Medicina intensiva Flashcards

1
Q

CM: Medicina intensiva

Terapia Intensiva

Principais síndromes? (3)

A
  1. Instabilidade hemodinâmica (choque);
  2. Insuficiência respiratória;
  3. Alteração da consciência.
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2
Q

CM: Medicina intensiva

Terapia Intensiva

Abordagem inicial?

A

“GADO”

  1. Glicemia capilar;
  2. Ajuda… BLS/ACLS;
  3. Diurese;
  4. OVM (Oxigênio - Veia - Monitor).
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3
Q

CM: Medicina intensiva

Choque

A

Estado de baixa perfusão tecidual → hipoperfusão orgânica generalizada. Geralmente o paciente estará hipotenso*.

*Um indivíduo hipotenso pode não estar chocado, enquanto um indivíduo normotenso pode estar chocado.

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4
Q

CM: Medicina intensiva

Choque

Como estará a PA?

A

Normalmente hipotenso (PAS < 90 mmHg).

Nem todo hipotenso está em choque, pode haver choque em normotensos!

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5
Q

CM: Medicina intensiva

Pressão de perfusão

Fatores determinantes?

A

Pressão de perfusão = DC x RVP.

(DC = volemia + bomba íntegra / RVP = arteríolas)

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6
Q

CM: Medicina intensiva

Em situações de choque, o débito cardíaco e a resistência vascular periférica são ________ (diretamente/inversamente) proporcionais.

A

Inversamente.

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7
Q

CM: Medicina intensiva

Choque

Classificações? (2)

A
  1. Hipodinâmico (↓DC ↑RVP): hipovolêmico, cardiogênico ou obstrutivo.
  2. Hiperdinâmico (↑DC ↓RVP): distributivo.
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8
Q

CM: Medicina intensiva

Choque hipodinâmico

Tipos? (3)

A
  1. Hipovolêmico (hemorragia e diarreia);
  2. Cardiogênico (IAM e miocardite);
  3. Obstrutivo (TEP e tamponamento).
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9
Q

CM: Medicina intensiva

Choque hiperdinâmico

Tipo?

A

Distributivo (sepse, anafilaxia e neurogênico).

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10
Q

CM: Medicina intensiva

Choque

Como diferenciá-los?

A

Monitorização oxi-hemodinâmica e exame físico.

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11
Q

CM: Medicina intensiva

Choque hipodinâmico

Exame físico? (2)

A
  1. > Tempo de enchimento capilar (TEC);
  2. Extremidades frias.
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12
Q

CM: Medicina intensiva

Choque hiperdinâmico

Exame físico? (3)

A
  1. Tempo de enchimento capilar (TEC) normal;
  2. Extremidades quentes;
  3. Taquicardia.
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13
Q

CM: Medicina intensiva

Oxi-hemodinâmica

Como é realizada?

A

Cateterismo de artéria pulmonar.

(Swan-Ganz)

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14
Q

CM: Medicina intensiva

Cateterismo de artéria pulmonar

Como avaliar a volemia? Valor esperado?

A
  1. Pressão Venosa Central (PVC) avaliada em átrio direito.
  2. Valor esperado: 5 mmHg.
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15
Q

CM: Medicina intensiva

No cateterismo de artéria pulmonar, como avaliar a Pressão Capilar Pulmonar (Pcap ou PoAP)? Valor normal?

A
  1. Átrio esquerdo! Átrio esquerdo → congestão pulmonar → pressão capilar pulmonar.
  2. Pcap ou PoAP = 12 mmHg.
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16
Q

CM: Medicina intensiva

No cateterismo de artéria pulmonar, qual o valor esperado da Pressão na Artéria Pulmonar (PAP)?

A

20 mmHg.

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17
Q

CM: Medicina intensiva

A volemia é estimada pela pressão no átrio ______ (esquerdo/direito), enquanto a pressão capilar pulmonar no átrio ______ (esquerdo/direito).

A

Direito (PVC); esquerdo (Pcap ou PoAP).

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18
Q

CM: Medicina intensiva

Débito cardíaco

Valor normal?

A

5 L/min OU índice cardíaco = 3-4L/min/m².

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19
Q

CM: Medicina intensiva

Sangue venoso misto (SvO2)

Valor normal? Depende de quem?

A
  1. SvO2 ≥ 65%.
  2. Depende do débito cardíaco e da hemoglobina.
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20
Q

CM: Medicina intensiva

Saturação Venosa Central (SvCO2)

Valor normal?

