Síndrome Dispeptica Flashcards

1
Q

Exame inicial frente a uma disfagia:

A

Esofagografia baritada

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2
Q

Composição do triângulo de Killian:

A

Fibras do músculo tireofaringeo e do cricofaríngeo

Hipofaringe –> origem: divertículo de ZENKER

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3
Q

Divertículo de Zenker:

A

É um pseudodivertículo com origem na hipertonia do músculo cricofaríngeo

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4
Q

Tratamento do divertículo de Zenker:

A
  • < 2 cm: miotomia cricofaríngea
  • 2-5cm: Miotomia + Diverticulopexia (fixação)
  • > 5cm: Miotomia + Diverticulectomia
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5
Q

Exame padrão ouro no diagnóstico de Acalásia:

A

Manometria esofágica

Achados: esfíncter que não se relaxa (hipertonia do EEI) e Perda de peristalse do corpo do esôfago

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6
Q

Classificação de Mascarenhas:

Acalásia

A

A partir da esofagografia baritada:
1. Grau I: < 4cm (apenas ausência de relaxamento do EEI)
2. Grau II: 4-7cm
3. Grau III: 7-10cm
4. Grau IV: > 10cm ou com perda do eixo (dolicomegaesôfago)

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7
Q

Tipos de fundoplicatura:

A
  1. Total: Nissen
  2. Parcial: Dor e Thal (anteriores) | Lind e Toupet (posteriores)
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8
Q

Quando fazer tratamento farmacológico na acalásia:

A

Geralmente grau I

Toxina botulínica | BCC | Nitrato

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9
Q

Diferença do Espasmo esofagiano difuso X Esôfago em quebra nozes:

A

EED: contrações com duração > 2,5 segundos e < 4,5 segundos; amplitude > 120mmHg
Quebra nozes: ondas mais prolongadas e de maior amplitude

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10
Q

Diagnóstico esofagite eosinofílica:

A
  1. EDA: anéis circulares, sulcos lineares, estenoses
  2. Biópsia: pelo menos 15 eosinófilos por campo de grande aumento (devem ser feitos pelo menos 6 biópsias)
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11
Q

Tratamento da esofagite eosinofílica:

A
  1. Dieta: retirar gatilhos alimentares
  2. IBP em dose plena: teste terapêutico por 8 semanas. Se paciente responder: manter terapia crônica
  3. Corticoide tópico
  4. Dilatação endoscópica: se estenoses refratária as medidas anteriores

Corticoide tópico: spray inalatório - aplicar na boca e engolir (atuação de maneira tópica na mucosa esofágica)

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12
Q

Definição síndrome dispética:

A

Presença de dor epigástrica ≥ 1 mês

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13
Q

Quando solicitar EDA em pacientes com sintomas dispépticos:

A
  1. > 40 anos ou
  2. Sinais de alarme (perda de peso, anemia, disfagia, odinofagia)
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14
Q

Tratamento farmacológico DRGE:

A

IBP em jejum “dose padrão” por 8 semanas:

  1. Sem melhora: IBP “dose dobrada”(2x/dia)
  2. Se recorrência, quando suspende medicação: IBP “sob demanda”
  3. Se refluxo de maior gravidade: prescrever IBP de uso diário cronicamente
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15
Q

Conceito de refratariedade de pacientes com sintomas dispéticos que usam IBP:

A

É a resposta ausente ou parcial após 4-8 semanas, fazendo IBP em dose plena 1 ou 2x ao dia

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16
Q

Exame obrigatórios antes de uma cirurgia para tratar DRGE:

A
  1. pHmetria (confirmação)
  2. Esofagomanometria: avalia a contração do esôfago
17
Q

Conduta frente a um paciente com esôfago de Barret sem displasia:

A
  1. Inibidor de bomba de próton 1x/dia e segmento…
  2. EDA + Biópsia a cada 3-5 anos
18
Q

