Síndromes febris, endocardite infecciosa e hepatoesplenomegalia febril Flashcards

- leptospirose - malária - hepatoesplenoo febril: calazar, (159 cards)

1
Q

Agente etiológico da leptospirose

A

Espiroqueta → leptospira interrogans

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2
Q

Tipo de notificação da leptospirose

A

Compulsória → imediata

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3
Q

Principal reservatório da leptospirose

A

Roedores

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4
Q

2 mecanismos fisiopatológicos da leptospirose

A
  1. vasculite infecciosa
  2. disfunção celular
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5
Q

Período de incubação da leptospirose

A

1-30 dias

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6
Q

2 fases clínicas da leptospirose

A
  1. precoce → anictérica
  2. tardia → icterohemorrágica
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7
Q

3 manifestações clínicas da forma anictérica da leptospirose

A
  1. febre alta
  2. mialgia
  3. cefaleia
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8
Q

Complicação neurológica + comum da forma anictérica de leptospirose

A

Meningite asséptica → curso benigno

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9
Q

Tríade da sd. de Weil

A
  1. hemorragia
  2. IRA
  3. icterícia
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10
Q

Principal causa de morte em pacientes com leptospirose

A

Hemorragia pulmonar

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11
Q

2 características da IRA da leptospirose

A
  1. não-oligúrica
  2. hipocalêmica
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12
Q

Bilirrubina que pode estar ↑ na leptospirose

A

Fração direta

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13
Q

Sítio de dor que fala muito a favor de leptospirose

A

Em panturrilhas

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14
Q

2 métodos para diagnóstico de leptospirose na fase precoce

A
  1. cultura
  2. PCR
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15
Q

2 métodos para diagnóstico de leptospirose na fase tardia

A
  1. IgM
  2. Microaglutinação
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16
Q

V ou F: nenhum teste sorológico costuma ser (+) nos primeiros 7 dias da leptospirose

A

Verdadeiro.

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17
Q

(leptospirose)

A
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18
Q

2 ATB para formas leves de leptospirose

A
  1. amoxicilina
  2. doxiciclina
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19
Q

2 ATB para formas graves de leptospirose

A
  1. penicilina cristalina
  2. ceftriaxone
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20
Q

Cite 1 medida que muda prognóstico na leptospirose

A

Hemodiálise precoce < 4-6h

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21
Q

Quimioprofilaxia pré-exposição de leptospirose

A

Doxiciclina 200mg/semana

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22
Q

2 grupos que se contraindica uso de doxiciclina

A
  1. < 9 anos
  2. grávidas
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23
Q

