Idoso E Obesidade Flashcards

(5 cards)

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Q

AVALIAÇÃO DO IDOSO

A

Perfeito, Caio. Agora vamos explorar com profundidade e didatismo máximo o conteúdo desse slide sobre Avaliação do Idoso, tema essencial tanto em clínica médica quanto em saúde coletiva, geriatria e atenção primária. Referências principais: Ministério da Saúde (Caderneta da Pessoa Idosa, Caderno de Atenção Básica nº 19), Tratado de Geriatria e Gerontologia (Freitas e Py), Harrison’s e UpToDate.

AVALIAÇÃO DO IDOSO

“34% dos ≥60 anos têm dificuldades funcionais”
• Dados do Ministério da Saúde e IBGE apontam que 1 em cada 3 idosos apresenta limitação funcional — dificuldade em realizar atividades da vida diária (AVDs), como se vestir, tomar banho ou se locomover.

Atrofia Cerebral (ou atrofia cerebral relacionada à idade)
• Refere-se à perda progressiva de volume cerebral, especialmente em regiões frontais e temporais.
• A velhice saudável pode ter algum grau disso sem que haja demência.
• Mas pode predispor a síndromes geriátricas como quedas e perda de cognição.

“Fenômeno de iceberg”
• Refere-se à subnotificação e subvalorização dos sintomas no idoso.
• Idoso e cuidador tendem a atribuir tudo ao envelhecimento, e não a doenças tratáveis.
• Os médicos também têm dificuldade em reconhecer doenças geriátricas específicas (ex: sarcopenia, depressão, delirium).

AGA – Avaliação Geriátrica Ampla

  1. Avaliação tradicional baseada na queixa principal
    • Limitação: o idoso frequentemente não relata tudo, pois não considera relevante ou acha que “é da idade”.
    • Por isso a AGA é fundamental.
  2. Objetivos da AGA:
    • Avaliar funcionalidade, qualidade de vida, capacidades cognitivas, riscos de queda, nutrição, etc.
  3. Ferramentas: escalas e testes padronizados
  4. Os “7 Is” da geriatria:

São síndromes geriátricas comuns e potencialmente reversíveis:
1. Instabilidade postural (quedas)
2. Insuficiência familiar, comunicativa e cognitiva (isolamento, negligência, demência)
3. Imobilidade (acamamento, sarcopenia)
4. Incontinência esfincteriana (urina e fezes)
5. Iatrogenia (efeitos adversos de medicamentos)
6. Incapacidade funcional
7. Insônia (ou distúrbios do sono)

Envelhecimento saudável:
• Foco na manutenção da funcionalidade e da capacidade intrínseca (conceito da OMS que integra capacidades físicas e mentais de um indivíduo).

ICOPE – Integrated Care for Older People (OMS)
• Avaliação ampla, estruturada e sistemática da saúde do idoso, voltada à atenção primária.
• 6 domínios centrais:
1. Cognição
2. Má nutrição
3. Depressão
4. Mobilidade
5. Visão
6. Audição

Força de preensão manual
• Indicador de sarcopenia e desfechos adversos (queda, hospitalização, mortalidade).
• Feita com dinamômetro – 3 medidas na mão dominante.
• Corte para sarcopenia:
• Homens < 27 kg
• Mulheres < 16 kg

IVCF-20 (Índice de Vulnerabilidade Clínica Funcional – 20 itens)
• Instrumento validado no Brasil com 20 perguntas.
• Avalia o idoso como um todo: memória, humor, mobilidade, comunicação, AVDs, medicamentos etc.
• Classifica em vulnerável, potencialmente vulnerável e robusto.

Caderno de Envelhecimento do MS – Avaliação Multidimensional Rápida
• Documento oficial com orientações para profissionais da atenção básica.
• Inclui avaliação de:
• Nutrição
• Visão e audição
• Atividade sexual
• Humor e cognição
• Quedas e ambiente domiciliar
• Incontinência
• AVDs, MS (mobilidade superior), MI (mobilidade inferior) e suporte social

Caderneta da Pessoa Idosa
• Documento pessoal do idoso para registro de saúde ao longo do tempo.
• Inclui:
• Uso de medicamentos (polifarmácia): 5 ou mais fármacos crônicos = risco.
• Avaliação nutricional (MNA = Mini Nutritional Assessment):
• Dobradura da panturrilha: se < 31 cm, indica massa muscular baixa (MIE).
• Melhor medida no SUS.

