Epilepsia Flashcards

1
Q

Qual o agente etiológico da Neurocisticercose?

A

Larva da taenia solium (porco)

Ingestão do ovo (verduras, água…)

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2
Q

Qual o ciclo da taenia solium causando Teníase?

A

Carne com cisticerco -> intestino -> verme adulto -> ovo nas fezes -> ambiente -> porco contaminado (larva se deposita no músculo) -> homem ingere carne com cistecerco

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3
Q

Qual o ciclo da taenia solium causando neurocisticercose?

A

Carne com cisticerco -> intestino -> verme adulto -> ovos nas fezes -> ambiente -> pessoa contaminada -> neurocisticercose

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4
Q

Qual o quadro clínico da neurocisticercose?

A

Variada, a depender da área que está localizada (fraqueza, hidrocefalia…)
mas a mais frequente são as crises epilépticas

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5
Q

Como é feito o diagnóstico de neurocisticercose?

A

Neuroimagem (TC, RM….)
Testes imunológicos
líquor: eosinofilia
Tratamento: Albendazol e/ou praziquantel (múltiplas lesões, usar os 2 anti-helmínticos)
+ corticoide (para reduzir a resposta inflamatória com a morte dos parasitas, iniciar antes do albendazol)

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6
Q

Qual a definição de epilepsia?

A

≥ 2 crises não provocadas (sem hiponatremia, meningite, TCE… etc)
Ou 1 crise não provocada com chance alta de recorrência
Ou síndrome epiléptica

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7
Q

O que é crise epiléptica?

A

Atividade neuronal cerebral anormal e excessiva

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8
Q

Quais as etiologias das crises epilépticas por faixa etária?

A
Distribuição bimodal (infância e idoso)
Neonatal: anóxia, doenças congênitas
6m a 5a: convulsão febril (crise febril)
5 a 12a: genética
Adulto: TCE, neurocisticercose, uso de drogas...
Idoso: AVE (geralmente o isquêmico)
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9
Q

Qual a classificação do ILAE -2017 para crises epilépticas?

A

Início focal (um hemisfério)

  • Focal perceptiva (simples) = sem perda de consciência
  • Focal disperceptiva (complexo) = com perda da consciência
  • Focal evoluindo para tônico-clônica bilateral (generalização 2ªria)

Início generalizada (dois hemisférios)
pega a SRAA - então é sempre disperceptiva
- Motoras = mioclônicas/ tônico-clônica- atônica
- Não motoras = ausência

*podem ter crises mioclônicas sem perda de consciência

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10
Q

Como é feito o diagnóstico de paciente com crise epiléptica?

A

Anamnese
EEG / VídeoEEG (complexo ponta-onda) - nas focais somente aparece o complexo em metade das derivações
RM (na criança as vezes não precisa, é mais no adulto e idoso)

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11
Q

Como é feito o tratamento da epilepsia?

A
Medidas comportamentais (observar pontos de gatilho e evitar para não desencadear crises)
Medicamentos
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12
Q

Quando indicar tratamento farmacológico para crise epiléptica?

A

Quando confirmada epilepsia (a partir da 2ª crise ou da 1ª com lesão cerebral)

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13
Q

Como iniciar o tratamento farmacológico da epilepsia?

A

Monoterapia em dose baixa (aumento progressivo)

*O Objetivo é sempre tentar manter o paciente em monoterapia na menor dose possível

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14
Q

Quando parar o tratamento farmacológico na epilepsia?

A

Mais de 2 anos sem crise (depende da causa, diminuir gradualmente)

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15
Q

Qual terapia farmacológica utilizar em crises tônico-clônica generalizadas?

A

Valproato/ Lamotrigina / Levetiracetam

* Valproato é teratogênico

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16
Q

Qual terapia farmacológica utilizar em epilepsia com crises focais?

A

Carbamazepina/ Lamotrigina/ Valproato/ levetiracetam

17
Q

Qual terapia farmacológica usada em crises mioclônicas/atônicas?

A

Valproato/ Lamotrigina

18
Q

Qual terapia farmacológica usada em crises de ausência?

A

Etossuximida / Valproato / Lamotrigina

19
Q

O que é a epilepsia do lobo temporal?