2 achados de LAB que me fazem suspeitar de leptospirose

A
  1. CPK ↑
  2. K ↓
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24
Q

Agente etiológico + grave de malária

A

Falciparum

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25
Agente etiológico + raro de malária
Malariae
26
Agente etiológico + comum de malária
Vivax
27
Quando a notificação da malária é imediata?
Extra-amazônica
28
Vetor da malária
Anopheles darlingi
29
Comorbidade que protege contra formas graves de malária
Hemoglobinopatias
30
Plasmodium vivax pode aparecer na forma hipnozoíta. Aloja-se em qual órgão?
Fígado
31
Característica da febre na malária
Cíclica → terçã ou quartã
32
3 manifestações + características de malária
1. anemia 2. febre 3. hepatoespleno
33
Diagnóstico? 1. área endêmica de malária 2. infecções recorrentes
Sd. da esplenomegalia tropical
34
Melhor exame para diagnóstico de malária
Gota espessa
35
TTO para P. vivax
Cloroquina + primaquina
36
TTO para P. falciparum
Artemeter (artesunato) + lumefatrina
37
Fármaco usado para TTO das formas hipnozoítas da malária
Primaquina
38
2 cardiopatias congênitas que ↑ risco de endocardite
1. CIV 2. T4F
39
2 agentes etiológicos que não precisam de lesão prévia para gerar endocardite
1. S. aureus 2. fungos
40
O que é mais comum na endocardite: estenose ou insuficiência valvar?
Insuficiência
41
Cite 3 fenônemos vasculares na endocardite
1. petéquias 2. lesões de Janeway 3. êmbolos sépticos
42
Cite 3 fenômenos imunológicos na endocardite
1. manchas de Roth 2. nódulos de Osler 3. glomerulonefrite
43
Nome do aneurisma relacionado com endocardite
Aneurisma micótico
44
2 principais agentes etiológicos de endocardite de valva nativa
1. S. aureus 2. Streptococo viridans
45
Agente etiológico de endocardite que cursa com grandes vegetações + risco alto de embolia sistêmica
S. aureus
46
Agente etiológico + comum de endocardite subaguda
S. viridans
47
Tempo de maior risco para desenvolver endocardite após cx de troca valvar
Primeiros 6-12 meses
48
Principal agente etiológico de endocardite em usuários de drogas
S. aureus → MRSA
49
Valva cardíaca que o envolvimento isolado é comum na endocardite de usuários de drogas
Tricúspide
50
Quantidade de hemoculturas que deve ser coletada para diagnóstico de EI
3 amostras
51
Melhor ECO para diagnóstico de EI
Trans-esofágico
52
V ou F: para diagnóstico de EI, pode suspender ATB e reculturar se paciente estável
Verdadeiro → importante coletar sem uso de ATB
53
Critérios de Duke
54
3 formas de dar diagnóstico definitivo de endocardite
1. 2 critérios maiores 2. 5 menores 3. 1 maior e 3 menores
55
Tempo de TTO na endocardite de valva nativa
2-6 semanas
56
Tempo de TTO na endocardite de valva protética
No mínimo 6 semanas
57
Situação em que se usa a rifampicina para TTO de EI por S. aureus
Se for na valva protética
58
Quando considerar o D0 do TTO de EI?
1ª hemocultura negativa
59
TTO empírico de EI de valva nativa
Ampi + oxa + genta
60
TTO empírico de EI valva protética > 1 ano
= valva nativa
61
TTO empírico de EI valva protética < 1 ano
Vanco + genta + rifampicina
62
Momento para iniciar ATB na EI se paciente estável
Aguardar resultado de hemoculturas
63
Momento para iniciar ATB na EI se paciente instável
Colher culturas + iniciar TTO empírico
64
Tamaho da vegetação na EI que confere maior risco de embolia
10mm
65
% de vegetações que mantém tamanho após 3 meses de TTO da EI
50%
66
% de vegetações que aumentam tamanho após 3 meses de TTO da EI
25%
67
Cite 2 cardiopatias congênitas que indicam profilaxia de EI
1. cianótica não reparada 2. reparada com material protético
68
Principal procedimento que tem indicação de profilaxia de EI
Dentários
69
2 opções de paciente tem alergia à penicilina → profilaxia de EI
1. azitromicina 2. clindamicina
70
Forma do Plasmodium que quando erradicado melhora o quadro clínico
Merozoítas
71
Posição que sensibiliza o exame palpatório do baço
Schuster
72
Espaço que deve ser realizada a percussão do baço
Traube
73
Definição de esplenomegalia pelo USG de abdome
Acima de 13cm
74
Definição de esplenomegalia pela TC de abdome
Acima de 10cm
75
Classificação de Boyd-1 grau 1
Baço sob o RCE
76
Classificação de Boyd-1 grau 2
Abaixo do RCE < 4cm
77
Classificação de Boyd-1 grau 3
Ao nível da CU
78
Classificação de Boyd-1 grau 4
Abaixo da CU > 8cm
79
Nome da classificação para esplenomegalia
Boyd-1
80
Peso do baço que define uma esplenomegalia gigante
Acima de 1kg
81
Tamanho do baço que define uma esplenomegalia gigante
Acima de 8cm do RCE
82
Melhor método para analisar tamanho do fígado
Percussão
83
Definição de hepatomegalia leve
13-16cm
84
Definição de hepatomegalia moderada
16-19cm
85
Definição de hepatomegalia grave
Maior que 19cm
86
Definição de sd. "mono-like"
Febre + linfadenomegalia
87
2 dças de depósito que podem cursar com hepatoesplenomegalia
1. dça de Gaucher 2. hemocromatose
88
2 dças de depósito que podem cursar com hepatoesplenomegalia
1. dça de Gaucher 2. hemocromatose
89
2 dças de depósito que podem cursar com hepatoesplenomegalia
1. dça de Gaucher 2. hemocromatose
90
Doença + comum da classe das glicoesfingolipidose
Doença de Gaucher
91
Agente etiológico do calazar
Leishmania infantum/chagasi
92
Tipo de notificação do calazar
Compulsória
93
Incubação do calazar