Resumo Integrativo
• Objetivo central da avaliação do idoso: preservar a funcionalidade e prevenir síndromes geriátricas.
• Ferramentas como AGA, IVCF-20 e ICOPE devem ser aplicadas rotineiramente em idosos na APS.
• A fragilidade é mais importante que a idade cronológica.

Se quiser, posso montar um resumo condensado para revisão pré-prova dessa parte também. Quer que eu siga para o próximo tema ou preferes esse resumão agora?

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Q

OBESIDADE

A

Perfeito, Caio! Vamos agora destrinchar esse slide sobre obesidade, um tema que costuma aparecer tanto em provas teóricas quanto em estações práticas ou discursivas. A explicação aqui vai ser aprofundada, integrando fisiopatologia, clínica e abordagem, com base em fontes como Harrison’s, Endocrinologia Clínica (Katz), SBEM, SBEMOB e UpToDate.

OBESIDADE

  1. Epidemiologia
    • EUA: 1 em cada 3 pessoas é obesa — dado da CDC. No Brasil, as taxas estão se aproximando rapidamente, com crescimento entre adolescentes e adultos.
    • Obesidade foi reconhecida como doença em 2013 por associações como a AMA (American Medical Association), reforçando o caráter crônico, recidivante e multifatorial.

  1. Preconceito médico
    • Cerca de 40% dos pacientes obesos relatam experiências de preconceito em consultas. Isso dificulta o acesso ao cuidado e o sucesso terapêutico.
    • Estigma interfere na adesão, gera sofrimento psíquico e pode levar à negligência de queixas clínicas.

  1. Conceito
    • A obesidade não é só excesso de peso — é uma disfunção do tecido adiposo.
    • Tem consequências metabólicas (resistência à insulina, dislipidemia), biomecânicas (apneia, artrose) e sociais (estigma, exclusão).
    • É uma doença crônica, ou seja, sem cura definitiva, com tendência à recidiva e que exige abordagem contínua e multifatorial.

DIAGNÓSTICO

Feito via IMC (índice de massa corporal):
• Fórmula: peso (kg) / altura² (m²)
• Limitações:
• Não diferencia massa magra de gordura
• Pode subestimar o risco em pessoas com sarcopenia e superestimar em atletas
• Não avalia composição corporal

Classificação (OMS e Ministério da Saúde):
• 25 a 29,9: Sobrepeso
• 30 a 34,9: Obesidade grau I
• 35 a 39,9: Obesidade grau II
• 40+: Obesidade grau III (mórbida)

A classificação é útil para rastreamento, mas não substitui avaliação clínica completa.

FISIOPATOLOGIA

Dividida em três grandes frentes:

  1. Ambiente (comportamental e cultural):
    • Dietas hipercalóricas, sedentarismo, ritmo circadiano alterado.
    • Fatores familiares, socioeconômicos e urbanização.

  1. Imune (obesidade como estado inflamatório crônico):
    • O tecido adiposo é imunoativo, produzindo várias citocinas.
    • Há um desequilíbrio entre fatores anti-inflamatórios e pró-inflamatórios.
    Mecanismos principais:
    • Leptina:
    • Hormônio da saciedade.
    • Na obesidade há leptina alta, mas o corpo está dessensibilizado a ela.
    • Citocinas inflamatórias:
    • PCR (proteína C reativa): marcador de inflamação.
    • IL-6, TNF-alfa: promovem resistência à insulina.
    • Ativação da via alternativa do complemento.
    • Macrófagos do tecido adiposo:
    • Mudam do perfil anti-inflamatório (M2) para pró-inflamatório (M1).
    • Isso contribui para resistência insulínica e disfunção endotelial.