A

SvCO2 ≥ 70%.

Mais usado que o sangue venoso misto, pois se coleta da transição entre VCS e AD, sem necessidade do cateter de Swan-Ganz.

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21
Q

CM: Medicina intensiva

Parâmetros que avaliam perfusão tecidual? (5)

A
  1. Débito urinário (melhor parâmetro);
  2. Lactato;
  3. SvO2 e SvCO2;
  4. Tempo de enchimento capilar;
  5. Gradiente venoarterial de CO2.
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22
Q

CM: Medicina intensiva

Parâmetros que avaliam fluidorresponsividade? (3)

A
  1. Aumento do débito cardíaco com a elevação passiva das pernas a 45º (DC ≥ 10%);
  2. Delta PP ≥ 13% (variação da pressão de pulso na inspiração e na expiração);
  3. USG (POCUS): veia colabada (colapso > 50% na inspiração).
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23
Q

CM: Medicina intensiva

Qual tipo de choque reduz a PVC e Pcap?

A

Hipovolêmico.

(se não há volume, não haverá pressão)

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24
Q

CM: Medicina intensiva

Quais tipos de choque aumentam PVC e Pcap?

A

Cardiogênico e obstrutivo.

(a diferenciação entre ambos não é possível somente pela hemodinâmica)

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25
Q

CM: Medicina intensiva

Qual o padrão da PVC e Pcap no choque hiperdinâmico? Quando estarão normalizadas?

A
  1. Normalmente baixas.
  2. Normalizadas após reposição volêmica ou vasopressores (falseando a avaliação).
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26
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F

Nas fases tardias de choques graves, observa-se a liberação de grandes quantidades de mediadores químicos vasodilatadores, como o óxido nítrico. Ocorre vasodilatação inclusive nos choques cardiogênico e hipovolêmico.

A

Verdadeiro.

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27
Q

CM: Medicina intensiva

No choque obstrutivo, o débito cardíaco estará ____________ (aumentado/diminuído).

A

Diminuído.

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28
Q

CM: Medicina intensiva

No choque distributivo, o débito cardíaco estará ____________ (aumentado/diminuído).

A

Aumentado.

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29
Q

CM: Medicina intensiva

No choque hipovolêmico, o débito cardíaco estará ____________ (aumentado/diminuído).

A

Diminuído.

(volume sistólico reduzido → débito cardíaco = Fc x Vs)

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30
Q

CM: Medicina intensiva

Choque cardiogênico

Como estará a Resistência Vascular Periférica (RVP)?

A

Aumentada.

(tentativa de compensar o baixo débito cardíaco)

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31
Q

CM: Medicina intensiva

Choque hipovolêmico

Como estará a Resistência Vascular Periférica?

A

Aumentada.

(tentativa de compensar o baixo débito cardíaco)

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32
Q

CM: Medicina intensiva

Choque distributivo

Como estará a Resistência Vascular Periférica?

A

Diminuída.

(“evento central no choque distributivo”)

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33
Q

CM: Medicina intensiva

Choque neurogênico

Principal característica?

A

Hipotensão com bradicardia.

(perda do tônus simpático)

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34
Q

CM: Medicina intensiva

Choque por insuficiência suprarrenal

Como estão K+ e Na+?

A

↑K+ e ↓Na+.

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35
Q

CM: Medicina intensiva

Choque anafilático

Principal causa?

A

Exposição a alérgenos!

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36
Q

CM: Medicina intensiva

Choque anafilático

Conduta?

A

Adrenalina IM ou IV.

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37
Q

CM: Medicina intensiva

Choque

Sequência do tratamento? (4)

A
  1. Reposição volêmica: cristalóide (SF0,9%) ou coloide.
  2. Tônus arteriolar – vasopressores: noradrenalina ou dopamina (>10 mcg/kg/min).
  3. Melhorar a bomba – inotrópicos: dobutamina ou dopamina (3-10 mcg/kg/min).
  4. Conduta para choques refratários: depende da causa!
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38
Q

CM: Medicina intensiva

Choque cardiogênico ou obstrutivo

Inotrópico de escolha? Desvantagem?

A
  1. Dobutamina.
  2. Taquifilaxia (↓efeito com o tempo).