10 dias a 2 anos
94
Média de incubação do calazar
2-6 meses
95
Sexo que tem maior risco de adoecimento por calazar
Masculino
96
Idade que tem maior risco de adoecimento por calazar
Abaixo de 10 anos
97
4 locais que a Leishmania se deposita no organismo
1. baço 2. fígado 3. medula óssea 4. linfonodos
98
Forma do Leishmania chagasi presente no ser humano
Forma amastigota → sem flagelo
99
2 vetores do calazar
1. Lutzomya longipalpis 2. Lutzomya cruzi
100
3 fases do quadro clínico do calazar
1. inicial 2. de estado 3. final
101
Como # a forma aguda de esquistossomose da fase inicial do calazar?
Calazar → fase inicial não há eosinofilia
102
Principal forma clínica do calazar cobrada em provas
De estado
103
2 causas de óbito no período final do calazar
1. sangramento 2. infecção bacteriana
104
Consequência laboratorial da desnutrição em pacientes com calazar
↓ albumina
105
Alteração dos glóbulos brancos característica de calazar
Hipergamaglobulinemia policlonal
106
2 métodos para diagnóstico de calazar
1. imune 2. parasitológico
107
Problema dos métodos imunes de diagnóstico de calazar
Indica contato, mas não doença ativa
108
Teste rápido com boa sensibilidade e especificidade para calazar
rK-39
109
Exame que é como se fosse o PPD da leishmaniose visceral
Teste de Montenegro
110
Reação de Montenegro depende de qual resposta imune?
Th1
111
Padrão ouro para diagnóstico de calazar
Punção esplênica
112
Método diagnóstico de escolha de calazar
Método parasitológico → identificação de formas amastigotas
113
Fármaco de 1ª escolha para calazar
Antimônio pentavalente → glucantime
114
2 alterações do ECG causadas pelo glucantime
1. ↑ intervalo QT 2. achatamento da onda T
115
Forma do protozoário que o glucantime atua
Amastigotas
116
Principal efeito colateral do glucantime
Cardiotoxicidade
117
Grupo de paciente que tem contraindicação ao uso do glucantime
Grávidas
118
Valor do intervalo QT que contraindica uso do glucantime
Acima de 450ms
119
Fármaco + efetivo para calazar
Anfotericina B
120
Motivo pelo qual o glucantime é + eficaz para o calazar
Atua nas formas amastigotas e promastigotas
121
Característica da IRA causada pela anfotericina B
IRA hipocalêmica
122
2 critérios clínicos de cura do calazar
1. afebril no 5º dia 2. ↓ hepatoespleno
123
1 critério laboratorial de cura do calazar
Melhora hematológica
124
Seguimento ambulatorial do calazar
3, 6 e 12 meses
125
Achado?
Formas amastigotas da Leishmania
126
Principal forma de transmissão da Dça de Chagas
Via oral → açaí
127
3 formas da Dça de Chagas "determinada"
1. cardíaca 2. digestiva 3. cardiodigestiva
128
Forma clínica + comum de Dça de Chagas
Forma indeterminada → assintomático
129
Nome do sinal: edema bipalpebral, elástico, indolor, de início brusco, coloração róseo violáceo das pálpebras.
Sinal de Romanã → dça de Chagas
130
% de ocorrência de cardiomiopatia chagásica na forma crônica
30%
131
% de ocorrência de forma digestiva na forma crônica de Dça de Chagas
10% → megaesôfago
132
3 indicações de TTO da dça de Chagas
1. aguda 2. crônica recente < 12 anos 3. congênita
133
Fármaco de 1ª linha para Dça de Chagas
Benzinidazol
134
Fármaco de 2ª linha para Dça de Chagas
Nifurtimox → grávidas
135
Cite 1 contraindicação ao uso do benzinidazol
Grávidas
136
Principal determinante da gravidade da esquistossomose
Carga parasitária
137
Pico da carga parasitária da esquistossomose
10-15 anos
138
Hospedeiro intermediário na esquistossomose
Caramujo (Biomphalaria)
139
Hospedeiro definitivo na esquistossomose
Homem
140
2 veias que os vermes adultos do Shistossoma habitam
1. veias mesentéricas 2. plexo venoso pélvico
141
Nome da larva da esquistossomose
Miracídio
142
Patogênese principal da esquistossomose
Reação imunológica aos ovos retidos
143
Epônimo da fibrose periportal causada pela esquistossomose
Fibrose de Symmers
144
Forma para diagnóstico da fibrose na esquistossomose
USG abdominal
145
Tipo de notificação da esquistossomose
Notificação compulsória → em áreas endêmicas e não endêmicas
146
Tipo de dermatite da fase aguda de esquistossomose
Dermatite cercariana → prurido do nadador
147
Tríade da febre de Katayama
1. febre 2. hepatoespleno 3. eosinofilia
148
Grupo de paciente que + comumente apresenta forma aguda de esquistossomose
Habitantes de áreas não endêmicas
149
Manifestação da forma neurológica de esquistossomose
Mielite transversa
150
Manifestação da forma pulmonar de esquistossomose
Hipertensão pulmonar
151
Manifestação da forma renal de esquistossomose
GNMP do tipo 1
152
Forma clínica + grave de esquistossomose
Forma hepatoesplênica
153
Tempo que demora para postura de ovos após infecção na esquistossomose
4-6 semanas
154
Padrão-ouro para diagnóstico de esquistossomose
Método direto → EPF, biópsia da mucosa retal
155
Fármaco disponibilizado pelo SUS para esquistossomose
Praziquantel
156
Estágio da esquistossomose que o praziquantel não atua de forma efetiva
Estágios iniciais → primeirios 15 dias
157
Fármaco adicional em casos agudos graves de esquistossomose → febre de Katayama
Corticoide
158
2 formas de realizar controle de cura parasitológico de esquistossomose
1. 3 EPF 2. biópsia retal (-)
159
V ou F: nas varizes esofágicas causadas por esquistossomose, deve-se realizar profilaxia 1ª
Falso → nesses casos não se indica