27 PRACTICAL MANAGEMENT OF PERIOPERATIVE FLUID THERAPY Flashcards

Cap 43 Miller - parte 3/3 (68 cards)

1
Q

Mesmo em cirurgias padronizadas, há grande variação no volume de fluidos administrado, o que pode aumentar a morbidade pós-operatória. Essa variação se deve mais a que?

A

Essa variabilidade parece estar mais ligada ao anestesista que conduz o caso do que a fatores clínicos objetivos.

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2
Q

Quais os alvos para terapia fluidos em cirurgias de grande porte? (2)

A
  • Volume circulatorio adequado
  • Evitar efeitos iatrogenicos do excesso de fluidos
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3
Q

Quais as principais estrategias de estimar a perda de fluido baseadas em peso, tipo de cirurgia e perdas estimadas?

A
  • 4-2-1
  • Repor perdas sanguíneas em 3:1, para contabilizar o movimento de cristaloide para o compartimento extravascular
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4
Q

Problemas de estrategias restritivas de fluidos periop:

A

Pode elevar infecção e necessidade de diálise

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5
Q

Problemas de estrategias liberais de fluidos periop:

A

Aumenta morbidade (edema, íleo, cicatrização)

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6
Q

Quais os principios da Goal Directed Therapy? (3)

A

Ao invés de dar volume “empiricamente”, a GDT:

  • Monitora continuamente parâmetros fisiológicos.
  • Ajusta fluidos e fármacos com base em metas hemodinâmicas claras.
  • Visa melhorar perfusão tecidual e desfechos clínicos
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7
Q

Na analise de onda de Pressao Arterial invasiva, em que principio se baseia a estimativa de Volume Sistolico (e com isso o Debito e Indice Cardíacos)?

A

A pressao de pulso é proporcional ao Volume Sistolico quando a complacencia é constante.

➡ Em condições normais, quanto maior o SV, maior a pressão de pulso, desde que a complacência (elasticidade) das artérias permaneça constante.

  • Complacência arterial é a capacidade da artéria (especialmente a aorta) de expandir-se em resposta ao volume de sangue. Se essa complacência muda (por exemplo, em pacientes com arteriosclerose), a relação entre PP e SV deixa de ser confiável.

🔧 Aplicações clínicas:

  • Este princípio é usado por monitores como FloTrac, LiDCO, PiCCO, que analisam a forma da onda de pressão arterial (invasiva ou não invasiva) para estimar o SV e o débito cardíaco.
  • Se a complacência arterial for muito variável entre pacientes, esses sistemas precisam de calibração (com termodiluição, diluição com lítio ou ecodoppler esofágico) para aumentar a acurácia.
  • Dispositivos não calibrados tendem a seguir apenas a tendência do SV, mas não são bons para medir valores absolutos com precisão.
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8
Q

SVV só é confiável como preditor se: (4)

A
  • VCV volume corrente ≥ 8 mL/kg
  • Ritmo cardíaco estável (sem FA)
  • Sem respiração espontânea
  • Sem variação intensa da complacência torácica ou pressão intra-abdominal
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9
Q

Como interpretar a SVV?

A

Uma SVV >13% geralmente indica que o paciente responderá positivamente à infusão de volume.

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10
Q

Para expansão intravascular, a eficacia dos cristalóides é que a dos coloides (40–50% mais cristaloide é necessário para o mesmo efeito volêmico clínico). Por que nao usar coloides?

A

Apesar da superioridade hemodinâmica marginal dos coloides (expansão volêmica mais eficiente), não há benefício clínico consistente — e, nos pacientes cirúrgicos de alto risco, os riscos podem superar os benefícios.

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11
Q

Problemas do uso de cristaloides no intraop: (2)

A
  • Acidose metabolica hipercloremica (de relevancia clinica contestável)
  • Sobrecarga hídrica - dificuldade do corpo de eliminar Na e Agua

Estudos em pacientes críticos mostraram piores desfechos renais e respiratórios com salina.

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12
Q

Qual o cristaloide de preferencia para o intraoperatorio?

A

👉 É razoável preferir cristaloides balanceados ao invés de SF 0,9% na prática anestésica de rotina, para evitar acidose hiperclorêmica e retenção hídrica – especialmente em pacientes com risco renal ou respiratório.