“doBUMtamina: β-UM adrenérgico (receptor β1)”

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39
Q

CM: Medicina intensiva

No choque cardiogênico ou obstrutivo, quais as estratégias “ponte” para o tratamento específico?

A

Suporte circulatório e balão intra-aórtico (↑perfusão coronariana).

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40
Q

CM: Medicina intensiva

Dopamina

Efeito de doses baixas (< 10 µg/kg/min)?

A

Efeito beta-adrenérgico (inotrópico).

Baixa → Beta → Bomba (inotropismo)”

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41
Q

CM: Medicina intensiva

Dopamina

Efeito de doses altas (> 10 µg/kg/min)?

A

Efeito alfa-adrenérgico (vasopressor).

Alta → Alfa → Artérias (vasopressor)”

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42
Q

CM: Medicina intensiva

Tromboembolismo pulmonar

Tipo de choque?

A

Choque obstrutivo por TEP maciço.

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43
Q

CM: Medicina intensiva

Tromboembolismo pulmonar

Padrão no eletrocardiograma?

A

s1q3t3.

(onda S em DI, onda Q em DIII e onda T invertida em DIII)

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44
Q

CM: Medicina intensiva

Tromboembolismo pulmonar

Confirmação diagnóstica?

A

Angiotomografia.

Se negativa e ainda forte suspeita: cintilografia → doppler MMII → arteriografia.

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45
Q

CM: Medicina intensiva

Choque hipovolêmico com PAsistólica normal

Classificações? Conduta?

A
  1. Grau I: tudo normal; grau II: qualquer parâmetro alterado (taquicardia/taquipneia).
  2. Conduta: apenas cristalóide!
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46
Q

CM: Medicina intensiva

Choque hipovolêmico com PAsistólica < 90 mmHg

Classificações? Conduta?

A
  1. Graus III ou IV. (grau IV: regra dos 4 → Perda > 40% / FC > 140 / FR > 40).
  2. Conduta: cristalóide + hemoderivados.
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47
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

A

Disfunção orgânica por resposta imune desregulada a uma infecção.

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48
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Fisiopatologia?

A

Produtos bacterianos → TNF-alfa, IL-1, IL-6… → inflamação/vasodilatação/trombose/disfunção celular → disfunção de órgão.

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49
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Débito cardíaco na “fase quente”?

A

Aumentado.

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50
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Débito cardíaco na “fase fria”?

A

Reduzido.

(disfunção miocárdica da sepse)

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51
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F

Nas crianças, o choque quente deve ser tratado com noradrenalina, enquanto o choque frio deve ser tratado com adrenalina.

A

Verdadeiro.

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52
Q

CM: Medicina intensiva

Quais os critérios diagnósticos da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS)? (4)

A

> 2 critérios:

  1. Temperatura > 38ºC ou < 36ºC;
  2. Taquicardia (FC > 90 bpm);
  3. Taquipneia (FR > 20 irpm ou pCO2 < 32);
  4. Leucócitos (> 12.000, < 4.000, > 10% céls jovens).
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53
Q

CM: Medicina intensiva

O choque séptico _______ (diminui/aumenta) os níveis de proteínas C e S, Antitrombina III e a formação de plasmina, apresentando tendência ___________ (anticoagulante/pró-coagulante).

A

Diminui; pró-coagulante.

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54
Q

CM: Medicina intensiva

Choque séptico

A

Necessidade de vasopressor para manter PAM ≥ 65 mmHg com lactato ≥ 2 mmol/L (18 mg/dL), mesmo após reposição volêmica adequada.

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55
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Critérios SOFA? (6)

A

≥ 2 pontos: SSOFAA

  1. Sangue – plaquetopenia;
  2. SNC – Glasgow;
  3. Oxigenação – PaO2/FiO2;
  4. Fígado – bilirrubina;
  5. Arterial – PAM;
  6. Anúria – creatinina e débito urinário.
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56
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Critérios qSOFA? (3)

A

“Risco aumentado” se > 2 critérios:

  1. FR > 22 irpm;
  2. PAS < 100 mmHg;
  3. Alteração mental (Glasgow < 15).
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57
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Quando utilizar o qSOFA?

A

Fora da UTI.

(classificação de risco)

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58
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Critérios do Escore NEWS? (6)

A
  1. FR;
  2. PAS;
  3. Alteração mental;
  4. FC;
  5. Temperatura;
  6. SatO2.

