Diabetes Mellitus Flashcards

(182 cards)

1
Q

Quais são as células pancreáticas
responsáveis pela produção de
insulina e glucagon?

A
  • Células β produzem pró-insulina, que é clivada em insulina e peptídeo C;
  • Células α produzem glucagon
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2
Q

Quais são os 5 principais hormônios envolvidos na regulação da glicemia.

Quais deles atuam aumentando a
glicemia e quais atuam reduzindo-a?

A
  • ↓Glicemia: insulina;
  • ↑Glicemia: glucagon, epinefrina, cortisol e hormônio do crescimento.
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3
Q

Qual é o melhor parâmetro para
avaliar a secreção de insulina
pelas células β do pâncreas?

A

Peptídeo C.

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4
Q

Qual é a causa mais comum
de diabetes mellitus tipo 1?

A

Autoimune.

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5
Q

Diagnóstico provável:
jovem de 18 anos queixa-se de “sede excessiva e idas frequentes ao banheiro”. O IMC está dentro
do intervalo considerado normal e não tem lesões de pele. Mãe e avó são diabéticas. Peptídeo C
normal, anticorpo anti-GAD normal e anticorpo anti-ICA normal.

A

MODY (diabetes mellitus
monogênico).

HERANÇA AUTOSSOMICA DOMINANTE

ANTECEDENTE FAMILIAR EM 10% DOS CASOS E > 2 GERAÇOES AFETADAS

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6
Q

Diagnóstico provável:
mulher apresenta fácies em lua cheia, obesidade central, hirsutismo, pele fina, fraqueza muscular proximal, estrias violáceas abdominais e hiperglicemia.

A

Síndrome de Cushing.

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7
Q

Diagnóstico provável:
mulher obesa de 48 anos queixa-se de poliúria, polidipsia e de lesões hipercrômicas na região do
pescoço. Hemoglobina glicada = 8,1%, glicemia de jejum = 190 mg/dL, glicosúria (urina 1), cetonúria (urina 1), anticorpo anti-GAD normal e anticorpo anti-ICA normal.

A

Diabetes mellitus tipo II.

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8
Q

Diagnóstico provável:
jovem de 15 anos, magro, queixa-se de poliúria, polidpsia e perda ponderal de 4 kg. Glicemia de jejum = 150 mg/dL, HbA1c = 7,2%, urina 1 com glicosúria e cetonúria, anticorpo anti-ICA e anticorpo anti-GAD acima do valor de referência. Pai e avô paterno hipertensos, avó materna faleceu de AVC.

A

Diabetes mellitus tipo I.

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9
Q

Quais são os valores da glicemia em jejum considerados como normal, pré-diabetes e diabetes mellitus?

A
  • Normal: < 100 mg/dL;
  • Pré-diabetes: ≥ 100 mg/dL e < 126 mg/dL;
  • Diabetes: ≥ 126 mg/dL
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10
Q

Quais são os valores do teste oral de tolerância à glicose de 2h e de 1h considerados como normal, prédiabetes e diabetes mellitus?

A

2h:
* Normal: < 140 mg/dL;
* Pré-diabetes: ≥ 140 mg/dL e < 200 mg/dL;
* Diabetes: ≥ 200 mg/dL.

1h:
*Normal: < 155 mg/dL;
* Pré-diabetes: ≥ 155 mg/dL e < 209 mg/dL;
* Diabetes: ≥ 209 mg/dL.

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11
Q

Quais são os valores de HbA1c
considerados como normal,
pré-diabetes e diabetes mellitus?

A
  • Normal: < 5,7%;
  • Pré-diabetes: ≥ 5,7% e < 6,5%;
  • Diabetes: ≥ 6,5%.
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12
Q

Quais são os valores de glicemia
sérica aleatória considerados como normal, pré-diabetes e diabetes mellitus?

A
  • Normal: não se aplica;
  • Pré-diabetes: não se aplica;
  • Diabetes: ≥ 200 mg/dL na presença de sintomas clássicos de hiperglicemia
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13
Q

Quantos testes alterados são
necessários para o diagnóstico
de diabetes mellitus em pacientes
sintomáticos ou assintomáticos?

A
  • Assintomáticos: 2 testes alterados;
  • Sintomáticos: 1 teste alterado ou glicemia aleatória > 200
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14
Q

Quais são as metas pressóricas
para pacientes diabéticos?

A

Pressão arterial < 130x80 mmHg.

Mas, se kdigo para DRC, a meta se PAS é < 120

Se DRC com albuminuria, uso mandatorio de IECA ou BRA

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15
Q

Qual é a meta de HbA1c, glicemia de jejum e pos prandial para
adultos não fragilizados com
diabetes?

A

HbA1c < 7%.

Glicemia de jejum < 130

Glicemia pos prandial < 180 mg/dL

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16
Q

Qual é o tempo no alvo de glicemia (time in range) para adultos não fragilizados com diabetes?

A

Tempo no alvo > 70%.

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17
Q

Quais são os tempos máximos
recomendados de hipoglicemia
para adultos não fragilizados
com diabetes?

A
  • Tempo com glicemia < 70 mg/dL < 4%;
  • Tempo com glicemia < 54 mg/dL < 1%.
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18
Q

Qual é a meta de LDL-colesterol
para pacientes com diabetes?

A

Conforme risco cardiovascular:
* Se alto: LDL < 70 mg/dL;
* Se muito alto: < 50 mg/dL.

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19
Q

Qual é a meta de glicemia capilar
pré-prandial para pacientes com
diabetes mellitus?

A

Glicemia capilar pré-prandial
entre 80 e 130 mg/dL.

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20
Q

Qual é a meta de glicemia
capilar pós-prandial para
pacientes com diabetes?

A

Glicemia capilar pós-prandial
< 180 mg/dL

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21
Q

Qual é a periodicidade indicada
para realização de HbA1c para o
controle glicêmico do paciente
com diabetes?

A
  • Diabetes bem controlado:
    HbA1c a cada 6 meses (2x/ano);
  • Diabetes mal controlado:
    HbA1c a cada 3 meses
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22
Q

Quais fatores reduzem o nivel de HbA1c?

A
  • Sangramentos
  • Anemia hemolítica
  • Gestação
  • Deficiência de eritropoetina
  • Hemodiálise
  • Altas doses de vitamina C
  • Transfusões recentes
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23
Q

Quais fatores aumentam o nivel de HbA1c?

A
  • Deficiência nutricional (acido folico, vit B12)
  • Esplenectomia
  • AAS (doses elevadas)
  • Alcoolismo
  • Hiperbilirrubinemia
  • grave Uremia
  • Hipertrigliceridemia
  • Uso de opióides
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24
Q

Qual valor de glicemia de jejum é mandatorio pedir TOTG?

