Sindromes coronarianas e DAC estável Flashcards

(120 cards)

1
Q

Quais são as características das placas ateroscleróticas estáveis?

A

Capa fibrosa estável, com
poucas células inflamatórias e com pequeno núcleo lípido e necrótico

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2
Q

Quais são as características das
placas ateroscleróticas instáveis?

A

Capa “fina”,
intensa
atividade
inflamatória
e com grande
núcleo lipídico e
necrótico.

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3
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo A (definitivamente anginosa)?

A

Evento com as 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de
nitroglicerina.

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4
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo B (provavelmente anginosa)?

A

Evento com 2 das 3 características a
seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso de
nitroglicerina.

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5
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo C (provavelmente não
anginosa)?

A

Evento com 1 das 3 características a
seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso
de nitroglicerina.

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6
Q

Qual é a definição de dor torácica
tipo D (definitivamente não
anginosa)?

A

Evento com nenhuma das 3 características a seguir:
* Desconforto ou dor retroesternal;
* Desencadeada pelo exercício ou
estresse emocional; e
* Aliviada com o repouso ou com o uso
de nitroglicerina

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7
Q

sinal de levine e de
que condição ele
é sugestivo?

A

Sinal de Levine, sugere dor
anginosa.

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8
Q

Qual é a graduação da dor
torácica anginosa de acordo
com a Sociedade Canadense
Cardiovascular (CCS)?

A
  • Classe I: angina após esforço físico prolongado e
    intenso;
  • Classe II: angina após caminhar dois quarteirões
    planos ou mais de um lance de escada;
  • Classe III: angina após caminhar um quarteirão
    plano ou subir um lance de escada;
  • Classe IV: angina no repouso ou com qualquer
    atividade habitual.
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9
Q

Quais são os três grupos de
pacientes que mais frequentemente
apresentam dor torácica atípica ou
equivalente isquêmico?

A

Mulheres, idosos e diabéticos.

OUTROS: DRC, DEMENCIA, TRANSPLANTADOS CARDIACOS

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10
Q

Qual é a definição angiográfica
de doença aterosclerótica
coronariana significativa?

A
  • Estenose ≥ 70% em
    uma ou mais artérias
    epicárdicas maiores;
    ou
  • Estenose ≥ 50% do
    tronco da coronária
    esquerda (TCE).
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11
Q

Em geral, qual é o teste não invasivo de
escolha na investigação do paciente
sintomático com probabilidade pré-teste
intermediária para doença arterial
coronariana e capaz de se exercitar?

A

Teste ergométrico.

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12
Q

Qual é a principal utilidade clínica
da angiotomografia de coronárias
na investigação de pacientes com
suspeita de DAC crônica?

A

Exclusão de doença arterial
coronariana em pacientes
sintomáticos de probabilidade
intermediária.(ALTO VALOR PREDITIVO NEGATIVO)

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13
Q

Quando há indicação de
cintilografia na investigação de
doença coronária estável?

A

Pacientes com probabilidade
pré-teste intermediária ou alta

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14
Q

Qual é o exame diagnóstico padrãoouro para paciente sintomático
com alta probabilidade pré-teste de
doença arterial coronariana?

A

Cateterismo.
H > 50 M>60 ANOS

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15
Q

Quais são as quatro medicações
capazes de reduzir eventos
cardiovasculares e mortalidade na
DAC crônica?

A
  • iECA;
  • Estatinas;
  • Betabloqueadores;
  • AAS (profilaxia secundária)
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16
Q

Qual é o tratamento de escolha da
crise aguda de angina estável?

A

Nitratos de ação rápida
(p. ex. dinitrato de isossorbida
sublingual 5 mg.)

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17
Q

Qual é o tratamento farmacológico
de primeiro linha da angina estável
fora da crise aguda?

A

Betabloqueador.

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18
Q

Qual é a indicação de AAS
como profilaxia de eventos
cardiovasculares?

A

AAS 75-162 mg/dia como
profilaxia SECUNDÁRIA de eventos
cardiovasculares

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19
Q

Que tratamento intervencionista pode
ser considerado para paciente com
DAC estável e estenose ≥ 50% em
tronco da coronária esquerda?

