espirometria 2 Flashcards
(22 cards)
Provas de função pulmonar
- Espirometria
- Pletismografia
- Método de diluição do hélio
gasometria arterial
*Pletismografia
O método pletismográfico é considerado
o padrão ouro para a determinação dos volumes pulmonares.
Espirometria
*Não é capaz de medir o volume residual (VR), capacidade
residual funcionar (CRF) e capacidade pulmonares totais
(CPT)
Espirometria estática
Utiliza-se uma manobra respiratória denominada
capacidade vital lenta (CVL). Consiste em inspirações
e expirações lentas e, em seguida, uma inspiração
máxima possível, seguida de uma expiração máxima
possível.
parece um E
inspiracao é o de baixo
grafico flow x volume
Espirometria dinâmica
Envolve, além de volumes e capacidades, a
velocidade com que o ar deixa os pulmões, isto é, o
fluxo aéreo ou fluxo expiratório, que significa o tempo
que uma quantidade de ar leva para passar pelas vias
aéreas e chegar à boca.
O teste de fluxos (fluxometria) é obtido por meio de
uma manobra denominada capacidade vital forçada
(CVF), que consiste em inspirar o máximo possível e,
em seguida, expirar o mais rapidamente e
profundamente possível
grafico volume x tempo
A inspiração é sempre ramo
descendente e a expiração é sempre o ramo
ascendente. Na expiração, observamos que a
capacidade vital forçada atinge um platô (volume
máximo que a pessoa consegue exalar). Deve iniciar
no zero e permanecer elevada por pelo menos 6
segundos.
Parâmetros avaliados
Capacidade vital forçada (CVF): representa o volume
máximo de ar exalado com esforço máximo, a partir
do ponto de máxima inspiração.
Volume expiratório forçado no 1o segundo (VEF1): é
a quantidade de ar eliminada no primeiro segundo da
manobra expiratória forçada. Auxilia na classificação
da gravidade da doença.
VEF1/ CVF (índice de Tiffeneau):
Indica se há ou não
obstrução na saída de ar.
Fluxo expiratório forçado médio (FEFx-y%):
representa o fluxo expiratório forçado médio de um
segmento obtido durante a manobra de CVF. Ex.:
FEF25-75% é o fluxo expiratório forçado médio na
faixa intermediária da CVF, isto é, entre 25 e 75% da
curva de CVF.
Pico de fluxo respiratório (PFE): representa o fluxo
máximo de ar durante a manobra de capacidade vital
forçada.
Indicações
- Diagnóstico
- Monitorização de doenças e tratamento
- Avaliação da incapacidade
- Avaliação pré-operatória
- Medicina do trabalho
Contraindicações
- Doenças transmissíveis ativas
- Hemoptise recente
- Angina recente
Critérios de aceitação do teste
Manobras aceitáveis – Caso uns dos itens abaixo seja
feito de maneira errônea, o sistema nem registrará a
espirometria:
* Duração satisfatória do teste > 6s
* Na presença de obstrução > 10s
* Sem artefatos
Resultados possíveis
- Distúrbio ventilatório obstrutivo
- Distúrbio ventilatório obstrutivo com CVF
reduzida - Sugestivo de distúrbio ventilatório restritivo
- Distúrbio ventilatório combinado ou misto
- Distúrbio ventilatório inespecífico
*O diagnóstico de distúrbio ventilatório restritivo NÃO
pode ser dado na espirometria. A confirmação diagnóstica
é feita por especialista por meio da pletismografia!
Distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO)
- Redução do VEF1
- Relação VEF1/CVF diminuída
Ex.: DPOC e asma.
Distúrbio ventilatório restritivo (DVR)
- CVF e VEF1 reduzem na mesma proporção
- Relação VEF1/CVF normal ou aumentada
Ex.: Intrínseca: fibrose
Extrínseca: alteração da parede torácica, pleura, doença
neuromuscular, obesidade, gravidez
Classificação de gravidade
O distúrbio obstrutivo pode ser classificado em
gravidade a partir do VEF1 (%) pré-broncodilatador
em:
* 60% = leve
* 41 a 59% = moderado
* 40% = grave
Critérios de reversibilidade
Os valores para o teste ser considerado com resposta
positiva ao broncodilatador varia a depender da
diretriz seguida:
Sociedade Brasileira de pneumologia (SBPT): O
incremento de 200ml e 7% no VEF1 após prova
broncodilatadora em relação aos valores de VEF1 pré-BD.
Sociedade Torácica Americana (ATS): O incremento
de 200ml e 12% no VEF1 após prova
broncodilatadora em relação aos valores de VEF1
predito.
Como calcular essa variação?
VEF1pós - VEFpré
VEF1 previsto × 100
6 passos para interpretar
- Identificação: checar se sexo, idade, peso e altura
foram registrados corretamente - Qualidade: conferir conformação das curvas
- Avaliar a relação VEF1/CVF
* Se reduzida: classificar o grau do distúrbio
obstrutivo
* Se normal: considerar a possibilidade de distúrbio
restritivo - Avaliar CVF
- Avaliar VEF1
- Avaliar resposta ao broncodilatador
Como laudar a espirometria?
Primeiro, identificar se
distúrbio é obstrutivo ou restritivo. Depois, avaliar
sua classificação de gravidade e por último sua
resposta ao broncodilatador.
vef1 é importante em doenca obstrutiva
cvf em doenca restritiva
se vef1/ cvf for menor que 0,7 ou do limite inferior = DVO
se vef1 e cvf for menor que o limite inferior ou menor que 0,8 = DVI, seguir com pletismografia
cvf abaixo de 50% = DVR
% de CVF - % de VEF1 = abaixo de 12 = DVMisto