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13
Q

Miller’s 10th: Orientações práticas gerais para o manejo de fluidos no perioperatório de cirurgias moderadas a grandes, com base nas evidências disponíveis — e reconhecendo suas limitações. (4)

A

“Dê fluido com propósito, titule conforme resposta e reavalie sempre.”

  1. Indicacao clara para cada fluido
  2. Individualizacao (padrao ou variaveis fisiologicas)
  3. Reavaliacao constante do status volemico
  4. Adaptacao ao paciente e a cirurgia
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14
Q

Abordagem pre-operatoria de fluidoterapia em cirurgias eletivas (3)

A
  • Liquids claros ate 2h antes da cirurgia
  • Se preparo intestinal: 1-2L cristaloide balanceado com K
  • Avaliar DHEL conforme a comorbidade cronica
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15
Q

Abordagem pre-operatoria de fluidoterapia em cirurgias emergenciais (4)

A

Frequentemente com disturbios agudos de volume e eletrolitos

  • Reposicao guiada por parametros fisiologicos: PA, FC, Lactato, Diurese, SvO₂ central ou mista
  • Perdas TGI alto: SF0.9%
  • Perdas TGI baixo: cristaloide balanceado
  • Reposicao de K conforme necessário
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16
Q

Abordagem Intra-Operatoria de fluidoterapia em (4)

A
  • Manutencao básica de cristaloide: 1-1.5ml/kg/h
  • Paciente de alto risco (idade, comorbidades, cirurgia extensa): dados invasivos (PAi, DC, SvO₂ central ou mista)

Se o paciente nao esta hipovolêmico, o tratamento mais racional é com vasopressores e/ou inotropicos, e nao apenas volume

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17
Q

Como deve ser a reposicao de perdas sanguíneas no intraop?

A
  • Coloides ou hemoderivados dependendo do volume.
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18
Q

De que maneira deve-se guiar a reposicao de fluidos no pos-op de pacientes de alto risco e nos demais?

A
  1. Alto Risco - Manter GDT por tempo limitado
  2. Menor risco - reavaliar com base clinica, retorno precoce a via oral.
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19
Q

Em pacientes que necessitem terapia IV, como deve ser o acompanhamento? (2)

A

1) Checar eletrólitos diariamente
2) Fluidos conforme avaliacao e tratamento:

  1. Manutenção
  2. Reposicao de perdas
  3. Ressuscitacao - necessidades novas, como hemorragia ou sepse - hipovolemia real ou relativa
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20
Q

Como deve ser a fluidoterapia IV de manutencao no pos-op, caso necessario? (2)

A
  • Fluido pobre em sal e com volume moderado de agua livre
  • 1500-2500ml/dia ou 1-1.2ml/kg/h
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21
Q

Como deve ser a fluidoterapia IV de reposicao de perdas em andamento no pos-op, caso necessario? (4)

A

Reavaliar frequentemente o estado volêmico e perfusão (nível de consciência, lactato, débito urinário, etc.).

  • Perga GI Trato superior (vômitos, sonda NGT): repor com salina isotônica.
  • Perda GI Trato inferior (fístulas, ileostomias): repor com cristaloide balanceado + K⁺.
  • Perdas para “terceiro espaço” (ex: ascite): repor com colóide + cristaloide.
  • Perdas sanguíneas: repor com colóide, sangue ou hemoderivados, conforme necessário.
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22
Q

Nem toda oligúria no pós-operatório é sinal de hipovolemia e pode fazer parte da resposta fisiológica normal. Como abordar oliguria no pos-op imediato? (2)

A
  • Avaliar evidencias de hipoperfusao tecidual (hipotensao persistente, extremidades frias, alteracoes do NC, elevacao de lactato ou outros marcadores laboratoriais)
  • Excluir causas mecanicas - obstruido de cateter, hipertensao intra-abdominal)
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23
Q

Principais desafios no perioperatorio de pacientes com ICC (4)

A
  • Disfuncao sistolica ± diastólica D/E
  • Ativacao persistente do SRAA
  • Ativacao cronica do SN Simpatico
  • Drogas do tratamento - bbq, diuréticos, digoxina, antagonistas de angiotensina e aldosterona

A avaliação deve ser individualizada, com atenção ao estado basal, medicações em uso, sinais de congestão e uso criterioso de fluido guiado por monitorização.