A

Cirurgia de
revascularização
direta

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20
Q

Qual é a artéria indicada para
realização de enxerto na cirurgia de
revascularização miocárdica da artéria
descendente anterior?

A

Artéria torácica
interna (mamária
interna)

OU SAFENA

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21
Q

Que tratamento intervencionista
pode ser considerado para paciente
sintomático com DAC estável e
estenose ≥ 70% nos três vasos
principais?

A

Cirurgia de
revascularização
direta

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22
Q

QUANDO INDICAR CIRURGIA DE REVASCULARIZAÇAO DIRETA EM CASOS DE DAC ESTAVEL

A

LESAO DE TRONCO CORONARIO ESQUERDO(TCE) > 50% OU FRACAO DE EJECAO <35%

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23
Q

Qual é o tratamento intervencionista
indicado para paciente sintomático
com DAC estável uniarterial e sem
envolvimento da artéria descendente
anterior proximal?

A

Intervenção
coronária
percutânea

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24
Q

Qual é o exame que diferencia a
síndrome coronariana aguda sem
supra do infarto com supra de ST?

A

Eletrocardiograma.

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25
Quais são os exames que diferenciam a angina instável do infarto sem supra do segmento ST?
Marcadores de necrose miocárdica (biomarcadores)
26
Na angina instável, como estão os valores dos marcadores de necrose miocárdica?
Negativos.
27
No infarto sem supra do segmento ST, como estão os valores dos marcadores de necrose miocárdica?
Positivos.
28
Qual é o marcador de necrose miocárdica padrão-ouro?
Troponina ultrassensível.
29
Que marcador de necrose miocárdica está contraindicado para a detecção do infarto?
Mioglobina.
30
Quais são as principais condições cardíacas não isquêmicas em que os marcadores de necrose miocárdica estão positivos?
Insuficiência cardíaca, miocardite, cardiomiopatias, síndrome de Takotsubo
31
Quais são os diferentes tipos de infarto do miocárdio e suas causas?
Tipo 1: instabilidade de placa; tipo 2: desbalanço oferta x demanda; tipo 3: morte súbita; tipo 4: relacionado à angioplastia; tipo 5: relacionado à cirurgia cardíaca.
32
Que protocolo de triagem é o mais utilizado para o paciente com dor torácica na emergência?
HEART score.
33
Que critérios são avaliados pelo HEART score?
História, eletrocardiograma, anos (idade), risco (fatores), troponina
34
Que critérios um paciente com suspeita de síndrome coronariana aguda deve ter para ser liberado do pronto-socorro com segurança?
HEART score ≤ 3, troponina ultrassensível negativa, ECG sem alteração isquêmica e ausência de antecedente de doença coronariana.
35
Quais são as indicações de cateterismo de urgência (< 2h)? Na dav
Instabilidade hemodinâmica ou choque cardiogênico; dor torácica refratária ao tratamento medicamentoso; arritmias malignas ou parada cardiorrespiratória; complicações mecânicas do infarto; insuficiência cardíaca aguda; alterações recorrentes do segmento ST com elevação intermitente do segmento ST; supra ST em aVR e/ou V1 + infra > 1 mm em 6 ou mais derivações (isquemia circunferencial).
36
Que medidas e drogas compõem o tratamento anti-isquêmico no IAM?
Oxigenoterapia, morfina, betabloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, IECA/BRA
37
Que drogas compõem o tratamento antitrombótico?
AAS, inibidores P2Y12 (clopidogrel, prasugrel ou ticagrelor) e anticoagulantes (heparina).
38
Qual é a droga utilizada para a estabilização da placa aterosclerótica?
Estatina de alta potência (atorvastatina ou rosuvastatina).
39
Quais são as indicações de oxigenoterapia na síndrome coronariana aguda?