(mesmos critérios do qSOFA + FC, satO2 e temperatura)

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59
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Pacote da 1ª hora? (6)

A

CALVVO

  1. Cultura;
  2. ATB em até 3 horas se menor chance de sepse ou ausência de choque;
  3. Lactato (dosar e repetir se aumentado > 2 mmol/L);
  4. Vasopressor (para atingir PAM > 65);
  5. Volume (30 ml/kg, iniciar na 1ª hora mas correr em 3h);
  6. Oxigênio se SatO2 < 94%.
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60
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

Não é necessário aguardar o término da reposição de volume para iniciar vasopressores, a expertise do intensivista é levada em consideração pela diretriz.

A

Verdadeiro.

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61
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Volume de cristaloides a ser infundido inicialmente?

A

30 mL/kg.

(correr em 3 horas, mas iniciar na 1ª hora)

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62
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Vasopressor de 1ª linha? E o de 2ª linha?

A
  1. Noradrenalina (↓arritmogênica).
  2. Dopamina (α-adrenérgico em doses > 10 μg/kg/min).
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63
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

A noradrenalina não deve ser administrada no choque hipovolêmico, sob risco de precipitar IRA.

A

Verdadeiro.

(↑vasoconstricção em paciente já vasconstricto)

64
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Conduta, se PAM < 65 mmHg ou oligúria?

A

Noradrenalina.

(após descartar hipovolemia)

65
Q

CM: Medicina intensiva

Na sepse a associação de noradrenalina com vasopressina ou adrenalina é _______ (permitida/proscrita).

A

Permitida.

66
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Conduta nos casos refratários a vasopressores?

A

Hidrocortisona (200 mg/dia por 5-7 dias).

(Upregulation dos receptores de catecolaminas)

67
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Conduta se Hb < 7 g/dl?

A

Hemotransfusão.

68
Q

CM: Medicina intensiva

Sepse

Conduta se SVcO2 < 70% ou ↓DC?

A

Dobutamina.

69
Q

CM: Medicina intensiva

Nível de consciência

Como avaliar?

(escalas)

A
  1. Escala FOUR (melhor para UTI);
  2. Escala de Coma de Glasgow (melhor para trauma).
70
Q

CM: Medicina intensiva

Escala de coma de Glasgow

O que é avaliado?

A
  1. Abertura ocular;
  2. Resposta verbal;
  3. Resposta motora.

(nota mínima 3 e nota máxima 15; intubar se ≤ 8)

71
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

Na escala de coma de Glasgow, devemos intubar o paciente caso a somatória dos pontos seja menor ou igual a 8.

A

Verdadeiro.

72
Q

CM: Medicina intensiva

Coma

Topografia mais comum de lesão/disfunção?

A

Sistema ativador reticular ascendente ou córtex.

73
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

O sistema ativador reticular ascendente é o principal responsável pela manutenção do estado de vigília.

A

Verdadeiro.

74
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

Lesões corticais difusas são causas de coma.

A

Verdadeiro.

75
Q

CM: Medicina intensiva

Lesões em tronco encefálico precisam ser _____ (mais/menos) extensas que as corticais para induzir coma.

A

Menos.

(pela sensibilidade do sistema reticular ativador ascendente)

76
Q

CM: Medicina intensiva

Coma

Etiologias mais frequentes?

A
  1. Tóxica/metabólica: drogas, hipoglicemia, uremia;
  2. Estrutural: tumor, AVE, hemorragia.
77
Q

CM: Medicina intensiva

Coma

Quando pensar em lesão estrutural? (2)

A
  1. Déficit neurológico focal presente;
  2. Reflexos de tronco alterados.
78
Q

CM: Medicina intensiva

Coma

Quando pensar em causa tóxico-metabólica?

A

Sem déficit focal + pupilas fotorreativas.

79
Q

CM: Medicina intensiva

Qual etiologia de coma tóxico-metabólico pode se apresentar com déficit neurológico focal?

A

Hipoglicemia.

(exceção dentre as causas tóxico-metabólicas)

80
Q

CM: Medicina intensiva

Coma

Principal estrutura a ser avaliada no exame físico?

A

Pupilas.

81
Q

CM: Medicina intensiva

Pupilas

Efeito do sistema nervoso autônomo parassimpático?

A

Miose.

Mesencéfalo posterior → estímulo do III NC (oculomotor)

82
Q

CM: Medicina intensiva

Pupilas

Efeito do sistema nervoso autônomo simpático?

A

Midríase.