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24
Q

Alvos da fluidoterapia perioperatoria em pacientes com ICC

A

1) Preservar o Debito Cardiaco

  • Pre-carga adequada
  • Tempo diastolic suficiente para enchimento ventricular

2) Minimizar o trabalho cardiaco

A taquicardia, muitas vezes reflexa (por dor, hipovolemia, estresse), piora o desempenho cardíaco ao reduzir o tempo de enchimento diastólico.

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25
O que significa a "Curva de Starling achatada" na ICC e quais as implicacoes na fluidoterapia periop (4)
* Mais volume nao resulta em mais DC * Excesso de volume → distensao ventricular →menor contratilidade Isso pode levar a: * Forward failure → má perfusão de órgãos (hipoperfusão sistêmica) * Backward failure → congestão venosa, edema pulmonar e periférico
26
Como minimizar o trabalho cardiaco na ICC? (2)
Evitar: *Aumento da demanda de O₂ miocárdico (ex: por taquicardia) * Insuficiência de oferta de O₂ *A taquicardia, muitas vezes reflexa (por dor, hipovolemia, estresse), piora o desempenho cardíaco ao reduzir o tempo de enchimento diastólico.*
27
Abordagem pratica para pacientes com ICC no pre-op (4)
1. Avaliacao polêmica pre-op (alvo é a euvolemia) 2. Avaliacao eletrolitos 3. Monitorizacao hemodinamica de DC, pre-carga, contratilidade, pos, carta) 4. Reposicao de volume guiada por metas
28
Efeitos das drogas para ICC no perioperatorio (4)
1) Diureticos * Hipovolemia cronica → Hipotensao * HipoK⁺ e HipoMg²⁺ 2) Antagonistas Aldosterona * Hiper-K⁺ 3) Digoxina * Hipo-K⁺ eleva toxicidade por dioxina 4) iECA ou BRA-2 * atenuam resposta simpatica e SRAA → Hipotensao * Tratar hipotenso com inotropicos, vasopressores - considerar Vasopressina que agem independentemente do SRAA
29
Por que os iECA e BRA-2 atenuam a resposta simpatica? (4)
* ↓ Liberação de noradrenalina nas terminações nervosas simpáticas. * ↓ Sensibilidade vascular à noradrenalina. * ↓ Vasoconstrição compensatória mediada por angiotensina II. * ↓ Atividade simpática central (no tronco cerebral)
30
Implicates fisiologicas da Doenca Renal Cronica que aumentam a vulnerabilidade a hipoperfusao e a isquemia tecidual: (3)
A entrega de oxigênio (DO₂) aos tecidos pode estar comprometida por: * Anemia crônica (comum na DRC). * Disfunção endotelial. * Alterações na perfusão microvascular.
31
Em que momento deve ser realizada a Dialise de paciente com DRC pre-op? * Quais as justificativas? (3)
No dia anterior a cirurgia * Permitir tempo de redistribuição entre compartimentos * Evitar distorcoes laboratoriais por coleta precoce * Garantir a metabolizacao dos anticoagulantes usados na dialise
32
Por que evitar excesso de SF0.9% em pacientes com DRC?
* risco de acidose metabolica hipercloremica * Acidose leva a Hiper-K
33
Quais soluções cristaloides sao recomendadas em DRC? (3)
* RL ou Plasma-Lyte *Nao causam hiper-K em estudos clinicos*
34
Em que situacoes considerar monitorizacao avançada nos pacientes com DRC?
* Cirurgias de moderado a Grande porte *Sao pacientes com risco de hipo- e hiper-volemia. A quantidade de fluido deve ser ajustada com base em variáveis fisiológicas objetivas, não com volume fixo.*
35
Cuidados com colides em pacientes com DRC
Meia vida prolongada, potencializando efeitos adversos, ja que sao excretados pelos rins
36
Cuidados com transfusao de hemocomponentes em pacientes com DRC
* Consultar Nefro antes de transfundir * Se candidato a Transplante Renal - sangue compativel HLA
37
Na obstrucao gastrica ou vomitos persistentes, por que ocorre acidez urinaria paradoxal? (2)
* Desidratacao → ativa SRAA * Aldosterona promove retenção de Na⁺+H₂O e troca de Na⁺ por K⁺ e H⁺ no tubulo distal
38