Saturação de oxigênio < 90% ou sinais clínicos de desconforto respiratório (congestão pulmonar, cianose, insuficiência respiratória) no IAM COM SUPRA, O2 SE SAT < 94%
40
Quais são as indicações de morfina na síndrome coronariana aguda?
Dor torácica isquêmica refratária ou recorrência da dor. Edema agudo de pulmao
41
Por quanto tempo após o quadro agudo se deve manter a dupla antiagregação plaquetária?
1 ano.
42
Qual é a dose de ataque e manutenção do AAS na síndrome coronariana aguda?
Ataque: 160 a 325 mg; manutenção: 100 mg/dia.
43
Que medicações e/ou condutas não devem ser feitas de forma rotineira no IAM ?
Morfina, oxigenoterapia e administração de inibidores da glicoproteína IIb/IIIa. e BCC
44
Para que pacientes o segundo antiplaquetário inibidor da P2Y12 está contraindicado?
Pacientes instáveis e/ou com risco elevado que irão para cateterismo de urgência (< 2h).
45
Que bloqueador dos canais de cálcio aumenta a mortalidade na síndrome coronariana aguda?
Nifedipina.
46
Em que pacientes a administração de prasugrel deve ser evitada?
Antecedente de AVCi, peso < 60 kg ou idade > 75 anos
47
Que níveis de glicemia devem ser mantidos nos pacientes durante o quadro agudo?
Entre 70 e 180 mg/dL.
48
Quais são as principais orientações para os pacientes diabéticos após episódio de síndrome coronariana aguda?
Alvo de HBA1c < 7%; metformina é o fármaco de escolha para o tratamento do diabetes; considerar associação de iSGLT2 (empagliflozina, dapagliflozina) ou de um análogo do GLP-1 (liraglutida)
49
Que vacinas os pacientes que sofreram síndrome coronariana aguda estão orientados a tomar?
Influenza, anualmente, e pneumocócica (“pneumo 23”) a cada 5 anos
50
Que medicações compõem o “quinteto farmacológico” da alta após episódio de síndrome coronariana aguda?
AAS, Inibidores P2Y12 (clopidogrel, prasugrel ou ticagrelor), betabloqueadores, IECA e estatinas
51
Contraindicaçoes da morfina
infarto de parede inferior
52
Contraindicaçoes nitratos
infarto VD HIPOTENSAO PAS<100 Uso de sildenafil (24h) ou tadalafila (48h)
53
contraindicacoes betabloqueadores
intervalo PR > 0,24s BAV 2º E 3 º GRAUS FC < 50 BPM HIPOTENSAO ARTERIAL IC descompensada broncoespasmo ativo DAOP critica
54
contraindicacoes a fibrinoliticos
Sangramento intracraniano previo Dissecção da aorta Acidente vascular encefálico hemorrágico prévio (em qualquer momento) Acidente vascular encefálico isquêmico prévio (nos ultimos 3 meses) Sangramento interna ativa (não menstrual) Tumor intracraniano Trauma importante em rosto ou cabeça
55
Quais os criterios de reperfusao apos trombolise quimica
Redução do Supra ST > 50% em 60 a 90 minutos Melhora da dor Arritmias de reperfusão (ritmo idioventricular acelerado) - RIVA Pico precoce dos marcadores de necrose miocárdica (troponina e CK-MB)
56
Quando suspeitar de infarto de VD
- Supra ST de parede inferior (DII, DIII e aVF) - Supra DIII > DII - Supra nas derivações direitas (V3R e V4R) - Presença de BAV de 2° e 3° graus - Presença de BRD - Tríade clássica: hipotensão, estase jugular e pulmões limpos
57
Quais são os critérios para caracterização do supradesnivelamento do segmento ST no ECG?
* Elevação ≥ 1 mm no segmento ST em, pelo menos, duas derivações contíguas (exceto V2 e V3); * Em V2 e V3: elevação ≥ 1,5 mm (mulheres), ≥ 2 mm (homens ≥ 40 anos) ou ≥ 2,5 mm (homens < 40 anos); * Derivações posteriores (V7, V8 e V9): elevação do ponto J ≥ 0,5 mm.
58
Quais são os critérios de Sgarbossa para diagnóstico de IAM em pacientes com bloqueio de ramo esquerdo antigo?
Diagnóstico de IAM quando a pontuação ≥ 3 pontos
59
Qual é a alteração eletrocardiográfica equivalente ao IAM com supra de ST em paciente com quadro clínico compatível?
Bloqueio de ramo esquerdo novo ou presumivelmente novO
60
Qual é a parede acometida no IAM da artéria descendente anterior?