A

Se >=100 e <126 (ou seja, se pre diabetes)

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25
Qual a meta de controle de HDL e Triglicerideos em pacientes diabeticos?
Homens > 40 mg/dL Mulheres > 50 mg/dL Triglicerideos < 150
26
Quais sao as complicaçoes micro e macrovasculares da diabetes?
MACROvasculares: Doença cerebrovascular; Doença coronariana ; Doença arterial periférica MICROvasculares: Neuropatia diabética ; Doença renal do diabetes; Retinopatia diabética Complicações AGUDAS: Cetoacidose diabética; Estado hiperosmolar hiperglicêmico
27
Quais Medicamentos sao relacionados à hiperglicemia
Glicocorticoides Hipolipemiantes Tiazídicos Antirretrovirais Antipsicóticos Imunossupressores
28
Quais sao as caracteristicas da LADA
"DM 1"da Fase adulta - Controle glicêmico inicial adequado, mas com progressão rapida para falência terapêutica - Peptídeo-C reduzido e Anti-GAD + (igual DM1) - Necessidade de Insulinização plena
29
Quais sao as caracteristicas da MODY
DM com Herança autossomica dominante - pacientes < 25 anos; perfil variavel - sem sinais de resistencia a insulina - anticorpos negativos - nivel de insulina e peptideo C normais** - 100% dos casos com historia familiar e > 2 geracoes afetadas tto depende da mutação (HNF1A e HNF4A) --> Uso de sulfoniureias GCK: Dieta apenas
30
Quais doenças do pancreas exocrino podem estar relacionadas a diabetes
PANCREATITE TRAUMA NEOPLASIAS FIBROSE CÍSTICA HEMOCROMATOSE
31
Qual é a principal causa de morte dos pacientes com diabetes?
Doenças cardiovasculares.
32
Qual é a principal causa de cegueira em pessoas com idade ativa para o trabalho?
Retinopatia diabética.
33
Qual é a estratégia mais eficaz para reduzir a incidência de diabetes do tipo 2?
Mudanças no estilo de vida (dieta + perda de peso + atividade física regular)
34
Cite, pelo menos, 2 situações em que a metformina deve ser considerada para a redução do risco de diabetes nos adultos com pré-diabetes
* IMC ≥ 35 kg/m²; * Idade < 60 anos; * Diabetes gestacional prévio; * Glicemia em jejum > 110 mg/dL; * Hipertensão arterial sistêmica; * Síndrome metabólica.
35
Cite, pelo menos, 3 sinais ou sintomas associados ao diabetes/ resistência insulínica?
Poliúria, polidipsia, infecções fúngicas recorrentes, acantose nigricans, acrocórdons e hiperandrogenismo em mulheres
36
Quais são os 2 principais efeitos adversos das sulfonilureias?
Hipoglicemia e ganho de peso. (glibenclamida; glicazida)
37
Que taxa de filtração glomerular (TFG) indica suspensão das sulfonilureias e por quê?
TFG < 30 mL/min/1,73 m², devido ao risco aumentado de hipoglicemia. Avalia-se o risco benefício quando TFG está entre 30 e 60 mL/min/ 1,73 m².
38
Quais são os dois tipos de antidiabéticos orais associados a maior risco de hipoglicemia?
Sulfonilureias e glinidas. -sulfoniureias(glibenclamida; glicazida) -glinidas (repaglinida, nateglinida)
39
Qual é o tipo de efeito adverso mais comum da metformina?
Gastrointestinal (diarreia, sabor metálico na boca, flatulência e dor abdominal)
40
Diagnóstico provável: homem de 70 anos tem como comorbidades esquizofrenia, diabetes do tipo II e hipertensão. Tentou suicídio com uma das medicações da casa e evoluiu com náusea, vômito, tontura, diaforese e ebaixamento do nível de consciência. Gasometria arterial: pH = 7,1, lactato = 16mEq/L, bicarbonato = 9 mEq/L, potássio = 6 mEq/L e glicemia = 60 mg/dL.
Acidose lática devido à intoxicação por metformina
41
Qual é a dose máxima de metformina conforme a taxa de filtração glomerular (TFG)?
* TFG > 60 mL/minuto: 2.550 mg/dia; * TFG entre 30-60 mL/minuto: 1.000 mg/dia; * TFG < 30 mL/minuto: contraindicada.
42
Quais são as 2 principais opções de tratamento da hiperglicemia nos pacientes diabéticos com TFG < 30mL/min/1,73 m²?
Insulina e inibidor da DPP4. (linagliptina, sitagliptina) obs:
43
Qual é a classe de medicamentos usada no tratamento de diabetes que está associada ao aumento de infecções genitourinárias?
Inibidores de SGLT-2 (p. ex.: dapagliflozina)
44
Qual é o mecanismo de ação dos inibidores de SGLT-2?
Inibe o transportador de sódio e glicose tipo II (SGLT-2) nos túbulos renais proximais, reduzindo a reabsorção de sódio e glicose, causando glicosúria e natriurese.
45
Quais são as 3 principais indicações de tratamento imediato com insulina para os pacientes com diabetes do tipo II?
* Sintomas clássicos de hiperglicemia; * Glicemia ≥ 300 mg/dL; * HbA1c > 9% sintomatico*
46
Diagnóstico provável: paciente de 62 anos, DRC estágio IV (TFG = 22 mL/min/1,73 m²), está em uso de glibenclamida em dose máxima e de insulina no esquema basal-bólus. No pronto atendimento, queixa-se de náusea e mal-estar geral, que evoluíram para convulsão tônico-clônica generalizada.
Hipoglicemia.
47
Quais são as 4 classes de antidiabéticos não insulina com a maior potência em reduzir a hemoglobina glicada?
* Metformina; reduz 1-1,5% * Sulfonilureias; 1 - 2% * Glinidas; * Semaglutida (análogo da GLP-1). 1 - 1,5%
48
Qual é o tratamento usual do diabetes para os pacientes com HbA1c < 7,5% e sem doença cardiovascular/DRC estabelecida?
Metformina.
49
Qual é o tratamento usual do diabetes para os pacientes com HbA1c entre 7,5 - 9% e sem doença cardiovascular/DRC definida?
Metformina + outro antidiabético.
50
Qual é o tratamento usual do diabetes para os pacientes com HbA1c > 9% assintomáticos ou não e sem doença cardiovascular/DRC estabelecida?
* Assintomáticos: metformina + outro antidiabético; * Sintomáticos: terapia baseada em insulina (com ou sem metformina).
51
Qual é a progressão natural do tratamento no diabetes mellitus tipo 2?
Há perda progressiva de função das célulasbeta, levando à necessidade de associação de fármacos e, eventualmente, à insulinização.
52
Qual é o tratamento inicial usual do diabetes para os pacientes com doença cardiovascular estabelecida?
Metformina + iSGLT2 ou agonista de GLP-1.
53
Qual é o tratamento inicial usual do diabetes para os pacientes com TFG entre 30-60 mL/min ou albuminúria > 200 mg/g?