A

Síndrome epiléptica mais comum no adulto
Crises focais disperceptivas (parciais complexas)
Crise comportamental com perda de memória

20
Q

Qual a causa da epilepsia do lobo temporal?

A
Esclerose hipocampal (esclerose mesial temporal)
* Região mesial= hipocampo + amigdala + parahipocampal
21
Q

Como é feito o diagnóstico da epilepsia do lobo temporal?

A

RM e EEG

Presença de atrofia hipocampal na RM

22
Q

Como é feito o tratamento da epilepsia do lobo temporal?

A
Carbamazepina*
Lamotrigina
Valproato
Levotirazetam
 (os mesmos de crise focal)
23
Q

Qual o perfil epidemiológico de crise de ausência infantil (pequeno mal)? E qual o maior fator desencadeante?

A

Idade 5 a 8 anos

Fatore desencadeante: hiperventilação

24
Q

Como é feito o diagnóstico de crise de crise de ausência?

A

EEG com complexo ponta-onda 3Hz

25
Q

O que é a epilepsia mioclônica juvenil (síndrome de Janz)? Qual a faixa etária mais comum e qual o principal fator desencadeante?

A

Crises mioclônicas principalmente ao despertar
Idade: 13 a 20 anos
Fator desencadeante: privação do sono

26
Q

Como é feito o diagnóstico de epilepsia mioclônica juvenil?

A

EEG com ponta onda de 4 a 6 Hz

27
Q

O que é a síndrome de West? Qual a faixa etária mais acometida?

A

Espasmos + EEG com hipsiarritmia + retardo do desenvolvimento neuropsicomotor
Menores de 1 ano (lactentes)

28
Q

Qual o tratamento para síndrome de West?

A

ACTH, vigabatrina

29
Q

O que é a epilepsia de Panayiotopoulos?

A

O foco da crise é no lobo occipital

é caracterizada por crises autonômicas

30
Q

O que é a crise febril? Qual a faixa etária mais acometida?

A

Não é considerada epilepsia
6-60 meses(6m a 5 anos)
Crise TCG ou clônica de curta duração (<15min)

31
Q

Qual o principal fator desencadeador de crise febril e qual característica do pós-ictal?

A

Febre alta e/ou que aumenta rapidamente

Pós-ictal marcado por alteração do nível de consciência

32
Q

Como é feito o diagnóstico de crise febril?

A

Diagnóstico é clínico
Punção lombar (para descartar meningite):
- < 6meses de idade
- dúvida
- entre 6 e 12 meses considerar nas não vacinadas para Hib ou pneumococo ou que estão em tratamento com ATB (porque o atb já iniciado pode mascarar a clínica de meningite)

33
Q

Como é feito o tratamento de crise febril?

A
  • Se estiver em crise = diazepam (via retal - não fazer IM)
  • se não estiver em crise = avaliar a causa e tratar a febre
    Não tem indicação de medicação de uso crônico
34
Q

Qual a definição do estado de mal epiléptico (status epilepticus)?

A

≥ 5 min de crise ou

≥ 2 crises sem recuperação da consciência entre elas

35
Q

Quais os tipos de estado de mal epiléptico?

A
  • status epilepticus convulsivo (tônico-clônico)

- status epilepticus não convulsivo (ausência, focal, confusão mental, coma…)

36
Q

Como é feito o tratamento medicamentoso de uma crise epiléptica em curso?

A

(BFF)
Benzodiazepínico (diazepam IV 10mg ou midazolam 10mg IM)
* diazepam não pode ser IM pois tem absorção errática
Repetir a dose se necessário
Se não melhorar
- fenitoína IV (20mg/kg - 50mg/min diluído em SF) - opções: ác valproico 30mg/kg IV, levetiracetam
pode repetir com metade da dose (10mg/kg)
Se não melhorar
- Fenobarbital IV 20mg/kg
Repetir com metade da dose
Se não melhorar
Anestesia com midazolam, propofol ou pentobarbital

  • pode acontecer do fenobarbital não ser usado
  • A segunda droga sempre vai ser feita após tirar da crise, para impedir recorrência (fenitoína, ou medicação que o paciente já estiver usando - pois o principal motivo é não aderência medicamentosa…)