Hipotálamo → ativação do tronco e medula → cadeia simpática cervical.

83
Q

CM: Medicina intensiva

Lesão difusa do mesencéfalo causa…

A

Midríase médio-fixa.

84
Q

CM: Medicina intensiva

Lesão do mesencéfalo posterior causa…

A

Midríase fixa.

85
Q

CM: Medicina intensiva

Lesão do III par (hérnia de uncus) causa…

A

midríase fixa unilateral.

86
Q

CM: Medicina intensiva

Lesão de ponte causa…

A

pupilas puntiformes.

87
Q

CM: Medicina intensiva

Reflexos do tronco

Quais são? (5)

A
  1. Corneopalpebral;
  2. Óculocefálico;
  3. Óculovestibular;
  4. Fotomotor (direto e indireto);
  5. Tosse.
88
Q

CM: Medicina intensiva

Reflexos do tronco

Como ocorre o reflexo corneopalpebral?

A

Córnea → V par (trigêmeo) → ponte → VII par (facial) → pisca (bilateral).

(se lesão da ponte: não pisca)

89
Q

CM: Medicina intensiva

Reflexos do tronco

Como ocorre o reflexo óculo-cefálico?

A

Labirinto → VIII par (vestibulococlear) → Tronco → III, IV e VI pares → olho na direção oposta da cabeça.

(se lesão do tronco: olho acompanha a cabeça)

90
Q

CM: Medicina intensiva

Reflexos do tronco

Como ocorre o reflexo óculo-vestibular?

A

Tímpano → VIII par (vestibulococlear) → tronco → III, IV e VI pares → olho na direção do estímulo gelado.

(se lesão do tronco: olho NÃO mexe)

91
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

O tronco encefálico é uma região relativamente resistente do SNC, caso seus reflexos estejam abolidos, provavelmente lesões em outras topografias estarão presentes.

A

Verdadeiro.

92
Q

CM: Medicina intensiva

Hipertensão intracraniana

Sinais e sintomas? (6)

A
  1. Diminuição do nível de consciência;
  2. Cefaleia;
  3. Papiledema;
  4. Vômitos (podem ser em jato);
  5. Paralisia do VI par = estrabismo convergente;
  6. Tríade de Cushing: HAS + ↓FC + respiração irregular.
93
Q

CM: Medicina intensiva

Hipertensão intracraniana

Tríade de Cushing?

A

HAS + ↓FC + respiração irregular.

94
Q

CM: Medicina intensiva

Pressão de perfusão cerebral (PPC)

Como calcular?

A

PPC = pressão arterial média - pressão intracraniana.

(PPC = PAM - PIC / Objetivo: PPC > 70 e PIC < 20)

95
Q

CM: Medicina intensiva

Hipertensão intracraniana

Medidas de neuroproteção? (5)

A
  1. Drenagem do líquor (ventriculostomia);
  2. Elevação da cabeceira (30ª a 45º);
  3. Osmoterapia (manitol ou salina hipertônica);
  4. Corticoide (tumor ou abscesso);
  5. Sedação, hiperventilação, hipotermia, craniectomia.
96
Q

CM: Medicina intensiva

Morte cerebral

Lesão irreversível no…

A

tronco encefálico.

97
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

Para o diagnóstico de morte encefálica deve-se afastar fatores tratáveis que possam confundir a avaliação.

A

Verdadeiro.

Cabe à equipe definir se as anormalidades presentes são capazes de falsear morte encefálica.

98
Q

CM: Medicina intensiva

Morte encefálica

Demanda observação por período mínimo de…

A

6 horas (“morte en6fálica”) OU 24 horas (se etiologia hipóxico-isquêmica).

99
Q

CM: Medicina intensiva

Morte encefálica

Sinais vitais mínimos? (3)

A
  1. Temperatura central (esôfago/bexiga/reto) > 35ºC;
  2. SatO2 > 94%;
  3. PAS > 100 ou PAM > 65 mmHg (crianças: depende da idade).
100
Q

CM: Medicina intensiva

Morte encefálica

Quem pode dar o diagnóstico?

A

2 médicos não-participantes da equipe de transplantes, sendo um deles:

  1. Intensivista;
  2. Neurologista;
  3. Neurocirurgião;
  4. Emergencista.

E o outro com experiência ou curso de capacitação em morte encefálica.

101
Q

CM: Medicina intensiva

Na morte encefálica, qual o intervalo entre os exames clínicos de acordo com a idade?