Metformina + inibidor de SGLT2.
54
Quais os fatores de risco para DM tipo 2?
Idade (35-45a), obesidade, etnias de risco (afrodescendentes, espanicos, indigenas), sedentarismo, Historia familiar+, sd metabolica, dislipidemias, pre diabetes, doenças cardiovasculares, SOP, DM gestacional
55
Quando inicar o rastreamento de DM tipo 2?
A partir dos 35 anos oBS: Rastrear < 35 anos se: - Sobrepeso ou obesidade (IMC >= 25 kg/m2) ++++++ - 1 fator de risco: hAS, HF+, DCV, SOP, HDL <35, TRIGLI > 250; Sedentarismo, HIV, Sinais de resistencia a insulina OU - Mulheres com DM gestacional previo - pessoas com FINDRISK alto (>15) ou muito alto(>20)
56
Como conduzir um individuo com escore FINDRISK alto ou muito alto com Glicemia ou HbA1c normais ?
Rastrear para DM com TOTG de 1h, >mesmo< se Glicemia ou HbA1c nORMAIS***
57
Como rastrear crianças para diabetes?
Rastrear crianças > 10 anos ou após a puberdade com sobrepeso (>percentil 85) ou obesidade (>percentil 95) ---> SE fatores de risco: mae com DMG; HF+, Etnia de risco; sinais de resist insulinica, HAS, DLP
58
Com que frequencia repetir o rastreamente para DM?
SE pré-DM; >= 3 fatores de risco ou FINDRISK alto/muito alto: rastrear anualmente SE < 3 FR; FINDRISK mod/baixo ou DMG prévio: rastrear a cada 3 anos
59
Como prevenir a progressao pre diabetes para diabetes?
1. Perda de peso (7% do peso) 2. Exercício fisico (150 min/sem) + 2 exercício resistido (essas duas medidas por 3-6 meses) 3. Introduzir Metformina SE: * IMC ≥ 35 kg/m²; * Idade < 60 anos; * Diabetes gestacional prévio; * Glicemia em jejum > 110 mg/dL; * Hipertensão arterial sistêmica; * Síndrome metabólica.
60
Quais os 8 componentes do octeto de defronzo?
- Produção de glicose pelo fígado (gliconeogênese hepática); -Deficiência de insulina por conta de esgotamento de sua produção; - Aumento nos níveis de glucagon produzido pelas células alfa pancreáticas; - Aumento da lipólise; - Ativação de vias neuronais cerebrais favorecendo vias orexigênicas (NPY e AgRP) e inibindo vias anorexigênicas (POMC e CART); - Redução a atividade incretínica; -Maior reabsorção de glicose nos túbulos renais - Depleção da musculatura (faz com que células não captam a glicose do sangue de forma adequada, aumentando a resistência insulínica).
61
Qual o mecanismo, efeitos adversos e contraindicações da metformina?
- Aumenta sensibilidade a insulina no tecido periférico e no fígado (sendo no fígado mais importante) --> assim Reduz gliconeogenese - Efeitos adversos: TGI; Deficiencia de vit B12 - Contraindicações: qualquer condição que cause/aumente riso de acido lática -- TFG < 30 ML/MIN -- DÇ hepatica ativa -- IC descompensada -- Hipoperfusao tecidual -- Alcoolismo ativo OBS: - NAO causa hipoglicemia - NEUTRA em relaçao ao peso (redução discreta)
62
Como ajustar a metformina conforme o clearance de creatinina?
1. > 60 ml/min: dose full (2000-2500 mg/dia) 2. 45-59 ml/min: so reduzir em condiçoes que predisponham a hipoxemia/hipoperfusao (IC descomp, p.ex) 3. 30-44 ml/min: reduzir dose pela METADE (Max 1000 mg) 4. <=29 ml/min: suspender a medicaçao
63
Qual o mecanismo, efeito adversos e contraindicações das tiazolidinedionas (glitazonas)?
PIOGLITAZONA - Agonista PPAR-gama PPAR- alfa: diminui resistencia a insulina - aumenta a captaçao de glicose PERIFÉRICA (a nivel muscular) - reabsorçao renal de sodio e agua (provoca edema) Efeitos adversos: - Edema e hipervolemia - Aumenta risco de fraturas - Ganho ponderal CI: - IC NYHA IIi ou IV - Risco de fraturas - TFG < 15 ML/MIN OBS: Benéfica em pacientes com ESTEATOSE HEPÁTICA
64
Qual o mecanismo, efeito adversos e contraindicações das Sulfonilureias?
Sulfonilureias (glibenclamida e glicazida) - Aumenta secreçao de insulina por meio da interferencia nos canais de calcio (aumenta influxo de calcio) - Essa secrecao de insulina é INDEPENDENTE dos niveis de glicose --> risco de hipoglicemia EC: - risco de hipoglicemia - ganho de peso CI: Evitar em clearence <30 (nao é contraindicacao absoluta)
65
Qual o mecanismo, efeito adversos e contraindicações dos Inibidores da DPP-4
(Linagliptina, sitagliptina, ...) - DPP4 é uma enzima que degrada GLP1 endogeno - meia vida de 2 min (hormonio incretinico: aumenta de secrecao de insulina dependente de glicose e reduz secrecao de glucagon) - NAO causam hipoglicemia - NEUTROS em relaçao ao peso BOM para idosos e pacientes com DRC (inclusive dialiticos) obs: linagliptina nao precisa de ajuste de dose em dialiticos
66
Qual o mecanismo, efeito adversos e contraindicações dos analogos de GLP1?
(Liraglutida - uso diario) (Semaglutida, dulaglutida injetavel - uso semanal) (Semaglutida oral - diária) - se assemelham ao GLP1 endogeno , mas com meia vida MAIOR (hormonio incretinico: aumenta de secrecao de insulina dependente de glicose e reduz secrecao de glucagon) - Retarda esvaziamento gastrico - atua no hipotalamo reduzindo o apetite EC: perda de peso; sintomas TGI constipacao nauseas, refluxos CI: Gastroparesia; historico de pancreatite previa; historico de carcinoma medular de tireoide ( ou NEM2) *usado no Tratamento da obesidade * Reduçao do risco cardiovascular SEMAGLUTIDA: mais associada a reducao do risco de AVC nao fatal e nefropatia LIRAGLUTIDA: mais associda a reducao de morte cardiovasc e mort por todas as causas
67
Qual o mecanismo, efeito adversos e contraindicações dos inibidores da ISGLT2?
(Empaglifozina, dapaglifozina) SGLT2: cotransportador de NA/Glicose no tubulo cont proximal (inibidor aumentar excreçao de sodio e glicose) - NAO causam hipoglicemia - perda ponderal (mas nao sao aprovados para tto de obesidade) EA: - Aumenta ITU - Aumenta amputaçoes (apenas canaglifozina)** - Aumenta CAD euglicemico** CI: - TFG > 20-25 ml/min - evitar em individuos DM1 INDICAÇOES: - Reduz mortalidade cardiovascular - Reduz hospitalizacao por IC (diabeticos ou nao) - Reduz progressao da DRC cronica
68
Efeitos adversos dos inibidores de ISGLT2?
