febre reumatica Flashcards

(31 cards)

1
Q

DEFINIÇÃO Artrite:

A

é uma inflamação das articulações, que pode ser causada por diferentes
fatores, como doenças autoimunes, infecções, lesões ou desgaste natural das
articulações. Os principais sintomas da artrite incluem dor, edema, rigidez e
dificuldade de movimentação das articulações afetadas.

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2
Q

Artralgia:

A

é a presença de dor nas articulações sem evidência de inflamação ou
lesão estrutural. Pode ser aguda ou crônica e pode afetar uma ou várias
articulações.

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3
Q

Febre reumática aguda (FRA):

A

é uma doença inflamatória sistêmica aguda,
autoimune, não supurativa, que se manifesta em indivíduos suscetíveis entre 1 e 5
semanas após infecção de orofaringe, aparente ou não, causada pelo
Streptococcus β hemolítico do grupo A (EβHGA). streptococcus pyogenes

O processo é desencadeado por resposta imunológica inadequada.

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4
Q

Quatro fases distintas caracterizam a doença:

A

faringoamigdalite
estreptocócica, período de latência, fase aguda (FRA) e fase crônica

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5
Q

EPIDEMIOLOGIA

A

A incidência do primeiro surto é mais elevada entre 5 e 15 anos de idade,
apresenta pico entre 8 e 9 anos e, gradualmente, reduz com o avanço da idade.

A prevalência da cardiopatia reumática crônica (CRC) é crescente com a idade,
com maior aumento entre a 2a e 4a décadas de vida

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6
Q

Uma característica da FRA são as recorrências do primeiro surto agudo na
vigência de novos episódios de faringoamigdalite estreptocócica

➢ A frequência de recidivas é maior nos primeiros 5 anos após o surto inicial.

A
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7
Q

QUADRO CLÍNICO

A

A fase aguda tem duração de 10 a 12 semanas.

A classificação em critérios maiores e menores de Jones relaciona-se com a
especificidade das manifestações clínicas. Mundialmente, as manifestações mais
comuns da FRA são:
➢ Cardite (50-70%);
➢ Artrite (35-66%);
➢ Coreia (10-30%): movimentos involuntários, abruptos e aleatórios.
➢ Nódulos subcutâneos (0-10%);
➢ Eritema marginado (< 6%).

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8
Q

MANIFESTAÇÕES MAIORES

A

CARDITE
Artrite
COREIA DE SYDENHAM
NÓDULOS SUBCUTÂNEOS
ERITEMA MARGINADO

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9
Q

MANIFESTAÇÕES MENORES

A

Febre maior que 38
Artralgia
Proteína C-reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS)
Intervalos PR ou QTc prolongados

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10
Q

CARDITE

A

É universalmente aceita como a manifestação mais importante e de maior risco,
pois pode resultar em lesão valvar permanente.

A extensão e a intensidade desse acometimento são os principais determinantes
do prognóstico, da morbidade e da mortalidade da doença.

A cardite é classificada de acordo com a intensidade das manifestações clínicas e
o grau das alterações nos exames complementares

Na fase aguda, o envolvimento cardíaco – cardite – foi tradicionalmente
reconhecido por meio do diagnóstico clínico, baseado na ausculta de sopros
típicos de insuficiência mitral ou aórtica, ou de ambas.

➢ Taquicardia desproporcional ao quadro febril;
➢ Insuficiência cardíaca;
➢ Abafamento de primeira bulha;
➢ Atrito pericárdico e/ou dor precordial;
➢ Aparecimento ou modificação de sopro,

As valvites resultam em regurgitação na fase aguda e, evolutivamente, com a
cicatrização das lesões, em estenose valvar na fase crônica da doença.

A valva mitral é a mais frequentemente acometida, seguida pela valva aórtica
associada à lesão da valva mitral.

Três sopros são característicos da fase aguda e podem não significar lesão valvar
definitiva: os sopros relacionados com a regurgitação das valvas mitral e aórtica
e o sopro de Carey Coombs.

Este último é um sopro transitório, relacionado ao
processo inflamatório do aparelho valvar mitral; ocorre quando há regurgitação
mitral significativa

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11
Q

ENVOLVIMENTO ARTICULAR

A

geralmente acomete grandes articulações, tem padrão migratório e
assimétrico, sobressaindo a dor intensa à movimentação ativa e/ou passiva e a
dificuldade de deambulação.

Poliartrite migratória: caracterizada por inflamação em várias articulações
que se desloca de uma articulação para outra ao longo do tempo (leva
cerca de 1 semana para se deslocar).

Caracteristicamente, há ótima resposta ao uso de anti-inflamatórios, O processo é autolimitado, e, nos casos sem tratamento, cada articulação é
afetada pelo período de 1-5 dias com resolução do quadro em 2-4 semanas.