Qual o impacto da alcalose metabolica no Calcio?
* reduz a fracao ionizada de Ca²⁺
39
Como deve ser a correcao de fluidos e DHELAB na obstruido gastrica ou vomitos persistentes?
1. NaCl 0.9% 2. Suplementar K⁺ 3. Solaces com dextrose conforme evolução dos eletrolitos
40
A sepse causa instabilidade hemodinâmica por quais mecanismos? (4)
1. Disfunção endotelial → aumento da permeabilidade e perda de fluido para o interstício. 2. Vasodilatação generalizada → redução da RVS 3. Redistribuição simpática do volume → da periferia e vai para leitos centrais. 4. Disfunção cardíaca séptica → ↓contratilidade.
41
Abordagem do paciente séptico com evidencia de hipoperfusao tecidual: (6)
1. Cristaloide balanceado _>_ 30ml/kg nas primeiras 3h de ressuscitação 2. Administrar mais fluidos guiado por reavaliaçoes frequentesdo estado hemodinâmico (FC, PA, diurese, DC, SVV) 3. Albumina apos grande volume de cristaloide 4. PAM > 65mmHg 5. ↓lactatemia, 6. TEC normalizado
42
O que é a hipoxia citopatica na sepse?
* mesmo com boa entrega de oxigênio, as células não conseguem utilizá-lo de forma eficaz. Isso invalida estratégias agressivas de aumento da oferta global de O₂ (como fluido ou catecolaminas), pois podem causar mais danos do que benefícios.
43
Qual a fisiopatologia de ARDS?
↑Permeabilidade do endotelio pulmonar, levando a extravasamento de agua e proteínas para o intersticio e alveolos
44
Estrategia de fluidoterapia para pacientes com ARDS (2)
* Abordagem conservadora * Nao ha dados que indiquem superioridade de coloides ou cristaloides
45
Critérios para início da reposição volêmica em pacientes queimados (2) e como fazer a reposicao volemica
* Queimaduras >15% da área de superfície corporal total (TBSA) em adultos * Queimaduras >10% TBSA em crianças
46
Quando reduzir a infusao de fluidos IV no paciente queimado?
* Diurese adequada < 0.5-1.0ml/kg/h * Metas fisiologicas adequadas: lactato, DC, EF
47
O uso clássico da fórmula 4:2:1 (com soluções hipotônicas contendo glicose) para hidratação pediátrica no perioperatório está sendo revisto por conta de evidências crescentes de: (3)
* Risco baixo real de hipoglicemia; * Risco aumentado de hiponatremia pós-operatória com soluções hipotônicas; * Efeitos adversos da hiperglicemia e da retenção hídrica induzida por estresse cirúrgico (SIADH).
48
Na Pediatria, a recomendação moderna é a reposicao intraoperatoria de fluidos com: (3)
* Idade < 3a: 25ml/kg de solucao salina isotónica *_>_4a: 15ml/kg *Essa mudança reflete a preocupação com o risco de hiponatremia com fluidos hipotônicos, especialmente em estresse cirúrgico.*
49
Por que usar cristaloides sem glicose no intraop?
A cirurgia ja aumenta a glicemia * Usar apenas se risco muitto alto de hipoglicemia
50
Estratégias específicas para evitar hiponatremia: (3)
1) Redução da fórmula 4:2:1: * Usar ½ a ⅔ do valor total estimado pela fórmula tradicional, evitando sobrecarga de água livre. 2) Evitar soluções altamente hipotônicas: * Exemplo a ser evitado: 4% dextrose com 0,18% NaCl (baixa osmolalidade → risco de hiponatremia dilucional). 3) Preferência por cristaloides isotônicos balanceados: * Com glicose, se necessário (ex: Plasma-Lyte 148 com glicose 5%). * Têm menor risco de causar distúrbios eletrolíticos.
51
Medidas gerais para todos os pacientes pediátricos: (4)
* VO o mais precocemente possivel * Assegurar euvolemia * Separar manutencao de reposicao * Monitorar eletrolitos diariamente
52
Qual a recomendação em relacao aos coloides na população pediatrica?
* Nao esta clao se é mais benefico ou prejudicial em comparação aos cristaloides
53
Qual o padrao hemodinamico classico da Falencia Hepatica Progressiva e Cirrose? (3)