A
  • > 2 anos: 1h;
  • > 2 meses: 12h;
  • > 7 dias de vida: 24h (1 semana: 1 dia).
102
Q

CM: Medicina intensiva

Morte encefálica

Manobra de exame físico obrigatória?

A

Teste da apneia.

(ausência de movimentos respiratórios mesmo com PaCO2 > 55)

103
Q

CM: Medicina intensiva

Morte encefálica

Deve-se realizar exame complementar que demonstre…

A

encéfalo com ausência de:

Perfusão (angiografia, doppler) OU atividade elétrica (EEG) OU atividade metabólica (cintilografia, SPECT).

104
Q

CM: Medicina intensiva

Morte encefálica

Para o diagnóstico é obrigatório… (5)

A
  1. Observação > 6-24h;
  2. Ausência de causas reversíveis;
  3. Dois exames clínicos espaçados de acordo com a idade;
  4. Teste de apneia;
  5. Exame complementar.
105
Q

CM: Medicina intensiva

Na morte encefálica, quanto tempo após desligar a sedação pode-se realizar o exame clínico?

A

4 a 5 meias-vidas do sedativo em uso.

106
Q

CM: Medicina intensiva

Se um paciente em morte encefálica evoluir para parada cardíaca deve-se…

A

proceder as manobras de reanimação habituais.

(possível doador de orgãos)

107
Q

CM: Medicina intensiva

Insuficiência respiratória

O que ocorre em relação ao O2 e ao CO2?

A
  • ↓Captação de O2;
  • ↓Eliminação de CO2.
108
Q

CM: Medicina intensiva

A insuficiência respiratória tipo 1 é ________ (hipoxêmica/hipercápnica), por diminuição da _________ (captação/eliminação) de ____ (O2/CO2).

A

Hipoxêmica; captação; O2.

“O2 = 1 letra (O) → Tipo 1

109
Q

CM: Medicina intensiva

A insuficiência respiratória tipo 2 é ________ (hipoxêmica/hipercápnica), por diminuição da _________ (captação/eliminação) de ____ (O2/CO2).

A

Hipercápnica; eliminação; CO2.

“CO2 = 2 letras (C e O) = Tipo 2

110
Q

CM: Medicina intensiva

Insuficiência respiratória tipo 1

Fisiopatologia?

A

Distúrbio V/Q (ventilação/perfusão) → shunt (distúrbio V/Q).

(alvéolo sem ventilação, mas com perfusão normal)

111
Q

CM: Medicina intensiva

Insuficiência respiratória tipo 1

Principais causas? (2)

A
  1. Pneumonia;
  2. Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
112
Q

CM: Medicina intensiva

Insuficiência respiratória tipo 1

Como estão o PaO2/FiO2 e o P(A-a)O2?

A
  1. PaO2/FiO2 < 300;
  2. P(A-a)O2 > 15-20.
113
Q

CM: Medicina intensiva

Insuficiência respiratória tipo 2

Principais causas? (2)

A
  1. Neuromuscular;
  2. Obstrutiva.
114
Q

CM: Medicina intensiva

Insuficiência respiratória tipo 2

Como está a PCO2?

A

PCO2 > 50.

115
Q

CM: Medicina intensiva

Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)

A

Condição na qual há acúmulo de fluidos nos sacos de ar dos pulmões (edema pulmonar inflamatório).

116
Q

CM: Medicina intensiva

Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)

Principal causa?

A

Sepse.

(outras: pneumonia, aspiração gástrica)

117
Q

CM: Medicina intensiva

Na síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), qual a classificação de gravidade segundo a PaO2/FiO2?

A
  1. PaO2/ FiO2 = 201-300 → leve;
  2. PaO2/ FiO2 = 101-200 → moderada;
  3. PaO2/ FiO2 ≤ 100 → grave.
118
Q

CM: Medicina intensiva

Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)

Tétrade diagnóstica?

A

“SDRA”

  1. Sete dias (da exposição ou piora recente);
  2. Descartar etiologia cardiogênica/hipervolêmica;
  3. Radiografia com opacidade bilateral sem outra causa;
  4. Alteração PaO2/ FiO2 (< 300).

ATA 2023: opacidades podem ser visualizadas em USG; alternativa para oxigenação: SpO2/FiO2 ≤ 315; pacientes em CNAF: ≥ 30 L/min.

