Síndrome diarreica Flashcards

1
Q

Diarreia crônica é aquela com duração superior a …

A

4 semanas

Aguda < 7 dias | Subaguda: 14-30 dias

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Q

Características diarreia alta:

A
  1. Perda do poder absortivo
  2. Diarreia de grande volume
  3. Baixa frequência evacuatória
  4. Sem tenesmo (tenesmo = urgência, mas não consegue evacuar)
  5. Restos alimentares
  6. Fezes com cheiro muito ruim: por conta da não absorção de gordura
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3
Q

Características diarreia baixa:

A
  1. Baixo volume
  2. Alta frequência (≥ 10/dia)
  3. Presença de tenesmo
  4. Ausência de restos alimentares
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4
Q

Indicações de ATB em paciente com diarreia aguda? Qual antibiótico de escolha?

A
  1. Necessidade de internação
  2. ≥ 6 episódios/24 horas
  3. Sangue nas fezes
  4. Febre ≥ 38,5 graus
  5. ≥ 70 anos
  6. Comorbidades: insuficiência cardíaca, imunossupressão

Ciprofloxacino 500mg 12/12h, por 3-5 dias

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5
Q

Tratamento da colite pseudomembranosa:

A

Suspender antibiótico em uso + Vancomicina 125mg 6/6h (VO, por 10-14 dias)

Alternativa: Fidaxomicina (oral)

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6
Q

Tratamento colite fulminante?

hipotensão, choque, íleo paralítico, mega cólon

A

Vancomicina 125mg 6/6h (VO 10-14 dias) + Metronidazol 500mg 8/8h (IV 10-14 dias)

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7
Q

Diagnóstico doença celíaca:

A
  1. Sorologia: anticorpo antitransglutaminase tecidual IgA
  2. EDA + Biópsia: MARSH 2 e 3 (atrofia de vilosidades + infiltrado linfocitário)
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8
Q

Parasitas que causam síndrome de Loeffler:

A

S: Strongyloides stercoralis
A: Ancylostoma duodenale
N: Necator americanus
T: Toxocara canis
A: Ascaris lumbricoides

Quadro clínico:
1. Tosse seca
2. Infiltrado pulmonar migratório
3. Eosinofilia

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9
Q

Tratamento da suboclusão intestinal por ascardíase:

A
  1. Suporte (SNG + Hidratação) + Jejum + Óleo mineral + Piperazina
  2. Após eliminação: “…bendazol”

OBS.: Piperazina não existe mais no Brasil

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10
Q

Parasitose que mais causa eosinofilia:

A

Toxocaríase

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11
Q

Diagnóstico e tratamento da toxocaríase:

A
  1. Sorologia
  2. Albendazol +/- Corticoide (para reduzir processo inflamatório)

OBS.: Não adianta fazer EPF, a larva não consegue ir para o intestino e por isso não é eliminada pelas fezes

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12
Q

Verme intestinal com forte relação com a anemia:

A

Ancylostoma duodenale / Necator americanus

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13
Q

Verme intestinal associado com sepse:

A

Strongyloides stercoralis (estrongiloidíase). Podemos ter autoinfestação e risco de sepse principalmente em pacientes imunossuprimidos. Sempre deve ter tratado empiricamente quando damos pulso terapia

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14
Q

Tratamente escolha na estrongiloidíase:

A

Ivermectina

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15
Q

Verme intestinal relacionada com prolapso retal:

A

Tricuríase / Tricocefalíase (Trichuris trichiura)

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16
Q

Clínica amebíase:

A
  1. Disenteria
  2. Ameboma: granulomas de amebas eu espessam a parede intestinal
  3. Abcesso
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17
Q

Tratamento da amebíase: forma sintomática e assintomática

A
  1. Forma assintomática: Teclosan ou Etofamida
  2. Outras formas: “…nidazol”+ Teclosan ou Etofamida

“…nidazol” (metro/sec/ti)

18
Q

Clínica giardíase:

A
  1. Clínica de má absorção
  2. Diarreia aquosa, explosiva, fétida (pode denotar esteatorreia) e com restos alimentares
19
Q

Tratamento da giardíase:

A

“…nidazol”(metro/sec/ti)

Alternativa: Albendazol 5 dias

20
Q

Tratamento medicamentoso nas DII’s na fase de remissão:

A

Remissão:
1. Corticoide
2. Derivados 5-ASA (ex: mesalazina),
3. Biológicos (ex: infliximabe)

21
Q

Tratamento medicamentoso nas DII’s na fase de manuteção:

A

Manutenção:
1.Biológicos
2.Imunomoduladores (ex: azatioprina, metotrexate, ciclosporina)
3.Derivados de 5-ASA (RCU)