Conduta frente a um paciente com esôfago de Barret com displasia de baixo grau:

A

Ablação endoscópica (OU EDA 12/12 meses)

19
Q

Conduta frente a um paciente com esôfago de Barret com displasia de alto grau:

A

Ablação endoscópica

20
Q

Características da dor da úlcera duodenal:

A

Dispepsia que piora 2-3h após alimentação e a noite

21
Q

Tratamento H. pylori:

A

Claritromicina 500mg 2x/dia + Amoxicilina 1g 2x/dia + IBP 2x/dia

Esquema feito por 14 dias

Controle de cura: nova pesquisa de H pylori (4 semanas depois, não usar sorologia)

22
Q

Tratamento se úlcera péptica perfurada:

A
  1. Se paciente bem + Sem contraste extravasado (lesão tamponou sozinha): clínico (raro)
  2. Se < 2cm de perfuração: rafia + proteção com omento (Grahan)
  3. Se > 2cm: individualizar
23
Q

Classificação de Johson (úlceras):

A
  • Úlcera duodenal
  • Úlcera gástrica I (pequena curvatura baixa)
  • Úlcera gástrica II (corpo do estômago)
  • Úlcera gástrica III (pré-pilórica)
  • Úlcera gástrica IV (pequena curvatura alta)
  • Úlcera Gástrica tipo V: associada a AINE (pode estar em qualquer local do estômago)
24
Q

Úlceras relacionadas com hipercloridria? E com a hipocloridria?

A

Hipercloridria:
- Úlcera duodenal
- Úlcera gástrica II
- Úlcera gástrica III

Hipocloridria:
- Úlcera gástrica I
- Úlcera gástrica IV

25
Q

Tratamento cirúrgico da úlcera gástrica:

A

Antrectomia (Incluir úlcera) + Vagotomia troncular (II/III)

26
Q

Tratamento cirúrgico da úlcera duodenal (3):

A
  1. Vagotomia troncular + Piloroplastia
  2. Vagotomia troncular + Antrectomia
  3. Vagotomia gástrica proximal (super seletiva)
27
Q

O que é a reconstrução em Billroth I:

A

Billroth I: gastroduodenostomia

fisiológica, estômago é ligado diretamente no duodeno

28
Q

O que é a reconstrução em Billroth II:

A

Billroth II: gastrojejunostomia + alça aferente

29
Q

O que é a reconstrução em Y de Roux:

A

Y de Roux: gastrojejunostomia sem alça aferente

30
Q

Gastrite alcalina: características e tratamento

A
  1. Gastrite de forma permanente que não melhora com vômito (bilioso)
  2. Tratamento: reconstrução em Y de Roux

Retorno do conteúdo biliar e pancreático —> gastrite alcalina

31
Q

Síndrome da alça aferente: características e tratamento

A
  1. Dor abdominal, piora da dor quando come, melhora após vômito (bilioso e em jato - não precedido de náusea)
  2. Tratamento:reconstrução em Y de Roux

Alça aferente: pode sofrer torção/acotovelamento/angulação —> obstrução

32
Q

Diagnóstico da Síndrome de Zollinger-Ellison:

A
  1. Gastrina sérica em jejum: >1000 SZE confirmada; Se gastrina < 150 SZE descartada; Se150-1000: fazer Teste da secretina
  2. pH gástrico: pH <= 2 SZE possível
  3. TC de abdome: localizar tumor
33
Q

Indicações para erradicação H. Pylori:

A
  1. Dispepsia
  2. Doença ulcerosa peptica (ativa ou cicatrizada)
  3. Linfoma gástrico MALT
  4. Gastrite atrófica
  5. Familiares de 1º grau com CA gástrico
  6. Desejo do paciente
34
Q

Tratamento HDA por úlcera péptica:

A

Dupla abordagem: Epinefrina + eletrocoagulação

Evitar ligadura elástica