Apresentações atípicas como monoartrite, artrite aditiva e duração do processo
inflamatório por mais de 6 semanas ocorrem em torno de 20% dos casos.

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12
Q

COREIA DE SYDENHAM

A

Geralmente tem início insidioso e tardio, entre 1-7 meses após a infecção
estreptocócica, podendo ser a única manifestação da FRA, mas com frequência
ocorre associada à cardite clínica ou subclínica e, mais raramente, à artrite.

Associação com distúrbios psiquiátricos pode ocorrer, incluindo hiperatividade,
déficit de atenção, distúrbios obsessivo-compulsivos e tiques.

A coreia ocorre mais frequentemente no gênero feminino

Em seguida, surgem os movimentos coreicos, involuntários, mas conscientes,
bizarros, desordenados e sem finalidade, associados à hipotonia muscular.

melhoram com o repouso em ambientes tranquilos e durante o sono.

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13
Q

NÓDULOS SUBCUTÂNEOS

A

Os nódulos são pequenos, podendo chegar a 2 cm de
diâmetro, indolores, consistentes, móveis sob a pele, um
pouco aderentes aos planos profundos, sem sinais
flogísticos. Em geral, os nódulos aparecem agrupados,
sobre superfícies ósseas e em zonas de inserção de
tendões de músculos extensores; regridem
espontaneamente, mas podem recorrer.

Mais frequentemente, estão presentes nos casos de cardite grave

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14
Q

ERITEMA MARGINADO

A

Apresenta-se como um exantema róseo de bordas nítidas e elevadas, não
pruriginoso, com forma circular, oval ou irregular e, às vezes, confluente.
● As lesões crescem centrifugamente, deixando o centro mais claro, característica
de onde se origina seu nome.

O aspecto é rendilhado ou serpiginoso, predomina no tronco e nas partes
proximais dos membros e, em geral, tem duração fugaz, surgindo até mesmo
durante o banho quente.
● As lesões podem apresentar caráter recidivante e, assim como os nódulos
subcutâneos, não ocorrem como manifestação isolada e podem associar-se à
cardite.

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15
Q

Proteína C-reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS):

A

valores
de VHS maiores que 30 milímetros/h (em populações de alto risco)

PCR maior que 3 mg/dL
Na apresentação de valores normais de VHS e PCR,
o diagnóstico de FRA torna-se questionável.

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16
Q

Intervalos PR ou QTc prolongados: essas
alterações podem estar presentes em
pacientes com FRA, mesmo na ausência de
cardite.
➢ PRi prolongado: olhar DII. É
considerado prolongado se durar
mais de 0,2 seg (> 5 quadradinhos).

17
Q

CRITÉRIOS DE JONES

A

O diagnóstico do primeiro surto de FRA baseia-se nos critérios de Jones.

A apresentação de duas manifestações maiores ou uma maior e duas menores,
acrescida da evidência de infecção estreptocócica recente, indica alta
probabilidade de FRA.

Na cardite insidiosa – início insidioso, sintomas vagos com evolução durante várias
semanas – e/ou coreia de Sydenham, não há necessidade de comprovação de
estreptococcia prévia nem de adesão estrita aos critérios para realização do
diagnóstico presuntivo de FRA.

18
Q

ASPECTOS EVOLUTIVOS DA FASE AGUDA PARA A FASE CRÔNICA

A

Bom prognóstico: pacientes com manifestação articular isolada ou em
associação com coreia e sem evidência clínica de cardite, ou com manifestação de
cardite leve ou subclínica, quando submetidos à profilaxia secundária regular.

A regurgitação mitral é a lesão mais comum em jovens com CRC. Entretanto, a
estenose da valva mitral é de origem reumática na quase totalidade das pessoas
com idade menor que 50 anos, exceto em raros casos de origem congênita.

A valvopatia mitral isolada ou associada à lesão aórtica sobressai como a sequela
mais comum da FRA.

Em países de alta prevalência de FRA, entre 50-60% procuraram atendimento
médico já com valvopatia em estágio avançado, sem história prévia de FRA.
Nesses pacientes, a CRC, até então sem diagnóstico, pode ter como primeira
manifestação a IC decorrente da disfunção valvar, acidente vascular cerebral
embólico, endocardite infecciosa, arritmias, principalmente fibrilação atrial, e até
mesmo morte súbita.

19
Q

EXAMES COMPLEMENTARES

A

Os exames complementares para investigação da FRA podem ser agrupados em
três categorias:
1. Comprovação da estreptococcia prévia;
2. Detecção de alterações laboratoriais decorrentes do processo inflamatório;
3. Caracterização e quantificação das repercussões morfológicas, funcionais e
hemodinâmicas do acometimento cardíaco.