EA: - Aumenta ITU - Aumenta amputaçoes** (apenas canaglifozina)** - Aumenta CAD euglicemico**
69
Qual o mecanismo, efeito adversos e contraindicações dos inibidores da alfa-glicosidade (acarbose)?
Retardam a absorçao dos carboidratos EI: Flatulencia NAO causam hipoglicemia nem ganho ponderal Usada mais em controle de glicemia pos prandial
70
Qual o primeiro passo para escolher a droga inicial para tto de diabetes
PRIMEIRO passo é calcular o risco cardiovascular -- ALTO RISCO: H>50 anos, M>56 anos; SD metabolica, HAS, Tabagismo, LDL > 190, Albuminuria 30-300, TFG 30-59 -- MUITO ALTO RISCO: AVC previo, IAM, AIT, 3 ou mais fatores de risco, TFG <30, Albuminuria > 300, DAOP, amputaçao, 2º PASSO: avaliar HBA1c e medicacao complementares conforme o paciente obs: ISGLT2: IC e Doença renal do diabetes //An GLP1: Obesidade -- Alto risco CV ou DCV estabelecida: usar ISGLT2 ou AGLP1 (mesmo se glicada < 7,5%) -- Doença renal do diabetes (Clearance > 20-25 ml/min e albuminuria > 30 mg/g): usar ISGLT2 -- Se obesidade ou sobrepeso (IMC > 27): AGLP1 ou coagonista do receptor de GIP/GLP1
71
Que medicaçao antidiabetica usar em pacientes com IC? E qual nao usar?
Usar ISGLT2 NAO usar pioglitazona
72
Qual medicacao antidiabetica usar em pacientes com clearance < 20 ml/min?
Insulinoterapia ou inibidores da DPP4
73
Quais são as 3 principais complicações agudas do diabetes mellitus?
Hipoglicemia, cetoacidose diabética e estado hiperosmolar hiperglicêmico.
74
Qual é o fator precipitante mais comum da cetoacidose diabética e do estado osmolar hiperglicêmico?
Infecções
75
Diagnóstico provável: menina de 17 anos queixa-se de náuseas, vômitos, dor abdominal intensa e halitose. Apresenta sinais de desidratação,taquicardia, hipotensão, enchimento capilar > 3 segundos. Glicemia = 298 mg/dL, pH arterial = 7,14, sódio = 138 mEq/L, K + = 3,7 mEq/L e cetonúria.
Cetoacidose diabética.
76
Quais são os critérios diagnósticos da cetoacidose diabética?
ADA 2009: 1. HIPERGLICEMIA >250mg/dL 2.ACIDOSE METABÓLICA pH arterial ≤7,3 // Bicarbonato ≤18mmol/L 3. CETOSE: Cetonúria + //↑Cetonemia (B-hidroxibutirato ≥3mmol/L) SBD 2023: 1. GLICEMIA >200MG/DL, 2. pH venoso < 7,3 OU BIC <15MMOL/L 3. CETONÚRIA >2+ OU Cetonemia ≥ 3mmol/L
77
Qual é o distúrbio ácido-base esperado no paciente com cetoacidose diabética?
Acidose metabólica com ânion GAP aumentado.
78
Qual é o distúrbio eletrolítico mais comum nos pacientes com cetoacidose diabética?
Hipocalemia.
79
Qual é a fórmula de correção dos níveis séricos de sódio com base na glicemia?
Sódio corrigido = Sódio medido + 1,6 × (Glicemia−100 / 100) Ou seja, a cada 100 mg/dL de aumento da glicemia (ACIMA DE 100), devemos somar 1,6 mEq/L ao sódio medido.
80
Após as medidas iniciais de suporte de vida (ABC), qual é o tratamento inicial da cetoacidose diabética?
Reposição de volume.
81
Que tipo de fluido deve ser infundido preferencialmente, de acordo com os níveis séricos de sódio, no manejo da cetoacidose diabética ou estado hiperosmolar hiperglicêmico?
* Sódio < 135 mEq/L: solução salina 0,9%; * Sódio ≥ 135 mEq/L: solução salina 0,45%.
82
Quais os Critérios diagnósticos em crianças de cetoacidose diabetica?
= da SBD para adultos SBD 2023: 1. GLICEMIA >200MG/DL, 2. pH venoso < 7,3 OU BIC <15MMOL/L 3. CETONÚRIA >2+ OU Cetonemia ≥ 3mmol/L
83
Quais os Critérios diagnósticos cetoacidose diabetica euglicemica?
SBD 2023: 1. GLICEMIA < 200MG/DL, 2. pH venoso < 7,3 OU BIC <18MMOL/L // AG >= 10-12 mEq/L 3. Cetonemia ≥ 1,6 mmol/L (Nao se usa cetonuria pelo risco de falso negativo) Precipitantes: USO DE ISGLT-2, gestação, jejum prolongado, sepse
84
Quais sao os achados laboratoriais gerais da cetoacidose diabetica?
AUMENTA: Leucócitos (<25000, sem bastao) Amilase e Lipase Creatinina Triglicerídeos e colesterol REDUZ: K+ Na+ PO4³- O K+ corporal total está REDUZIDO, porém sua concentração sérica pode estar normal e até alta
85
Qual a ordem correta de medidas no tratamento da cetoacidose diabetica?
1. Estabilização clínica e reposição de volume 2.Avaliação e correção do K+ 3. INSULINA 4. Avaliar necessidade de Bicarbonato 5. Abordagem dos fatores precipitantes
86
Quando devemos administrar potássio e/ou insulina de acordo com os níveis séricos de potássio no paciente adultos com cetoacidose diabética?
*Potássio < 3,5 mEq/L: apenas potássio; *Potássio entre 3,5 - 5,0 mEq/L: potássio + insulina; *Potássio > = 5,0 mEq/L: apenas insulina obs: em crianças: < 3,5 3,5-5,0 > 5,0
87
Quando indicado, qual é o esquema de insulinização inicial para os pacientes com cetoacidose diabética ou estado hiperosmolar hiperglicêmico?
ADULTOS -- Com bolus * Insulina regular em bólus de 0,1 U/ kg EV + insulina regular em bomba de infusão 0,1 U/kg/h EV; -- Sem bolus * Insulina regular em bomba de infusão 0,14 U/kg EV (sem bólus) CRIANÇAS: NAO fazer bolus --> risco de edema cerebral. 0,05 – 0,1 UI/kg/hora
88
Quando adicionar soro glicosada 5% na insulinizaçao de pacientes com cetoacidose diabetica?
Quando ainda nao é possivel desligar a BIC e .... ADULTOS: Se a glicemia chegar a 200 mg/dL, sem resoluçao completa do caso/da acidose. --> SG 5%: 0,02 – 0,5 UI/kg/hora Crianças: Se a glicemia chegar a 300 mg/dL, ou queda > 90 mg/dL/hora, sem resoluçao completa do caso/da acidose.
89
Quando dobrar ou reduzir pela metade a dose de insulina no tto de CAD?
Se a insulinizaçao reduzir mais que 70 mg/dL/hora --> reduzir pela metade a infusão de insulina Se a insulinizaçao reduzir menos que 50 mg/dL/hora da glicemia --> dobrar a dose de infusão de insulina
90
Quais sao os Critérios de resolução da CAD em adultos e os criterios para desligar a BIC:
------ADULTOS Glicemia < 200 mg/dL + 2 critérios: *pH venoso > 7.3 *Bicarbonato ≥ 15 mEq/L *Ânion gap ≤ 12 mEq/L ADA 2024: Glicemia < 200 E (Ph < 7,3 OU BIC >=18) E Cetonemia < 0,6 -----CRIANÇAS e adolescentes: *Glicemia < 200 mg/dl *pH > 7.3 ou Bicarbonato sérico > 15 mEq *Ânion gap normal(12± 2 mEq/L) ou BOHB ≤ 1 mmol/L >>>>>>>>>>Critérios para desligar a BIC: 1. CAD resolvida 2. Paciente apto a se alimentar 3. 1ª dose de insulina prandial aplicada há pelo menos 2 horas