Parede anterior.
61
Quais são as paredes acometidas no IAM da artéria circunflexa?
Parede lateral ou posterior.
62
Quais são as paredes acometidas no IAM da artéria coronária direita?
Parede inferior ou ventrículo direito.
63
Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede inferior?
DII, DIII e aVF.
64
Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM das paredes laterais?
* Lateral baixa: V5 e V6; * Lateral alta: DI e aVL
65
Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede anterior?
V1 a V4.
66
Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede anterior extensa?
V1 a V6, D1 e aVL.
67
Quais são as derivações no ECG tipicamente associadas ao IAM da parede livre do ventrículo direito?
V3R e V4R (derivações direitas).
68
Qual é a artéria tipicamente acometida no IAM de parede anterior?
Artéria descendente anterior (DA).
69
Qual é a artéria tipicamente acometida no IAM de parede inferior?
Artéria coronária direita (CD).
70
Qual é a artéria tipicamente acometida no IAM de ventrículo direito?
Artéria coronária direita (CD).
71
Qual é o exame laboratorial de escolha para o diagnóstico de IAM?
Medidas seriadas de troponina.
72
Qual é o tempo porta-ECG ideal nos pacientes com possível síndrome coronariana aguda?
Tempo porta-ECG < 10 minutos.
73
Qual é o tempo porta-agulha (entre o contato médico e o início do fibrinolítico) ideal no IAM com supra de ST?
Tempo porta-agulha < 30 minutos, quando indicado.
74
Qual é o tempo porta-balão ideal no IAM com supra de ST?
* Sem transferência: < 90 minutos; * Com transferência: < 120 minutos.
75
Qual é o stent de escolha na angioplastia pós-IAM?
Stent farmacológico.
76
Qual é o tratamento padrão-ouro do IAM com supra de ST?
Intervenção coronária percutânea primária.
77
Qual é o fibrinolítico de escolha para o tratamento do IAM com supra de ST?
Tenecteplase (alta eficácia, melhor posologia e menor risco de sangramento intracraniano)
78
Qual é a conduta em caso de falha de reperfusão após fibrinólise em paciente com IAM com supra de ST?
Realizar intervenção coronariana percutânea de resgate até 180 minutos após o fibrinolítico.
79
Qual é a conduta eletiva indicada após terapia fibrinolítica em paciente com IAM com supra de ST?
Realizar intervenção coronariana percutânea eletiva após 2 a 24 horas.
80
Quando há indicação de fibrinólise em pacientes com IAM com supra de ST?
Se sintomas < 12 horas (quanto mais precoce, melhor) e em pacientes que não realizaram intervenção coronária percutânea.
81
Cite, pelo menos, três contraindicações absolutas ao uso dos fibrinolíticos?
Qualquer sangramento intracraniano prévio; * AVC isquêmicos nos últimos 3 meses; * Dano ou neoplasia no SNC; * Trauma significante na cabeça ou rosto nos últimos 3 meses; * Sangramento ativo (exceto menstruação); * Qualquer lesão vascular cerebral conhecida; * Dissecção aguda de aorta; * Discrasia sanguínea
82
Quais são os critérios clínico e eletrocardiográfico sugestivos de falha da reperfusão em paciente com IAM com supra de ST?
* Clínico: dor torácica persistente importante; * ECG: supra de ST que não reduziu mais que 50% do padrão inicial (visto 60 a 90 minutos após a trombólise)
83
Quais são as cinco principais indicações de revascularização cirúrgica de urgência no IAM com supra de St
* Falha na intervenção coronariana percutânea com instabilidade hemodinâmica; * Isquemia recorrente; * Arritmias ventriculares complexas; * Choque cardiogênico; * Complicações mecânicas do infarto
84
Quais são os tratamentos farmacológicos pós-alta capazes de reduzir a mortalidade dos pacientes com IAM?
* Dupla antiagregação plaquetária; * Betabloqueadores; * iECA/BRA; * Estatinas; * Antagonistas da aldosterona.
85