20
Q

EVIDÊNCIAS DE INFECÇÃO ESTREPTOCÓCICA PRÉVIA

A

Cultura: considerada padrão ouro para o diagnóstico, tem sensibilidade de 90 a
95% e especificidade de 100%.

Testes rápidos: usados para detecção do antígeno estreptocócico de swab de
material de garganta, apresentam alta especificidade, mas têm o inconveniente
do alto custo e baixa sensibilidade. Entretanto, esses exames não são capazes de distinguir uma infecção estreptocócica de um estado de colonização
assintomática.

Detecção de anticorpos anti estreptocócicos:
usados frequentemente.
Antiestreptolisina-O (ASO), anti-hialuronidase ou antidesoxirribonuclease B
(anti-DNAse B). Estima-se que em torno de 75 a 85% dos pacientes apresentam
elevação da ASO a partir do sétimo dia após o quadro da infecção estreptocócica.
cujos níveis podem ser normais
em até 20% dos pacientes após infecção recente.

21
Q

PROVAS INFLAMATÓRIAS OU REAGENTES DA FASE AGUDA

A

Apesar de inespecíficas, as provas inflamatórias são muito úteis para o diagnóstico
da atividade da doença e o registro da involução da fase aguda.

Proteína C-reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS): são muito
sensíveis na fase inicial da doença, mas apresentam o inconveniente de
normalização precoce, em torno da 3a semana.

Mucoproteínas: também inespecíficas, estão aumentadas em 95% dos pacientes.
Como marcadores inflamatórios mais tardios, as mucoproteínas apresentam
níveis anormais persistentes durante todo o processo agudo, não sofrendo
alteração com a utilização da medicação anti-inflamatória.
Recentemente, as
mucoproteínas foram substituídas pela alfa-1-glicoproteína ácida, exame
laboratorial de mais fácil realização técnica.

Eletroforese de proteínas: ocorre diminuição da albumina sérica, aumento das
frações alfa-2 e gamaglobulina.

A leucocitose não é acentuada e a anemia, em geral, é de grau leve a moderado.
Apesar de discretas, essas alterações são de grande valor no diagnóstico
diferencial entre a FRA e outras doenças como anemia falciforme, leucemia,
endocardite infecciosa e artrite séptica.

22
Q

AVALIAÇÃO DO ENVOLVIMENTO CARDÍACO

A

O eletrocardiograma e a radiografia do tórax são muito úteis para o diagnóstico,
porém resultados normais não excluem o diagnóstico de cardite,

Eletrocardiograma: prolongamento
dos intervalos PR e QTc

salientando-se que apenas o prolongamento do
intervalo PR encontra-se incluído entre as manifestações menores dos critérios de
Jones.

Radiografia de tórax: avalia a presença e o grau de congestão venosa pulmonar
e de cardiomegalia.

Doppler ecocardiograma: é considerado a mais importante ferramenta para o
diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com FRA e CRC,
O método tem acrescentado
importantes informações na identificação e quantificação das alterações
morfológicas, funcionais e hemodinâmicas, constituindo um exame útil para o
acompanhamento das alterações nas fases aguda e crônica da doença.

A investigação Doppler ecocardiográfica tem também grande utilidade na
avaliação das alterações funcionais e hemodinâmicas, como dilatação e
hipertrofia das câmaras cardíacas esquerdas, disfunção ventricular,
estimativa de hipertensão arterial pulmonar, tipo e gravidade das
disfunções valvares.

23
Q

Objetivo do tratamento:

A

suprimir o processo inflamatório, minimizando as
repercussões clínicas sobre o coração, articulações e sistema nervoso central, além
de erradicar o EBGA da orofaringe e promover o alívio dos principais sintomas.

24
Q

ERRADICAÇÃO DO ESTREPTOCOCO

A

acima de 20kg: 1,2 mi UI IM
abaixo de 20kg: 50.00 UI/ kg

Prescrição

Nome do paciente, idade
Data
USO EXTERNO
1) Penicilina G Benzatina 1.200.000 UI _________________________ 1 ampola
Aplicar (1) uma ampola, via intramuscular profunda, dose única.

Assinatura e carimbo

MEDIDAS GERAIS
Destaca-se o repouso, absoluto ou relativo, recomendado nos casos de cardite
moderada e grave, e deve durar pelo menos 4 semanas.