91
Quando há indicação de bicarbonato no tratamento da cetoacidose diabética?
* Crianças e adolescentes: proscrito; * Adultos: considerar o uso quando o pH < 7,0 (ADA 2024) *Hipercalemia potencialmente fatal
92
Diagnóstico provável: menino de 7 anos, diabético tipo I, foi internado para o tratamento de cetoacidose diabética. A glicemia foi reduzida de 510mg/dL para 81 mg/dL. No momento, apresenta confusão mental, bradicardia, vômitos e hipertensão arterial
Edema cerebral. Maior risco em 3 - 13 horas apos inicio do tto
93
Qual é a complicação mais comum do tratamento da cetoacidose diabética em crianças?
Edema cerebral.
94
Quais são os critérios diagnósticos do estado hiperosmolar hiperglicêmico?
* Glicemia > 600 mg/dL; * Osmolaridade sérica efetiva > 320 mOsm/kg; * pH > 7,3. BIC >18mmol/L Cetonemia/cetonúria -
95
Diagnóstico provável: idoso de 72 anos apresenta febre alta, tosse, polidipsia e confusão mental. Glicemia capilar = 610 mg/dL. Gasometria: sódio= 136 mEq/L, potássio = 3,3 mEq/L, pH = 7,4. Comorbidades: hipertensão, diabetes e hiperplasia prostática benigna.
Estado hiperosmolar hiperglicêmico.
96
Qual é a complicação aguda mais comum do tratamento da diabetes e em que tipo de diabetes é mais frequente?
Hipoglicemia, que é mais frequente nos pacientes com diabetes tipo I.
97
Mais comumente, quais são os medicamentos causadores de hipoglicemia no paciente com diabetes?
Insulina ou secretagogos de insulina (p. ex.: sulfonilureias).
98
Quais são os componentes da tríade de Whipple?
* Sinais e sintomas compatíveis com hipoglicemia; * Documentação de hipoglicemia na vigência desses sinais e sintomas; * Demonstração de melhora clínica após a correção da hipoglicemia.
99
Diagnóstico provável: homem de 22 anos queixa-se de sudorese, palpitações, cefaleia, tontura e confusão mental. Comorbidades: Diabetes tipo Iem uso de insulina.
Hipoglicemia.
100
Qual é a conduta diante de um paciente com hipoglicemia, mas alerta e clinicamente estável?
Ingerir 15 a 20 gramas de carboidrato e aferir a glicemia capilar após 15 minutos.
101
Qual é a conduta diante de um paciente com hipoglicemia, com rebaixamento do nível de consciência e com acesso venoso?
Glicose endovenosa (p. ex.: 25 mL de glicose a 50%)
102
Qual é a conduta diante de um paciente com hipoglicemia, com rebaixamento do nível de consciência e sem acesso venoso?
Glucagon subcutâneo, intramuscular ou nasal.
103
Qual o gatilho no desenvolvimento da CAD?
reduçao da INSULINA --> - Aumenta hormonios contrarreguladores (cortisol GH Catecolaminas e glucagon) - Aumenta proteolise, gliconeogenese e glicogenolise - gera hiperglicemia - aumenta glicosuria, perda de agua e eletrolitos - aumenta lipolise --> aumenta ac graxos --> aumenta corpos cetonicos ou triglicerideos (no figado)--> acidose metabolica com anion gao aumentado Corpos cetonicos geram acido acetoacético (que depois gera acido beta-hidroxibutirico e acetona)
104
Quais sao os metodos para afericao dos cetoacidos?
SANGUE: identifica apenas Ácido beta-hidroxibutirico --> util para dx e acompanhamento URINA: identifica acido Acetoacético e acetona (em menor grau) --> util apenas para diagnostico No inicio, produz-se mais acido beta-hidroxibutirico. Com o tto, há uma inversao para mais acido acetoacetico. Logo, o 2º pode aumentar mesmo com o tto (por isso a urina nao é tao boa para acompanhamento)
105
Qual o padrao respiratorio da cetoacidose diabetica?
Respiracao de Kussmaul
106
De forma objetivo, como classificar cetoacidose diabetica em leve, mod e grave?
GRAVE: PH arterial < 7 MOD: PH 7-7,24 LEVE: PH 7,25-7,3
107
Como fazer a hidratacao de adultos e crianças com CAD?
Usar SF 0,9% ADULTOS: 15-20 ml/kg/hora se choque: 20-30 ml/kg CRIANÇAS: 10 ml/kg/hora se choque: 20 ml/kg em infusao rapida ADA 2024: 1 L/hora
108
Quais as complicaçoes do tto da CAD?
Hipoglicemia Hipo k Edema cerebral Comprometimento cognitivo Trombose venosa Mucomicose rinocerebral ou pulmonar
109
Quais os fatores de risco e o quadro clinico de edema cerebral em crianças com CAD?
Fatores de risco: <5 anos, uso de bicarbonato (proscrito), acidose metabólica grave à admissão, hiponatremia, hipocapnia * 3-12 horas após o início da terapia * Quadro clínico: CEFALÉIA, VÔMITOS , ALTERAÇÃO DO NÍVELDE CONSCIÊNCIA , BRADICARDIA, HIPERTENSÃO ARTERIAL
110
De forma geral, qual é o tipo de insulina (NPH ou regular) mais adequada para controlar as glicemias de jejum, pré-prandial e pós-prandial?
* Glicemia de jejum: insulina NPH; * Glicemia pré-prandial: insulina NPH; * Glicemia pós-prandial: insulina regular
111
Cite, pelo menos, dois efeitos colaterais da terapia insulínica
Ganho de peso, hipoglicemia e lipodistrofia (lipoatrofia ou lipohipertrofia).
112
A insulinoterapia, quando indicada para pacientes com diabetes, reduz complicações vasculares?
A insulinoterapia reduz as complicações microvasculares, mas não reduz as complicações macrovasculares.
113
Quais são as 2 principais causas de surgimento de lipodistrofia em pacientes com diabetes em uso de insulinoterapia?
Não realização de rodízio dos locais de aplicação da injeção e reutilização de agulhas.
114
O que é o fenômeno de Somogyi?
É um fenômeno (controverso) em que um paciente apresenta glicemia normal ao deitar-se, mas desenvolve hipoglicemia à noite devido ao uso deinsulina, o que resulta na liberação de hormônios contrarregulares, levando à hiperglicemia matinal TTO: Geralmente orientar a usar NPH ao deitar-se, em vez de usar antes do jantar.
115
O que é o fenômeno do alvorecer, que é especialmente importante nas pessoas com diabetes?
É a tendência natural do organismo de apresentar glicemia mais elevada ao acordar, decorrente do aumento da secreção de GH durante o sono e dopico de cortisol às 8 horas
116
O que é o período de lua de mel que ocorre no paciente com diabetes tipo 1?