22
Q

ASCA (+) e pANCA (-) = …

A

Doença de Crohn

23
Q

ASCA (-) e pANCA (+) = …

A

Retocolite ulcerativa

24
Q

Indicações cirúrgicas nas DII’s:

A
  1. Casos refratários
  2. Displasia/Câncer
  3. Complicações: megacólon, sangramento maciço, obstrução, fístula, perfuração intestinal
25
Q

Manifestações extraintestinais relacionadas com RCU:

A
  1. Eritema nodoso (indicativo de atividade da doença)
  2. Pioderma gangrenoso
  3. Colangite esclerosante
26
Q

Manifestações extraintestinais relacionadas com a Doença de Crohn:

A
  1. Eritema nodoso
  2. Artrite periférica
  3. Nefrolitíase
  4. Fístulas
27
Q

Febre de Katayama está presenta em qual doença? Quais são seus sinais e sintomas?

A
  1. Esquistossomose
  2. Febre, mialgia, hepatoesplenomegalia, adenomegalia, eosinofilia
28
Q

Tratamento esquistossomose:

A
  1. Praziquantel: pega todas as formas, melhor medicamento
  2. Opção: Oxaminique: ataca o verme adulto

Medicações dose única VO

29
Q

Principais sintomas do tumor carcinoide (5):

A
  1. Flushing cutâneo (80%): rubor facial, prurido
  2. Diarreia (76%): osmótica
  3. Hepatoesplenomegalia (71%)
  4. Lesão cardíaca (40%): estenose pulmonar, insuficiência tricúspide, estenose tricúspide
  5. Asma (< 25%): causada pela histamina
30
Q

Critérios de Roma IV para o diagnóstico de Síndrome do intestino irritável:

A

Dor abdominal recorrente, pelo menos um dia por semana nos últimos três meses, associada a 2 ou mais dos seguintes:
1. Relação com evacuação
2. Mudança na frequência das evacuações
3. Mudança na forma/consistência das fezes

31
Q

Quadro clínico de síndrome disabsortiva, artralgia e mioarritmias oculomastigatória pensar em …

A

Doença de Wipple

32
Q

Tratamento doença de Wipple:

A

Ceftriaxona IV 14 dias —> Bactrim por 1 ano

33
Q

Principais classes de antimicrobianos relacionados com colite pseudomembranosa:

A

Clindamicina, quinolonas e cefalosporinas

34
Q

Diarreia osmótica: características principais (clínica, agente…)

A
  1. Dano a mucosa intestinal
  2. Acúmulo intraluminal de solutos (lactose)
  3. Clínica: dor, distensão abdominal (pelos gazes), hiperemia perianal, fezes explositvas e ácidas
  4. Agentes: rotavírus
  5. MELHORA COM JEJUM
35
Q

Diarreia secretória: características principais (clínica, agentes…)

A
  1. Sem lesão de mucosa / adesão da bactéria que libera toxina
  2. Diarrea aquosa, volumosa, sem sangue ou leucócitos
  3. NÃO MELHORA COM JEJUM
  4. Agentes: cólera, E. coli (ETEC)
36
Q

Diarreia inflamatória (disenteria): características principais (clínica, agentes…)

A
  1. Invasão da mucosa e submucosa, induzindo a processo inflamatório
  2. Diarreia muco-sanguinolenta, febre, calafrios e mal-estar
  3. Agentes: Shigella, E. coli hemorrágica, Salmonella
37
Q

Tratamento desidratação Plano A:

A
  1. Aumentar ingesta hídrica
  2. Após cada evacuação diarreica: SRO
  3. Manter dieta habitual
  4. Zinco 1x dia por 10-14 dias em menores de 5 anos (< 6 meses: 10mg/dia | > 6 meses: 20mg/dia)
38
Q

Tratamento desidratação Plano B:

A
  1. Tratar na unidade de saúde com hidratação VO
  2. SRO: 50-100ml em 4-6 horas
  3. Aleitamento materno liberado, mas o retorno da alimentação somente após hidratação
39
Q

Tratamento desidratação Plano C:

A
  1. Hidratação endovenosa: fase de expansão (SF 0,9% ou RL)
  2. Iniciar SRO quando o paciente for capaz de ingerir líquidos (cerca de 2-3 horas após início da expansão, concomitantemente ao soro venoso)
  3. Soro de manutenção + Reposição: até paciente com condições de se manter apenas com SRO
  4. Reintroduzir a alimento e o aleitamento maternos quando melhora da desidratação e pacientes estiver hemodinamicamente estável
40
Q

Fase de expansão no plano C de desidratação: quantidade e duração de cada etapa de acordo com a faixa etária

A
41
Q

Agente mais comum associado com diarreia aguda em crianças (…) e adultos (…)

A

Crianças: Rotavírus
Adultos: Norovírus