Quais são as três principais indicações de administração de oxigênio para o paciente com IAM com supra de ST?
* SpO2 < 94%; * Congestão pulmonar; ou * Presença de desconforto respiratório
86
Qual é o fármaco de escolha para controle da dor no IAM e quando há indicação de seu uso?
Administrar morfina para alívio da dor intensa e refratária
87
Quais são as doses e a duração do AAS no tratamento da síndrome coronaria aguda (com ou sem supra de ST)?
* Dose de ataque: AAS 160 mg a 325 mg mastigável; * Manutenção: 100 mg/dia indefinidamente.
88
Quais são a dose e a duração do tratamento com clopidogrel para paciente com IAM com supra de ST que vai realizar intervenção coronariana percutânea?
* Dose de ataque: 600mg VO; * Dose de manutenção: 75mg/dia por 1 ano.
89
Quais são a dose e a duração do tratamento com clopidogrel para paciente com IAM com supra de ST que vai realizar fibrinólise?
* Dose de ataque: 300mg VO, apenas se idade < 75 anos; SE>75 ANOS: SEM ATAQUE * Dose de manutenção: 75mg/dia, independentemente da idade, por 1 ano.
90
Quais são os inibidores da P2Y12 aprovados para utilização em pacientes submetidos à fibrinólise e à intervenção coronariana percutânea?
* Fibrinólise: apenas o clopidogrel; * Intervenção percutânea: prasugrel, ticagrelor ou clopidogrel
91
Quais são as duas condutas mais importantes no tratamento do infarto de ventrículo direito?
Infusão de volume e reperfusão da artéria acometida
92
Quais são as contraindicações do uso de nitratos no IAM?
* Infarto de ventrículo direito; * Hipotensão arterial; * Uso prévio de sildenafil ou similares nas últimas 24h
93
Quais são as 3 principais indicações de uso dos nitratos no IAM?
Alívio da dor anginosa, controle da hipertensão arterial e alívio da congestão pulmonar.
94
Que fármaco está contraindicado no tratamento agudo do IAM decorrente do uso de cocaína e na angina de prinzmetal?
Betabloqueador.
95
Qual é a indicação de uso dos betabloqueadores para os pacientes com IAM?
Betabloqueador VO nas primeiras 24h para pacientes com baixo risco de desenvolverem choque cardiogênico
96
Qual é a indicação de uso dos inibidores da ECA (iECA) para os pacientes com IAM?
Para todos os pacientes, desde as primeiras 24h do quadro
97
Quais são os grupos de pacientes com IAM que tiveram maior benefício do uso de inibidor da ECA?
Insuficiência cardíaca, fração de ejeção ≤ 40%, diabetes ou infarto anterioR
98
Qual é a meta terapêutica e a indicação de tratamento com estatina para os pacientes com IAM?
Iniciar estatina de alta potência para todos os pacientes durante a internação hospitalar. Alvo de LDL-c < 50 mg/dL
99
Cite, pelo menos, 3 medidas de prevenção secundária do IAM.
* Cessar tabagismo; * Controle da hipertensão arterial; * Controle do diabetes; * Controle da dislipidemia; * Redução da obesidade; * Combate ao sedentarismo.
100
Quais são os dois tipos de pericardite pós-infarto e quando eles ocorrem?
* Epistenocárdica (precoce): 1 a 4 dias pós-infarto; --> + frequente (10% dos casos de infarto); Sintomas constitucionais / ✔ Dor torácica pleurítica/ ✔ Atrito pericárdico ECG: ✔ Supra ST difuso // ✔ Infra PR tto: Analgésicos comuns ou colchicina // ✔ AAS: 500 mg 4/4h * Tardia (síndrome de Dressler): 2 a 12 semanas pós-infarto Natureza auto-imune // Clinica = anterior ECG: Modificações dinâmicas do segmento ST TTO: ≈ pericardite epistenocárdica // ✔ AINEs e Corticóides (após 4 semanas)
101
Diagnóstico provável: homem de 65 anos, tabagista, apresenta dor torácica anginosa, turgência jugular, hipotensão arterial e ausculta pulmonar limpa
IAM com supra de ST do ventrículo direito
102
Quais são as quatro principais complicações mecânicas do IAM?