É uma redução na quantidade de insulina necessária para atingir as metas terapêuticas, que ocorre devido a uma produção residual de insulina pelo pâncreas nos primeiros meses da doença.
117
Em geral, qual é o esquema inicial de insulinoterapia para pacientes com diabetes tipo 2?
Introdução de insulina basal (usualmente NPH no SUS) ao deitar-se. A dose inicial sugerida é 10 UI ou 0,1-0,2 UI/kg.
118
Qual é o significado prático do fator de sensibilidade no ajuste da insulinoterapia de pacientes com diabetes?
Ele representa uma estimativa da queda da glicemia do paciente após a aplicação de uma unidade de insulina prandial. Usado no bolus correçao --> correcao da glicemia antes da alimentaçao FS = 30 = Cada unidade de insulina reduz a glicemia em 30 mg/dl
119
Quais são as fórmulas do fator de sensibilidade que podem ser usadas na insulinoterapia de pacientes com diabetes?
se insulina regular: FS = 1500 / Dose diaria de insulina total (DDIT) se outros analogos ultrarrapidos: FS = 1800 / DDIT
120
Qual é o significado da relação insulina/carboidrato no cálculo da insulinoterapia de pacientes com diabetes?
A relação insulina/carboidrato estima a quantidade de carboidratos (em gramas) que uma unidade de insulina é capaz de metabolizar. EX: RIC = 9 usado para bolus alimentaçao: cada unidade de insulina metaboliza 9g de carboidratos
121
Quais são as fórmulas para o cálculo da relação insulina/carboidrato (RIC) que podem ser usadas na insulinoterapia de pacientes com diabetes?
se insulina regular: RIC = 450 / Dose diaria de insulina total (DDIT) se outros analogos ultrarrapidos: RIC = 500 / DDIT
122
Um paciente com diabetes tipo I faz contagem de carboidratos e utiliza insulina regular e NPH. Ele usa 30 unidades da NPH e 20 unidades daregular ao longo do dia. No almoço, o paciente vai ingerir 54g de carboidratos e está com a glicemia 60 mg/dL acima da meta. Calcule o bólus alimentação.
*Dose diária de insulina = 50 unidades; *Relação insulina/carboidrato = 450 / 50 = 9 Bólus alimentação= 54 g / 9 = 6 unidades de insulina regular.
123
Um paciente com diabetes tipo I faz contagem de carboidratos e utiliza insulina regular e NPH. Ele usa 30 unidades da NPH e 20 unidades daregular ao longo do dia. No almoço, o paciente vai ingerir 54g de carboidratos e está com a glicemia 60 mg/dL acima da meta. Calcule o bólus correção.
*Dose diária de insulina = 50 unidades; *Fator de sensibilidade = 1500 / 50 = 30 *Bólus correção= 60 / 30 = 2 unidades de insulina regular
124
Quais são o IMC, a faixa etária e o tempo de doença necessários para indicação de cirurgia metabólica em pacientes com diabetes tipo 2?
* IMC entre 30 e 34,9 kg/m²; * Idade entre 30 e 70 anos; * Diabetes tipo 2 com menos de 10 anos do diagnóstico
125
Quais sao as Insulinas Basais
* NPH (dura 10-18h) * Detemir (unica que n dura 24h) * Glargina 24-36h * Degludeca 40-48h
126
Quais sao as Insulinas prandiais
* Regular (humana) * Lispro * Glulisina * Aspart * Faster-aspart (FIASP®) * Inalável tecnosfera (Afrezza®)
127
Quais as indicacoes diretas de uso de insulina em DM2
1. Sinais de catabolismo (perda de peso,cetose,hipertrigliceridemia) 2. Sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, noctúria, perda involuntária de peso) 3. Glicemias muito elevadas (ADA) Glicemia plasmática ≥ 300 mg/dL // HbA1c≥ 10% (SBD) HbA1c≥ 9% 4. Falência terapêutica dos antidiabéticos não insulínicos
128
Qual a dose de insulina no esquema bedtime
10 UI ou 0,1 – 0,2 UI/kg
129
Qual a dose de insulina no esquema Esquema Basal-Bolus
0,5 – 1 UI/kg
130
Como armazenar a insulina aberta e a lacrada?
Insulina lacrada: 2 – 8° C VALIDADE: 2 – 3 anos a partir da data de fabricação Insulina em uso : < 30° C VALIDADE -> 4 semanas após a data de bertura
131
Quais as orientaçoes para o preparo da insulina antes da aplicaçao
* A Insulina deve ser retirada da geladeira 15 a 30 minutos antes da aplicação; * A Insulina NPH é a única que pode ser misturada com as Insulinas prandiais; * A Insulina NPH tem aspecto leitoso, e deve ser homogeneizada com movimentos suaves de rolamento; * A Insulina Regular tem aspecto translúcido; * A insulina Regular deve ser aspirada antes da NPH APLICAÇAO: * Agulhas mais curtas (4 – 6 mm); * Higienizar o local da aplicação com álcool 70%; * Esperar o álcool evaporar para realizar a aplicação; * Rodízio dos sítios de aplicação; * Realizar a prega cutânea e inserir a agulha na pele com movimento único e suave; * Aguardar alguns segundos para retirar a agulha e só depois disso a prega cutânea pode ser desfeita. * Espaçamento mínimo entre as aplicações é de 1 cm.
132
Quais as Indicações da Cirurgia Metabólica em diabeticos
 Índice de massa corpórea (IMC) entre 30 kg/m² e 34,9 kg/m².  Idade mínima de 30 anos e máxima de 70 anos.  Diabetes mellitus tipo 2 com menos de 10 anos de diagnóstico.  Ausência de contraindicações ao procedimento cirúrgico proposto.  Refratariedade ao tratamento clínico: ou seja --> Quando o paciente não obtiver controle metabólico após acompanhamento regular com endocrinologista, por, no mínimo, dois anos, abrangendo mudanças no estilo de vida, com dieta e exercícios físicos, além do tratamento clínico com antidiabéticos orais e / ou injetáveis obs: a indicação cirúrgica precisa ser feita por dois médicos especialistas em endocrinologia
133
Quais as contraIndicações da Cirurgia Metabólica em diabeticos
 Abuso de álcool.  Dependência química.  Depressão grave com ou sem ideação suicida.  Psicose grave.  Outras doenças psiquiátricas mal controladas ou que, mesmo compensadas, a critério do psiquiatra, contraindiquem em definitivo a cirurgia.  Outras doenças ou condições clínicas que contraindiquem a cirurgia
134
Qual é a meta glicêmica para o paciente hospitalizado (Sociedade Brasileira de Diabetes)?
Glicemia entre 140 mg/dL e 180 mg/dL
135
Em geral, qual é a recomendação de uso de antidiabéticos não insulina nos pacientes em internação hospitalar?
