Tosse crônica Flashcards

1
Q

Achado característico da radiografia de tórax em crianças com tuberculose pulmonar?

A

Linfonodomegalia hilar unilateral (direita)

Bilateral: pensamos em sarcoidose

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2
Q

Exame laboratorial de escolha no diagnóstico de tuberculose:

A

Teste rápido molecular (TRM-TB)

TRM-TB: procura no escarro sequência genética do bacilo, além de avaliar resistência a Rifampicina

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3
Q

Critérios que compõem o sistema de pontuação do diagnóstico de tuberculose em crianças (< 10 anos):

A
  1. Clínica (sintomas ≥ 2 semanas)
  2. História de contato (últimos 2 anos)
  3. Imagem (RX alterado ≥ 2 semanas)
  4. Latente (PT ≥ 5-10mm)
  5. Desnutrição (peso < p10)

≥ 40 pontos: muito provável —> Tratar
≥ 30 pontos (possível) —> Avaliar possibilidade de tratamento

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4
Q

Forma extrapulmonar de tuberculose mais comum:

A

Pleural

Exceção: HIV e criança —> mais comum é a forma ganglionar

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5
Q

Característica do líquido pleural sugestivo de tuberculose:

A
  1. Exsudato
  2. Glicose baixa
  3. Predomínio linfomonocitário (PMN no início)
  4. ADA > 40U
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6
Q

Líquor sugestivo de tuberculose meníngea:

A
  1. Aumento proteínas
  2. Glicose baixa
  3. Predomínio linfomonocitário
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7
Q

Esquema clássico para o tratamento de TB pulmonar em adultos e crianças:

A
  1. Adultos: RIPE por 6 meses (2 RIPE + 4 RI)
  2. Crianças < 10 anos: RIP por 6 meses
  3. Crianças entre 3 meses a 16 anos com forma não grave: RIPE por 4 meses (2 RIPE + 2 RI)
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8
Q

Tratamento de tuberculose meníngea/osteoarticular:

A

RIPE por 12 meses (2 RIPE + 10 RI)

Se meníngea: corticoide 4-8 semanas

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9
Q

Coinfecção TB/HIV: sequência de tratamento

A

RIPE —> 7 dias —> TARV

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10
Q

Efeitos adversos Rifampicina:

A
  1. Urina/suor laranja
  2. Penias e nefrite (ex: nefrite intersticial aguda): suspender medicamento
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11
Q

Principal efeito adverso da Isoniazida? Como conduzir?

A

Neuropatia (repor vitamina B6 / piridoxina)

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12
Q

Efeitos adversos da Pirazinamida?

A
  1. Hiperuricemia (tratar?)
  2. Rabdomiólise (suspender medicamento)
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13
Q

Principal efeito adverso do Etambutol? Qual a conduta?

A

Neurite óptica (suspender medicamento): pode levar a cegueira

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14
Q

Qual o principal efeito adverso do esquema RIPE que requer suspensão do tratamento? Qual deve ser a conduta?

A
  1. Hepatotoxicidade
  2. Devemos suspender esquema e REIntroduzir: RE —> I —> P
  3. Intervalo entre 3-7 dias

introduzir uma a uma para ver qual que causa hepatotoxicidade

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15
Q

Quais exames devem ser solicitados e como deve ser o acompanhamento de paciente em tratamento para tuberculose?

A
  1. Teste para HIV: realizar no 1° mês
  2. Baciloscopia: mensal (ideal) ou 2/4/6° mês (mínimo)
  3. RX tórax: 2° e 6° mês (mais importante)
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16
Q

O que são considerados sintomáticos respiratórios?

A
  1. Tosse ≥ 3 semanas
  2. Vulneráveis: indígenas, HIV, presos, situação de rua (considerado sintomático respiratório com qualquer tempo de tosse)
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17
Q

Conduta frente a um contactante de tuberculose:

A

Solicitar: RX tórax + PT/IGRA + investigar sintomas de tuberculose

pesquisar TB doença e ILTB

18
Q

Diagnóstico de ILTB:

A

Paciente contactante de TB assintomático + PPD ≥ 5mm OU IGRA (+)

Se prova tuberculínica não for reagente: repetir PT em 8 semanas

Em crianças: preferir prova tuberculínica

19
Q

Esquema de tratamento para IL-TB:

A
  1. 3HP: Isoniazida + Rifapentina por 3 meses (12 doses semanais tomadas até 15 semanas / 1 dose por semana ou longo de 3 meses): PRINCIPAL esquema
  2. 9H: Isoniazida 9-12 meses (270 doses diárias). OU 6H: isoniazida por 6-9 meses (total de 180 doses)
  3. 4R: Rifampicina 4-6 meses (120 doses diárias)

o mais importante é a quantidade de doses e não o tempo

20
Q

Indicação de tratamento da IL-TB (3):