* Insuficiência mitral com ou sem ruptura do muscular papilar; * Ruptura do septo interventricular; * Ruptura da parede livre do ventrículo; * Aneurisma/pseudoaneurisma do ventrículo esquerdo
103
Qual a triade do infarto de ventriculo direito?
TURGENCIA JUGULAR HIPOTENSAO ARTERIAL AUSCULTA PULMONAR LIMPA
104
Qual o tto de infarto de VD
1. Otimizar pre carga: reposição volemica; evitar diureticos e vasodilatadores(ex. nitroglicerina); Marca passo em BAV avançada 2. Suporte inotropico: dobutamina 3. Reduzir pos carga: com vasodilatador arterial (nitroprussiato) se PA NORMAL 4. Reperfusao coronariana: ICP primaria (de preferencia) ou fibrinolise
105
Quando suspeitar de uma complicaçao mecanica pos infarto? Qual o primeiro exame a solicitar?
Se o paciente apresentar * Deterioração clínica e hemodinâmica súbita, como: - Edema agudo de pulmão - Choque cardiogênico ou * Sopro cardíaco novo EXAME: Ecocardiograma transtorácico!
106
Qual a clinica de insuficiencia mitral aguda no pos infarto? Qual o tratamento?
MAIS COMUM EM INFARTOS DE CORONARIA DIREITA/ INFARTO INFERIOR 2 a 7 dias após IAM Leve a moderada (13 a 45%) * Maioria transitória e assintomática * Ruptura do músculo papilar (5%) -- indica CIRURGIA DE URGENCIA ✔ Tratamento: BIA(balao intraaortico), inotrópicos, vasodilatadores (nitroprussiato), diuréticos e cirurgia valva
107
Qual a clinica de Ruptura do septo interventricular no pos infarto? Qual o tratamento?
MAIS COMUM EM INFARTOS DE DESCENDENTE ANTERIOR * 3° a 5° dia pós IAM * + comum no infarto de parede anterior * Quadro clínico ✔ Insuficiência cardíaca de início súbito ✔ Sopro pansistólico na BEE baixa TTO: SEMPRE cirurgico
108
Qual a clinica de Ruptura da parede livre do VE no pos infarto? Qual o tratamento?
5 dias até 2 semanas pós IAM * + comum no infarto de parede anterior ou lateral * + frequente no VE (7x) * Quadro clínico ✔ Insuficiência cardíaca aguda ✔ Tamponamento cardíaco TTO: Sempre cirurgico
109
Quais as diferenças entre aneurisma verdadeiro e pseudoaneurisma no pos infarto?
ANEURISMA VERDADEIRO Localizado em áreas discinéticas * Composto por todas as camadas * Colo largo (risco de trombos e focos de arritmias) * Associado com IC e arritmias * Baixo risco de ruptura PSEUDOANEURISMA * Paredes constituídas por tecido fibroso e pericárdico * Ausência de endocárdio e miocárdio * Colo estreito (Risco de trombos) - Pode conter trombos * Alto risco de ruptura --> resulta em tamponamento
110
Quais as complicaçoes de aneurisma/pseudoanerismo no pos infarto?
* Tromboembolismo * Arritmias ventriculares * IC progressiva ECG: Apresenta um Supra ST persistente Tratamento * Cirurgia precoce: choque cardiogênico * Cirurgia tardia: arritmias/ tromboembolismo Também pode romper (+pseudoaneurisma) e causa tamponamento cardíaco
111
Defina a relaçao entre o infarto de coronaria direita e de descendente anterior com bradiarritmias
* Coronária direita: irriga nó sinusal (60%) e nó AV (90%) * Descendente anterior: irriga o sistema His-Purkinje IAM parede inferior: ✔ Bloqueio nodal (supra-hissiano) IAM parede anterior: ✔ Bloqueio infra nodal (infra-hissiano
112
Quais as diferenças clinicas de bloqueios suprahissianos e infrahissianos?
SUPRAHISSIANOS (NODAL): - Aparecimento progressivo - pouca relaçao do BRD ou BRE - FC: 40-60 BPM - QRS estreito - ritmo de escape estavel - menor necessidade de marcapasso INFRAHISSIANOS - - Aparecimento Súbito - muita relaçao do BRD ou BRE - FC: 25-40 BPM - QRS largo - ritmo de escape instavel - maior necessidade de marcapasso
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O que é a Angina de Prinzmetal?
