tumor de Wilms):
1. Massa abdominal (manifestação mais comum, que pode vir isolada) 2. Hipertensão, hematúria, dor abdominal
50
Metástases mais associadas com: Neuroblastoma: Nefroblastoma:
**Neuroblastoma**: fígado, medula óssea, linfonodos **Nefroblastoma**: pulmão
51
Sarcoma de partes moles: local mais comum, tipo histológico mais frequentes e principal sítio de metástase
1. Extremidades (coxa proxima mais comum) 2. Lipossarcoma (adultos) | Rabdomiossarcoma alveolar (crianças) 3. Pulmão
52
Qual o tipo histológico mais comum do CA de pulmão?
Adenocarcinoma (em pacientes típicos e atípicos)
53
Tipo histológico de CA de pulmão que cursa com TC com imagem em vidro fosco?
CA bronquioloalveolar (variante do adenocarcinoma) | Bem diferenciado e com bom prognóstico
54
A presença de corpos psamomatosos (acúmulo concêntrico de cálcio) diz a favor de qual subtipo de câncer e tireoide?
Subtipo papilífero
55
Quando podemos considerar tratamento endoscópico em pacientes com adeocarcinoma de esôfago?
1. T1a 2. T1b: apenas se for lesão superficial (invasão da submucosa < 500), bem diferenciado, ausência de invasão tumoral nos vasos linfáticos e sanguíneos, ausência de infiltração tumoral na ressecção profunda da margem