  1. Endócrino (alterações hormonais):
    • Síndromes endócrinas que causam obesidade secundária:
    • Síndrome de Cushing (excesso de cortisol): obesidade centrípeta, fraqueza muscular, estrias violáceas.
    • Acromegalia (excesso de GH): resistência à insulina e obesidade.
    • Hipotireoidismo NÃO causa obesidade:
    • Pode levar a ganho de peso leve, por acúmulo de líquido intersticial, não gordura.

Resumo de pontos essenciais para a prova:
• Obesidade é doença crônica, inflamatória e multifatorial.
• Diagnóstico é clínico, baseado no IMC, mas com limitações.
• A fisiopatologia envolve sistema imune, metabólico e hormonal.
• Importante distinguir obesidade primária de causas secundárias.

Se quiser, posso te montar um quadro comparativo entre causas primárias x secundárias, ou seguir para o próximo slide! O que prefere?

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Q

Síndrome Metabólica (SM)

A

Perfeito, Caio! Vamos agora explicar detalhadamente o conteúdo desse slide sobre Síndrome Metabólica, um tema super recorrente em provas de clínica médica, cardiologia, endocrinologia e atenção primária. A fonte principal dessa definição é o NCEP-ATP III (National Cholesterol Education Program – Adult Treatment Panel III), além do Harrison’s, SBEM, SBC, UpToDate.

Síndrome Metabólica (SM)

Definição geral
• Conjunto de alterações metabólicas e hemodinâmicas que aumentam o risco cardiovascular e de diabetes tipo 2.
• O diagnóstico é clínico, baseado em critérios objetivos.
• Estão presentes principalmente em pessoas com resistência à insulina e obesidade abdominal.

Critérios diagnósticos (NCEP-ATP III)

Diagnóstico = presença de 3 ou mais dos 5 critérios abaixo:

  1. Glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL
    • Antigamente era ≥ 110 mg/dL, mas os valores foram atualizados.
    • Acima de 100 mg/dL já é considerado pré-diabetes, e um marcador precoce de resistência à insulina.

  1. Pressão arterial ≥ 130x85 mmHg
    • Valores abaixo da definição de HAS (140x90), mas já indicam alteração hemodinâmica precoce.
    • Insulina normalmente estimula óxido nítrico (NO), que causa vasodilatação.
    • Na resistência insulínica, esse efeito se perde → vasoconstrição, o que contribui para o aumento da PA.

  1. Circunferência abdominal aumentada
    • Índice de obesidade central (visceral) — o mais correlacionado à resistência à insulina.
    • Ponto de corte:
    • ≥ 88 cm em mulheres
    • ≥ 102 cm em homens
    • Povos asiáticos: limiares menores (≥ 80 cm ♀, ≥ 90 cm ♂), pois têm maior risco cardiometabólico com menor acúmulo de gordura.

  1. Triglicerídeos ≥ 150 mg/dL
    • Hipertrigliceridemia é uma das alterações lipídicas mais características da síndrome metabólica.
    • Resulta do excesso de VLDL e redução da degradação de TG pelo fígado.
    • Também presente em resistência à insulina e obesidade visceral.

  1. HDL baixo
    • HDL é o colesterol “protetor”.
    • Critérios:
    • < 50 mg/dL em mulheres
    • < 40 mg/dL em homens
    • O HDL costuma estar baixo na síndrome metabólica, em parte por aumento da atividade da CETP (proteína de troca colesteryl-éster/triglicerídeo).

Observação: Dislipidemia da SM
• A dislipidemia da síndrome metabólica é chamada de “aterogênica” e apresenta o seguinte perfil:
• ↑ Triglicerídeos (TG) → destaque importante!
• ↑ LDL (pequenas e densas – mais aterogênicas)
• ↓ HDL

Essa combinação é altamente associada à formação de placas ateroscleróticas, mesmo que o LDL total não esteja tão alto.

Resumo importante para a prova:
• SM é diagnosticada com 3 de 5 critérios, e cada um pode ser rastreado em consulta de atenção primária.
• Está fortemente associada a:
• Doença cardiovascular
• Diabetes tipo 2
• Esteatose hepática
• Abordagem: mudança de estilo de vida é pilar central (atividade física, perda de peso, dieta hipocalórica).
• Medicamentos podem ser indicados conforme alteração presente: metformina, estatinas, anti-hipertensivos.