Também chamada de angina vasoespastica Características: * Episódios recorrentes de angina --> vasoespasmo coronariano * Pacientes jovens (principalmente mulheres) * Sem fatores de risco tradicionais (exceto o tabagismo * Predomínio entre 0h e 6h da manhã. * Tolerância ao esforço preservada. * Associação com eventos vasoespásticos (fen. de Raynaud e migrânea). * Fatores precipitantes: atividade física e hiperventilação * Fatores de risco: tabagismo, cocaína, maconha, anfetaminas e álcool. Diagnóstico: 1. Episódios súbitos de angina em repouso aliviados com nitrato. 2. Alterações transitórias no ECG (supra ST em várias derivações). 3. Evidência angiográfica de vasoespasmo coronariano espontâneo ou induzido por drogas provocativas (ergonovina e acetilcolina TRATAMENTO - Interrupção do tabagismo. * Bloq. Canais de cálcio (primeira linha) * Nitratos ação prolongada (segunda linha) OBS: Betabloqueadores podem piorar o espasmo ((pois deixa os receptores alfa mais expostos)
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Como tratar o IAM relacionado ao uso de cocaína
Semelhante ao IAM! * Benzodiazepínico obs: Betabloqueadores são contraindicados na fase aguda (pois deixa os receptores alfa mais expostos --> vasoconstricao)
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Qual taquicardia ventricular Pos IAM é indicativo de sucesso na terapia de reperfusao?
Ritmo idioventricular acelerado (RIVA) é uma arritmia ventricular com FC que varia entre 60 e 120 bpm. Sua ocorrência é comum nas primeiras 12h após o IAM. Não está associado a um pior prognóstico e é, inclusive, um dos critérios de sucesso da terapia de reperfusão miocárdica.
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Qual taquicardia ventricular Pos IAM nao é indicativa de pior prognostico?
Extrassistole ventricular
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Como confirmar o diagnostico de IC aguda pos IAM? E como ela é classificado pelo KILLIP-KIMBAL?
O diagnóstico da IC aguda deve ser confirmado pelo ecocardiograma transtorácico, que deve ser realizado em todos os pacientes com suspeita de complicação pós-IAM. CLASSE DE KILLIP-KIMBALL: avalia a condição clínica do paciente na admissão e o seu prognóstico. I Ausência de B3 ou sinais de congestão pulmonar - MORTALIDADE 6% II Dispneia e estertoração na metade inferior dos campos pulmonares; Presença de B3 - MORT 17% III Edema agudo de pulmão - MORT 38% IV Choque cardiogênico - MORT 81%
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Qual a conduta em paciente con choque cardiogenico Pos IAM, que nao foi possivel realizar angioplastia percutanea?
Realizar fibrinolise e Após a infusão do trombolítico, o paciente deve ser transferido para um hospital com serviço de hemodinâmica e ser ubmetido à coronariografia de emergência, independentemente da presença de critérios de reperfusão. Quando a anatomia coronariana for desfavorável para a ICP, devemos considerar a realização de cirurgia de revascularização de emergência, principalmente na presença de complicações mecânicas.
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Qual é a prescriçao pos alta hospitalar do IAM?
1. AAS: para toda a vida - 81 e 100 mg/dia 2. Inibidores da fração P2Y12 do receptor de ADP plaquetário (ex clopidogrel): manter com AAS por 12 meses 3. Anticoagulantes orais: manter se trombo apical no VE ou fibrilaçao atrial com escore de CHA2DS2VASc ≥ 2. 4. betabloqueadores 5. IECA/BRA 6. Estatina: O alvo para o LDL-c é < 50 mg/dL 7. Antagonistas dos receptores da aldosterona: a espironolactona deve fazer parte da prescrição para pacientes que evoluem com disfunção ventricular esquerda (FE < 40%), insuficiência cardíaca ou nos portadores de diabetes mellitus.
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O que nao reduz mortalidade no IAM?
Nitratos; BCC; Anticoagulantes, diuréticos(exceto espironolactona em FE<40%)