A
  1. Contactantes de bacilífero (PPD ≥ 5mm ou IGRA +)
  2. Baixa imunidade (corticoide, HIV, inibidores de TNF…)
  3. Profissional de saúde com incremento ≥ 10mm na PT (conversão)
21
Q

Indicação de tratamento de IL-TB em paciente vivendo com HIV:

A
  1. Tratar ILTB independente da PT ou IGRA, se CD4 for desconhecido ou ≤ 350
  2. Tratar se CD4 > 350 com PT ≥ 5mm ou IGRA (+)
  3. Contactantes de bacilífero, está indicado o tratamento
22
Q

RN Contactante de bacilífero para tuberculose: qual a conduta

A
  1. Não vacinar para BCG ao nascimento
  2. Isoniazida ou Rifampicina por 3 meses
  3. Após 3 meses: realizar PPD

APÓS 3 MESES:

  • Se < 5mm = vacinar com BCG
  • Se ≥ 5mm = manter I por 3 meses ou R por 1 mês
23
Q

Conduta de PPD ≥ 5mm em RN contactante de bacilífero após 3 meses de Isoniazida?

A

Manater Isonianida por mais 3 meses

Caso a droga de escolha tivesse sido a Rifampicina, deveríamos manter o tratamento por mais um mês

24
Q

Histoplasmose: formas clínicas

A
  1. Aguda
  2. Crônica
  3. Disseminada
25
Q

Clínica da histoplasmose em imunocompetentes:

A

Forma aguda: síndrome gripal + tosse seca + dispneia (geralmante autolimitado)
Forma crônica: clínica igual a tuberculose (forma restrita aos pulmões)

26
Q

Clínica da histoplasmose em imunodeprimidos:

A

Aguda: pancitopenia (por infiltração medular), encefalite
Subaguda: lesão destrutiva de órgão sólidos
Crônica: lesão cutâneo mucosa (pápulas com umbilical central)

27
Q

Tratamento histoplasmose:

A

Aguda: autolimitada (melhora em 4 semanas). Se não melhorar após 4 semanas: Itraconazol de 6-12 semanas
Crônica e disseminada: Itraconazol por 12 meses
GRAVE: Anfotericina B (itraconazol ambulatorialmente após)

28
Q

Formas clínicas da aspergilose no imunocompetente:

A
  1. Aspergilose broncopulmonar alérgica
  2. Aspergilose pulmonar crônica
29
Q

Forma clínica da aspergilose no imunodeprimido:

A

Aspergilose invasiva

30
Q

Fator de risco mais associado com aspergilose crônica:

A

Paciente com lesão pulmonar prévia (ex: cicatriz de tuberculose)

31
Q

Tratamento do aspergiloma:

A

Cirurgia +/- embolização da artéria brônquica +/- terapia fúngica

Cirurgia é necessária, pois o antifúngico não penetra no aspergiloma

Obs.: Se paciente assintomático optar por tto conservador e apenas acompanhar paciente (se cavidade aumentar de tamanho, considerar internveção)

32
Q

Qual é a terapia antifúngica de escolha nos quadros de aspergilose crônica?

A

Terapia antifúngica ad aeternum com itraconazol ou voriconazol

33
Q

Diagnóstico aspergilose invasiva:

A

Fator de risco (ex: imunossupressão) + clínica + imagem + evidência do Aspergillus (Galactomanana sérica)

34
Q

Tratamento aspergilose disseminada/grave:

A

Voriconazol + Anfotericina B
Anfotericina por 2 semanas e depois suspender e ficar apenas com voriconazol

35
Q

Qual a forma de contaminação pelo paracoco?

A

Contato com solo e restos de vegetais contaminados –> inalação do paracoco

36
Q

Formas clínica da Paracoccidioidomicose:

A
  1. Forma aguda/Juvenil (10%)
  2. Forma crônica (90%)
37
Q

Clínica da forma Juvenil da Paracoccidioidomicose:

A

Síndrome de mononucleose-like arrastada
Febre + Adenopatia generalizada (fistulização) + Hepatoesplenomegalia

Achados laboratoriais: Pancitopenia + Hiperbilirrubinemia + Anemia + Eosinofilia + Hipoalbuninemia + Hipergamaglobulinemia

38
Q

Clínica da forma crônica da Paracoccidioidomicose:

A

“Tuberculose do campo” + Acometimento cutâneo/mucoso (placas, úlceras vegetantes)

39
Q

Achado radiográfico sugestivo de Paracoccidioidomicose:

A

Infiltrado perihilar bilateral, simétrico em “Asa de Morcego”

40
Q

A microscopia direta evidenciando aspecto em “roda de leme” é característico da …

A

Paracoccidioidomicose

41
Q

Tratamento da Paracoccidioidomicose:

A

Leve/moderada: itraconazol 100-200mg/dia, 6-18 meses
Formas graves: Anfotericina B (internação) + itraconazol

Alternativa: bactrim (12-24 meses)