Posso seguir com o próximo slide se quiser! Se preferir, posso montar um resumo comparativo com Síndrome Metabólica vs Obesidade vs Dislipidemia. O que acha melhor agora?

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Q

Consequências da Obesidade

A

Perfeito, Caio! Vamos fechar esse bloco com uma explicação completa, clínica e aprofundada das consequências da obesidade, conforme esse último slide. Esse tipo de conteúdo costuma ser cobrado tanto em provas objetivas quanto em questões discursivas que pedem raciocínio fisiopatológico e impacto sistêmico. Fontes: Harrison’s, Endocrinologia Clínica (Katz), UpToDate, Diretrizes da SBEM e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

Consequências da Obesidade

A obesidade é um fator de risco independente para uma série de doenças metabólicas, endócrinas, respiratórias, psiquiátricas e oncológicas.

  1. Risco cardiovascular aumentado: DM2, IAM
    • A resistência à insulina e o estado inflamatório crônico favorecem o desenvolvimento de:
    • Diabetes tipo 2
    • Dislipidemia aterogênica
    • Hipertensão arterial
    • Doença arterial coronariana (IAM, AVC)

O risco cardiovascular é maior quanto maior o IMC e a circunferência abdominal.

  1. Esteatose hepática (NAFLD – Doença hepática gordurosa não alcoólica)
    • Principal causa de doença hepática crônica em países ocidentais.
    • Vai de esteatose simples até esteato-hepatite (NASH), podendo evoluir para cirrose e hepatocarcinoma.
    • Associada a:
    • Resistência à insulina
    • Hipertrigliceridemia
    • Inflamação sistêmica

  1. Apneia obstrutiva do sono (AOS)
    • A obesidade aumenta o volume de tecidos moles (lingua, faringe, glote) → colabamento das vias aéreas superiores durante o sono.
    • Também ocorre:
    • Protusão da língua
    • Deposição de gordura cervical e retrofaríngea
    • Redução do calibre da via aérea (↓ VA)

Leva a sonolência diurna, risco cardiovascular, arritmias, hipertensão resistente.

  1. Ansiedade e depressão
    • Relação bidirecional:
    • Obesidade aumenta risco de transtornos do humor.
    • Transtornos psiquiátricos podem contribuir para o ganho de peso.
    • Estigma social, baixa autoestima e fracassos terapêuticos agravam o quadro.

  1. Infertilidade

Mulheres:
• Obesidade é associada à síndrome dos ovários policísticos (SOP):
• Hiperandrogenismo
• Anovulação
• Irregularidade menstrual
• Resistência insulínica

Homens:
• Pode causar hipogonadismo hipogonadotrófico funcional:
• Diminuição da testosterona e do LH/FSH
• Redução da espermatogênese
• Impotência e perda de libido

  1. Câncer
    • Obesidade está associada a vários tipos de câncer, como:
    • Cólon
    • Mama (pós-menopausa)
    • Endométrio
    • Rim
    • Fígado
    • Esôfago

Mecanismos envolvidos:
• Inflamação crônica (pré-inflamatório)
• Alterações hormonais (ex: ↑ estrogênio periférico em gordura visceral)
• Redução da proteção imunológica
• Encurtamento acelerado dos telômeros:
• Indicador de envelhecimento celular e dano oxidativo.
• Aumenta risco de mutações e câncer.

Resumo clínico importante para a prova:
• A obesidade não é só estética — ela afeta quase todos os sistemas.
• Suas consequências clínicas vão além do diabetes e incluem apneia, infertilidade, doença hepática e câncer.
• A abordagem clínica deve ser multidisciplinar, com foco em prevenção de complicações.

Se quiser, posso agora te montar um resumão integrando todos os slides até aqui (obesidade, síndrome metabólica, avaliação do idoso, dislipidemia, SCA etc) para revisão geral de prova. Quer isso agora?