25
CARDITE
O tratamento medicamentoso baseia-se no controle do processo inflamatório associado ao tratamento da IC e das arritmias, se presentes. Mesmo sem evidências sobre a ação dos corticoides na redução da gravidade da lesão valvar, seu uso na cardite significativa é justificado por reduzir o processo inflamatório/sinais e sintomas clínicos e o tempo de evolução da cardite. ● Cardite leve (incluindo a subclínica): o tratamento com anti-inflamatório é questionável. ● Cardites moderadas a graves: após a dose plena de prednisona [1-2 mg/kg (dose máxima de 60 mg/dia) por 14-21 dias, respectivamente, inicia-se a redução progressiva de 20% da dose, semanal ou quinzenalmente]. Furosemida: deve ser administrada se paciente estiver congesto. prescrição: USO INTERNO 1) Prednisona 20 mg __________________________________63 comprimidos Tomar 3 comprimidos, via oral, uma vez ao dia, durante 14 a 21 dias. 2) Furosemida 40 mg __________________________________ 1 comprimido Tomar 01 comprimido, via oral, e fazer reavaliação em 6 horas. Cardites graves: tem sido preconizado o uso venoso de metilprednisolona, cuja interrupção obedece a critérios de melhora clínica: ➢ Uma aplicação diária [30 mg/kg/dose (dose máxima de 1 g), diluída em 200 mL de solução glicosada a 5%, em infusão contínua por duas horas], por 3 dias consecutivos na 1a e 2a semanas; Uma aplicação diária por 2 dias consecutivos na 3a semana e uma aplicação na 4a semana,
26
ARTRITE
Os anti-inflamatórios não hormonais (AINE), particularmente o ácido acetilsalicílico (AAS), estão indicados para os pacientes com artrite sem cardite, Recomenda-se dose plena durante 15 dias, e, após esse período, a dose é reduzida para 60 mg/kg/dia, até completar 30 dias de tratamento. Nos casos com associação de artrite e cardite, recomenda-se a prednisona, na mesma posologia usada para a cardite isolada.
27
COREIA DE SYDENHAM
O tratamento farmacológico é reservado para os casos com repercussão nas atividades habituais, e a hospitalização está indicada somente para os quadros graves. Haloperidol: é usado na dose inicial de 1 mg/dia, aumentando-se de forma progressiva (0,5 mg de 3 em 3 dias) até a melhora clínica Ácido valproico: pode ser a primeira opção nos casos de menor gravidade. Após a dose inicial de 10 mg/kg/dia, se necessário, seguir com aumentos semanais até dose máxima de 30 mg/kg/dia. Risperidona: em alguns casos, especialmente em maiores de 12 anos, pode ser utilizada a risperidona, um antipsicótico, na dose inicial de 0,5 mg ao dia e aumentos semanais até dose de 3 mg ao dia. Nos casos de coreia muito grave e com comprometimento funcional importante, uma alternativa é o uso de corticoide, inclusive pulsoterapia com metilprednisolona,
28
PROFILAXIA PRIMÁRIA
A profilaxia primária baseia-se no diagnóstico e tratamento adequados das faringoamigdalites estreptocócicas,A doença pode ser evitada se o tratamento da faringoamigdalite por EβHGA for iniciado até o 9o dia do início da infecção. A taxa de transmissão do EβHGA dos pacientes não tratados é de 35% nos contatos domiciliares. Em torno de 24 horas após o início do tratamento da faringoamigdalite, o poder de transmissão torna-se mínimo. As más condições de habitação da maioria da população brasileira, principalmente a aglomeração domiciliar, favorecem a transmissão do EβHGA. Penicilina G benzatina (PGB): continua sendo o fármaco de escolha em virtude de seu baixo custo, ação bactericida, inexistência de cepas de EβHGA resistentes, baixo espectro bacteriano, dose única, baixo índice de efeitos colaterais,
29
PROFILAXIA SECUNDÁRIA
Profilaxia secundária é a prevenção de recidivas da FRA, e deve ser instituída em todos os pacientes após o diagnóstico da doença. Essa medida preventiva independe do tipo de manifestação clínica na fase aguda ou da presença e tipo de sequela valvar na fase crônica. A medicação de escolha é a PGB, administrada por via intramuscular profunda, em doses e intervalos suficientes para manter uma concentração sérica adequada. Penicilina G benzatina nas dosagens já descritas mas de 21 em 21 dias Quanto à duração da profilaxia secundária, o tempo de manutenção varia de acordo com a presença de cardite no surto agudo, intervalo do último surto, presença e gravidade da CRC Obs: optar pela opção com o máximo de tempo de profilaxia secundária!!
30
Hospitalização:
A hospitalização está indicada: ➢ Pacientes com quadro de IC, com cardite grave; ➢ Coreia e na poliartrite incapacitantes; ➢ Cardite moderada em evolução.
31
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
artrite: artrite idiopatica juvenil lupus eritematoso sistemico rubeola hepatite caxumba endocardite bacteriana anemia falciforme cardite: pericardite sopro inocente prolapso de valva mitral artrite idiopatica juvenil coreia de syderham: encefalites virais lupus eritematoso sistemico sindrome antifosfolipide nódulos subcutâneos: lupus eritematoso sistemico artrite idiopatica juvenil eritema marginado: septicemias reações a drogas