* ↓NO hepatico - hipertensao sinusoidal * ↑NO sistemico compensatorio - vasodilatacao sistemica e hipovolemia relativa - ↑SRAA, ↑SNS, ↑ADH
54
Cuidados especiais com hepatopatas na fluidoterapia (4)
* ↑NaCl 0.9% piora ascite e edema * HIpovolemia: risco de hipoperfusao e lesa renal * MOnitorizar DC * Cristaloides tamponados com lactato podem ser usados, embora o metabolismo hepatico esteja reduzido
55
Doença hepática descompensada aguda com encefalopatia pode cursar com hipertensão intracraniana (HIC), especialmente em casos de encefalopatia hepática grave. Como é feita a fluidoterapia? (2)
* NaCl3% ou similar * elevar Na⁺ para afaixa alta da normalidade
56
Como é a fluidoterapia na hepatopatia cronica compensada? (2)
Corrigir sodio apenas se * Na <120 mEq/L * Sintomas neurológicos agudos
57
Caracteristicas da Pre-Eclampsia que devem ser levadas em conta para a fluidoterapia: (3)
* Hipovolemia relativa (Volume plasmatico reduzido) * Disfuncao endotelial * Hipoalbuminemia
58
Principal complicacao do excesso de fluidos na Pre-Eclampsia
Edema pulmonar, especialmente no pos-parto * Nesse período, pode haver autotransfusão uterina (retorno do sangue uteroplacentário à circulação), contribuindo para sobrecarga de volume. * Baixa pressao coloidosmotica (hipoalbuminemia)
59
Como fazer a fluidoterapia na paciente com pre-eclampsia? (4)
* 80ml/h de cristaloide * Observar balanço hídrico * Reposicao de perdas com volume adequado * Monitorizacao invasiva em casos graves
60
A Barreira Hemato Encefalica impede a passagem de **___1___** e **___2___**, mas permite a passagem de **___3___**. Assim, o volume de agua extracelular no cerebro esta diretamente ligado a **___4___** plasmática
1. Eletrolitos 2. Macromoleculas 3. Água 4. Osmolalidade
61
Como fica a PIC ao se ↑osmolalidade sérica?
* ↓PIC por criar gradiente osmotico e reduzir a agua cerebral total *Ex: manitol, NaCl 3%*
62
Principais efeitos do Manitol e NaCl 3% na HIC (3)
* ↓PIC * ↓viscosidade sanguinea * Melhora microcirculacao cerebral *⚠️ A eficácia do gradiente osmótico depende da integridade da BBB. Se houver ruptura, a eficácia pode ser reduzida — mas ainda assim há efeitos terapêuticos.*
63
Quais os 3 disturbios do Na⁺ primarios do SNC?
* **Diabetes insipidus**: perda excessiva de água livre → hipernatremia. * **Síndrome de perda cerebral de sal**: perda renal de sódio → hiponatremia hipovolêmica. * **SIADH**: retenção de água → hiponatremia hipoosmolar.
64
Qual fluido é contraindicado em TCE?
Albumina
65
Como é o tratametno das seguintes condicoes? 1. DI 2. SCPS 3. SIADH
1. Reposição com água livre (VO/IV), DDAVP 2. Soro fisiológico + reposição de sal (NaCl) 3. Restrição hídrica, considerar furosemida, 3% NaCl se sintomático
66
Qual a meta da fluidoterapia no Trauma?
A intenção não é normalizar a PA imediatamente, mas **garantir nível de consciência e perfusão mínima** até o controle cirúrgico do sangramento. O objetivo é permissive hypotension: manter pressão sistólica: * 70–80 mmHg em trauma penetrante. * 90 mmHg em trauma fechado.
67
Qual a estrategia de fluidoterapia nos retalhos cutâneos?
Estratégia conservadora de fluidos é preferida, com coloides > cristaloides: * Evita edema no retalho. * Pode melhorar desfechos cirúrgicos.
68
Estrategia de fluidoterapia na resseccao hepatica (2)
* Restritiva no inicio * Depois da resseccao, guiada por monitores invasivos Durante a ressecção de parênquima hepático, a perda sanguínea é um fator prognóstico negativo importante. Isso ocorre principalmente por causa da pressão venosa elevada e do refluxo sanguíneo pelas veias hepáticas, que não possuem válvulas. Quando o fígado já foi ressecado e o risco de sangramento reduzido, pode-se ser mais generoso na administração de fluidos para garantir perfusão adequada.