Como regra geral, os antidiabéticos não insulina devem ser suspensos.
136
Qual é a utilidade da hemoglobina glicada no controle dos pacientes hospitalizados com ou sem diabetes?
* Pacientes diabéticos: permite avaliar o controle prévio da doença e auxiliar no planejamento da alta; * Pacientes não diabéticos: em caso de hiperglicemia, hemoglobina glicada > 6,5% permite o diagnóstico de diabetes
137
Qual é o tratamento de escolha da hiperglicemia hospitalar?
Insulinoterapia.
138
Quando a insulina deve ser prescrita para o paciente hospitalizado não crítico (Sociedade Brasileira de Diabetes)?
Glicemia persistentemente > 180 mg/dL.
139
Qual é o melhor esquema para manejo de hiperglicemia no paciente hospitalizado não crítico?
Esquema basal-bólus.
140
Qual é a dose diária total de insulina e como ela deve ser distribuída no controle de glicemia do paciente não crítico hospitalizado?
Dose diária = 0,4 UI/kg de peso, sendo 50% de insulina basal e 50% de insulina prandial (divididos entre as 3 refeições principais).
141
Por que a prática de insulinização escalonada (sliding scale) deve ser evitada em pacientes hospitalizados?
Deve ser evitada, porque essa técnica não controla adequadamente a glicemia. Pelo contrário, está associada a um risco 3x maior de hiperglicemia em comparação aos pacientes não tratados
142
Qual é o melhor esquema para manejo de hiperglicemia no paciente hospitalizado crítico?
Insulina regular EV em bomba de infusão contínua (BIC).
143
Qual a meta glicemica em pacientes criticos e nao criiticos internados?
CRITICOS: 140 - 180 NAO CRITICOS: 100-180 Sao metas maiores pois geralmente tem-se acao de cortisol/catecolaminas nesses pacientes (que aumentam a glicemia)
144
Quais são as indicações de rastreio da retinopatia diabética em adultos com diabetes tipo I ou tipo II?
* Diabetes tipo I: após 5 anos do diagnóstico; * Diabetes tipo II: ao diagnóstico
145
Quais são as indicações de rastreio da retinopatia diabética em crianças ou adolescentes com diabetes tipo I?
* ADA: após 3-5 anos do diagnóstico + um dos seguintes requisitos: idade ≥ 11 anos ou puberdade iniciada; * SBD: após 5 anos do diagnóstico ou após a puberdade.
146
Qual é a complicação crônica mais comum nos pacientes com diabetes mellitus ?
Neuropatia diabética.
147
Quais são os dois tipos de neuropatia mais comumente encontrados nos pacientes com diabetes?
1. Polineuropatia simétrica e distal (Ou POLINEUROPATIA SENSITIVO-MOTORA ou POLINEUROPATIA DIABÉTICA (PND)) 2. Neuropatia autonômica.
148
Diagnóstico provável: paciente de 65 anos, com diabetes há 25 anos, queixa-se do surgimento de uma proeminência óssea indolor no aspectoplantar do pé direito, associada a uma pequena ulceração central.
Artropatia de Charcot.
149
Diagnóstico provável: mulher de 65 anos com diabetes há 25 anos, em uso de insulina, apresenta saciedade precoce, distensão abdominal e náuseas. Comorbidades: retinopatia diabética, DRC e hipertensão. Controle glicêmico alterado, apresentando vários episódios de hipoglicemia pós-prandial ede hiperglicemia
Gastroparesia diabética.
150
Cite, pelo menos, 2 sintomas positivos e 2 sintomas negativos da polineuropatia diabética?
* Positivos: ardor, queimação, pontadas, cãibras, choques, alodinia ou hiperalgesia; --> FIBRAS A-delta e tipo C (FINAS) * Negativos: sensação de pé frio, perda de sensibilidade ou dormência --> FIBRAS A-alfa (GROSSA)
151
Qual é o padrão de distribuição mais comum da neuropatia diabética?
Polineuropatia simétrica distal (pode gerar o padrão em “luvas e botas”)
152
O controle rigoroso da glicemia diminui o risco de que tipos de complicações vasculares?
Complicações microvasculares, tais como retinopatia, nefropatia ou neuropatia
153
Cite duas classes de fármacos que podem ser úteis para o tratamento da neuropatia diabética persistentemente dolorosa.
* Pregabalina e gabapentina; * Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (p. ex.:duloxetina e venlafaxina); * Tricíclicos (p. ex.: amitriptilina e nortriptilina)
154
Quais são os testes indicados para a avaliação neurológica (avaliam risco de ulceração) do pé diabético?
Teste do monofilamento de 10g + um dos seguintes testes: *Teste de percepção vibratória; *Teste de sensibilidade dolorosa; ou *Reflexo do tendão aquileu.
155
Como se calcula o índice tornozelobraquial?
Use o Doppler e o manguito para aferir a pressão em ambos os membros superiores e em ambos os membros inferiores (no pulso tibial posterior eno pedioso). ITB direito = maior sistólica do membro inferior direito / maior sistólica dos membros superiores Calcule também para o lado esquerdo.
156
Qual é o teste não invasivo de escolha para auxiliar no diagnóstico de doença arterial periférica?
Índice tornozelobraquial.
157
Descreva simplificadamente o teste do monofilamento de 10g para a avaliação de sensibilidade no pé de um paciente com diabetes.
Explique o exame ao paciente. Pressione o monofilamento nos pontos pré-definidos da imagem até encurvá-lo levemente. Repita 3 vezes, sendo 2 testes reais e um simulado. Se o paciente errar a resposta 2 das 3 vezes, a sensibilidade protetora é considerada ausente naquele ponto
158
Descreva sucintamente o teste da percepção vibratória com diapasão de 128 Hz no paciente com diabetes.
Explique o exame ao paciente. Faça o diapasão vibrar e pressione-o contra a face dorsal da falange distal do hálux. O paciente deve ser capaz deidentificar a vibração e quando ela acaba. O teste é alterado (positivo) quando o paciente responder incorretamente 2 das 3 aplicações do diapasão no mesmo pé.
159
Cite, pelo menos, 2 cuidados gerais para a conservação dos pés dos pacientes com diabetes?
*Inspeção diária dos pés; *Cortar as unhas em linha reta; *Utilizar sapatos confortáveis e com encaixe correto; *Meias de algodão trocadas diariamente; *Lavar os pés com água e sabão neutro. Secar delicadamente e aplicar creme hidratante; *Não fumar; *Não andar descalço
160