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Tratamento da Obesidade

A

Perfeito, Caio! Esse último slide é crucial — trata do tratamento da obesidade, tema cobrável em praticamente qualquer prova de clínica, preventiva e endocrinologia. A seguir, te explico cada item com profundidade clínica e atualizada, com base em UpToDate, Diretrizes da SBEM, Diretriz Brasileira de Obesidade 2022, Harrison’s e evidências recentes.

Tratamento da Obesidade

  1. Alimentação (mudança de padrão alimentar)
    • Deve ser individualizada e supervisionada por nutricionista, focada em:
    • Hortaliças, frutas, cereais integrais, leguminosas.
    • Redução de alimentos inflamatórios:
    • Açúcares simples
    • Gorduras saturadas
    • Ultra processados
    • Álcool
    • Evitar picos de insulina e excesso calórico.
    • Fontes de proteína magra (ovos, leguminosas, carnes magras) são recomendadas para manutenção de massa magra.

  1. Exercício físico
    • Mínimo de 150 min/semana, com intensidade moderada.
    • Melhora:
    • Sensibilidade à insulina
    • Risco cardiovascular
    • Composição corporal
    • Tem efeito limitado no peso isoladamente, mas essencial para manutenção e prevenção de regain.

  1. Tratamento farmacológico

Indicação:
• IMC ≥ 30, ou
• IMC ≥ 27 com comorbidades (DM2, SAOS, HAS, dislipidemia, etc.)

Principais fármacos aprovados no Brasil:

a) Orlistate
• Inibe a lipase intestinal → impede absorção de gordura.
• Efeitos adversos (EA): diarreia gordurosa, gases, urgência fecal (aumenta com ingestão de gordura).
• Melhora discreta (5% perda de peso em média).

b) Sibutramina
• Análogo de anfetamina, age como anorexígeno (↑ serotonina, dopamina, noradrenalina).
• Contraindicada em cardiopatas.
• EA: hipertensão, taquicardia, insônia, cefaleia, boca seca.
• Ainda usada no Brasil, mas com muitas restrições.

c) Cloridrato de naltrexona + bupropiona (Contrave)
• Atua no sistema mesolímbico (compulsão e recompensa).
• Reduz apetite e comportamento compulsivo.
• Mais eficaz em pacientes com compulsão alimentar.

d) Agonistas de GLP-1 (análogos de incretinas)
• Agem aumentando saciedade, retardando esvaziamento gástrico, inibindo secreção de glucagon.
• Principais:
• Liraglutida (diária): perda média de 5–10% do peso.
• Semaglutida (Ozempic, semanal):
• Muito mais potente.
• Perda de peso: até 15%.
• Dose: até 2,4 mg/semana.
• Tirzepatida (Mounjaro, semanal):
• Ação em GLP-1 + GIP.
• Perda de até 20% da massa corporal.
• Resultados comparáveis à cirurgia bariátrica.

Custo elevado, mas são os medicamentos mais eficazes disponíveis hoje.

  1. Cirurgia bariátrica

Indicações:
• IMC ≥ 40, ou
• IMC ≥ 35 com comorbidades graves

Tipos principais:

a) Gastrectomia vertical (sleeve gástrico)
• Remove parte do estômago (curvatura maior).
• Restritiva, reduz grelina.
• Menos invasiva, menos complicações.

b) Bypass gástrico (Y-de-Roux)
• Mais feito no Brasil.
• Remove grande parte do estômago e desvia alimento diretamente para o intestino delgado.
• Efeitos:
• Restrição + má absorção leve
• Melhora mais rápida do DM2
• Mais eficaz a longo prazo
• Risco de deficiências nutricionais (necessita acompanhamento rigoroso)

Resumo prático de prova:
• Base do tratamento: dieta + exercício + acompanhamento contínuo.
• Medicamentos:
• Agonistas de GLP-1 são a nova linha de frente.
• Sibutramina é potente mas restrita.
• Cirurgia:
• Indicada para obesidade grave e comorbidades.
• Bypass é o procedimento-padrão, mas sleeve cresce em popularidade.

Se quiser, Caio, posso agora montar aquele resumão integrativo com os principais pontos de todos os slides, pronto pra tua revisão final de prova. Quer que eu faça isso?

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