Qual é a causa mais comum de doença renal crônica em estágio de diálise?
Doença renal do diabetes.
161
Qual é a indicação de rastreio da doença renal do diabetes nos pacientes com diabetes mellitus do tipo II?
Iniciar o rastreio anual assim que diagnosticar a doença
162
Quais são os dois exames laboratoriais básicos para o rastreio da doença renal do diabetes?
Dosagem de albuminúria e de creatinina. ALBUMINURIA: Deve ter 2 de 3 coletas alteradas / 3 – 6 meses
163
Qual é a indicação de rastreio da doença renal do diabetes em adultos com DM1?
* ADA: rastreio anual após 5 anos do diagnóstico; * SBD: rastreio anual após a puberdade, 5 anos do diagnóstico ou doença mal controlada.
164
Qual é a indicação de rastreio da doença renal do diabetes em crianças ou adolescentes com DM1?
* ADA: rastreio anual após 5 anos do diagnóstico + um dos seguintes requisitos: idade > 10 anos ou puberdade; * SBD: rastreio anual após a puberdade, 5 anos do diagnóstico ou doença mal controlada FAZER ANUALMENTE
165
Qual é a principal causa de óbito dos pacientes com diabetes?
Doença cardiovascular.
166
Qual é a 𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑐𝑘𝑐𝑟𝑜𝑡t − 𝐺𝑎𝑢𝑙𝑡:
𝐹ó𝑟𝑚𝑢𝑙𝑎 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑐𝑘𝑐𝑟𝑜𝑡t − 𝐺𝑎𝑢𝑙𝑡: (140 – 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒) × 𝑝𝑒𝑠𝑜/ (Cr 𝑥 72) × 0,85 (𝑠𝑒 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒r)
167
Quando encaminhar ao Nefrologista um pct com doença renal dos diabetes?
Quando encaminhar ao Nefrologista?\ 1) Dúvida se o DM é a causa da DRC; 2)TFGe < 30 mL/min/1,73m2 3) TFGe < 60 mL/min/1,73m2 + Albuminúria grau A3.
168
Quando devemos iniciar o rastreio da Retinopatia diabetica em gestantes?
Gravidez em paciente previamente diabética * Antes da concepção * Trimestralmente na gestaçao
169
Quais as caracteristicas das mononeuropatias no diabetes?
* Forma menos comum de Neuropatia Diabética(ND). * A neuropatia do nervo mediano é a forma mais comum de Mononeuropatia Diabética. *As neuropatias cranianas costumam afetar os nervos da musculatura extraocular: * É dita múltipla quando acomete 2 ou mais nervos não contíguos de forma simultânea ou sequencial.
170
Quais as caracteristicas das radiculopatias no diabetes?
* Pacientes afetados são tipicamente mais velhos. * Fraqueza e atrofiana distribuição de uma ou mais raízes nervosas contíguas. * Pode acometer: * Raízes torácicas * Raízes lombossacras * Nervos periféricos *Quando acomete raizes lombossacras e nervos perifericos chama-se amiotrofia proximas motora: * Dor intensa * Atrofia da musculatura * Perda de peso e fraqueza * Evolução para bilateralidade
171
Como avaliar fibras finas e grossas na neuropatia diabetica?
Fibras Finas: - Discriminação térmica - Sensibilidade dolorosa Fibras grossas: - Monofilamento de 10g - Diapasão de 128 Hz - Reflexo Aquileu - Propriocepção Positivos: ardor, queimação, pontadas, cãibras, choques, alodinia ou hiperalgesia; --> FIBRAS A-delta e tipo C (FINAS) * Negativos: sensação de pé frio, perda de sensibilidade ou dormência --> FIBRAS A-alfa (GROSSA
172
Como diagnosticar neuropatia diabetica?
Clínica compatível em paciente diabético + Exclusão de outras etiologias = Diagnóstico de Polineuropatia Diabética NAO é necessario exames, MAS pode-se fazer eletroneuromiografia se: * Déficit motor > déficit sensitivo. * Início e evolução agudos. * Padrão de distribuição assimétrico. * Forte suspeita de outra etiologia
173
Sinais/ sintomas da Neuropatia autonômica cardiovascular (NAC)
* Intolerância ao exercício * Taquicardia em repouso * Hipotensão ortostática * Anormalidades na regulação da PA * Isquemia miocárdica silenciosa * Morte súbita
174
Sinais/sintomas da Neuropatia autonômica gastrointestinal
Doença do refluxo gastroesofágico Constipação Diarreia crônica Incontinência fecal Gastroparesia gastroparesia pensar quando paciente tem hiperglicemia apos refeicoes, mesmo em uso de insulina
175
Quais medicamentos podem estar relacionados a gastroparesia diabetica
Suspender, sempre que possível: - Análogos e Agonista de GLP-1 - Opioides - Anticolinérgicos - Antidepressivos tricíclicos
176
Em que lugar fazemos os testes no rastreio da polineuropatia diabetica?
Face dorsal distal do halux diferente da avaliacao do pe diabetico, que é feita na face plantar
177
Qual a fisiopatologia do estado hiperglicemico hiperosmolar
* Deficiência insulínica menos proeminente do que na CAD (capaz de barrar o processo de lipolise --> * Hiperglicemia sem cetoacidose) * Aumento importante da Osmolaridade Sanguínea * Mais comum em idosos > 65 anos * Quadro clínico insidioso FATORESPRECIPITANTES DO EHH Tratamento insulínico inadequado ou baixa aderência ao tratamento com Insulina (21-41%) Abertura do quadro de Diabetes Doença aguda ▪ Infecção (32 a 60%) – principalmente pneumonias e infecções urinárias ▪ Acidente vascular cerebral ▪ Infarto agudo do miocárdio ▪ Pancreatite aguda Drogas ▪ Clozapina, risperidona, quetiapina, olanzapina ▪ Diuréticos tiazídicos em altas doses ▪ Inibidores de SGLT2 ▪ Glicocorticoides ▪ NPT
178
Como se calcula a osmolaridade serica
(2x sodio) + (glicose/18) + ureia / 6 )
179
Diferenças importantes entre CAD e EHE
EHE é mais insidioso (2 dias-2semanas) e tem mais alteracao neurologica (coma em 25-50%)
180
Quais sao os graus de hipoglicemis
GRAU 1 <70MG/DL GRAU 2 <54MG/DL Hipoglicemia grave: alteração do estado mental, necessitando de ajuda de terceiros, INDEPENDE DOS VALORES DE GLICEMIA
181
Fatores de risco para hipoglicemia
Uso de insulina *Uso de sulfoniluréias *Insuficiência renal crônica/aguda *Refeições em horários irregulares *Neuropatia autonômica *Consumo de Álcool *Desnutrição *Exercício físico
182
Tratamento da hipoglicemia
Se alerta e estavel: 15 a 20g de CHO via oral * 1 colher de sopa rasa de açúcar com água * 150ml de refrigerante * 150ml de suco de laranja * 3 balas Se RNC ou instabilidade: - Com acesso venoso: SG 50% 20-30ml - Sem acesso venoso: Glucagon IM