119
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

Os corticoides são fundamentais no tratamento da SDRA.

A

Verdadeiro.

Após a pandemia de COVID-19 demonstrou-se que o uso de corticoides para tratamento de SDRA estava relacionado ao aumento da expectativa de vida.

120
Q

CM: Medicina intensiva

Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)

Conduta?

A

Ventilação protetora:

  1. ↓Volume corrente: < 6 mL/kg (hipercapnia permissiva);
  2. ↑PEEP;
  3. Pressão de platô ≤ 30 cmH2O;
  4. Pressão de distensão ≤ 15 cmH2O.

(opções: recrutamento alveolar, ventilação em posição prona)

121
Q

CM: Medicina intensiva

Ventilação não-invasiva (VNI)

Pré-requisitos para indicar? (3)

A
  1. Sem rebaixamento da consciência;
  2. Reflexo de tosse preservado;
  3. Estável hemodinamicamente.
122
Q

CM: Medicina intensiva

Ventilação não-invasiva (VNI)

Principais indicações? (3)

A
  1. Exacerbação de DPOC ou asma;
  2. Edema agudo de pulmão (EAP);
  3. SDRA leve.
123
Q

CM: Medicina intensiva

Ventilação mecânica invasiva

Indicações? (4)

A
  1. Rebaixamento do nível de consciência;
  2. Instabilidade hemodinâmica;
  3. Insuficiência respiratória;
  4. Obstrução de vias aéreas, fadiga, alteração no centro respiratório.
124
Q

CM: Medicina intensiva

Ventilação mecânica

Organização do ciclo ventilatório?

A

Disparo → fase inspiratória → ciclagem → fase expiratória → disparo.

125
Q

CM: Medicina intensiva

Ciclagem

O que é? Parâmetros para determiná-la?

A
  1. Transição da inspiração para expiração.
  2. Pode ser determinada por: tempo, volume, pressão ou fluxo.
126
Q

CM: Medicina intensiva

Complicações do aumento da PEEP?

A

Instabilidade hemodinâmica por aumento da pressão intratorácica → redução do retorno sanguíneo e barotrauma.

127
Q

CM: Medicina intensiva

Ventilação mecânica

Critérios para desmame? (5)

A
  1. Estabilidade hemodinâmica;
  2. Independência de drogas vasoativas;
  3. Troca gasosa adequada;
  4. Capacidade de iniciar esforços respiratórios;
  5. FiO2 < 40%.
128
Q

CM: Medicina intensiva

Úlceras de pressão

Estágio 1? Conduta?

A
  1. Eritema em pele intacta que não normaliza após 1h da mudança no decúbito.
  2. Cuidados locais + prevenção.
129
Q

CM: Medicina intensiva

Úlceras de pressão

Estágio 2? Conduta?

A
  1. Perda cutânea de espessura parcial/úlcera superficial (abrasão, bolha ou cratera superficial).
  2. Desbridamento + cuidados gerais.

DOISbridamento, a partir do estágio 2

130
Q

CM: Medicina intensiva

Úlceras de pressão

Estágio 3? Conduta?

A
  1. Úlcera de espessura total - atinge o subcutâneo mas não a fáscia muscular subjacente.
  2. Desbridamento + avaliar cirurgia.

(rapidamente evolui para grau 4)

131
Q

CM: Medicina intensiva

Úlceras de pressão

Estágio 4? Conduta?

A
  1. Lesão ou até necrose tecidual. Dano muscular/ósseo (avaliar infecção/osteomielite associada).
  2. Desbridamento + avaliar cirurgia.
132
Q

CM: Medicina intensiva

Mecanismo mais comum de choque na pediatria?

A

Hipovolemia.

(vômitos, diarreia, hemorragia)

133
Q

CM: Medicina intensiva

Quando considerar um choque descompensado em paciente pediátrico, de acordo com a idade? (4)

A
  • < 1 mês: PAS < 60 mmHg;
  • 1 mês a 1 ano: PAS < 70 mmHg;
  • 1 a 10 anos: PAS < 70 + (2 x idade) mmHg;
  • > 10 anos: PAS < 90 mmHg.
134
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

Na pediatria o choque séptico pode se apresentar de forma hiperdinâmica (quente) ou hipodinâmica (frio).

A

Verdadeiro.

(em adultos é hiperdinâmico)

135
Q

CM: Medicina intensiva

Primeira conduta no choque pediátrico?

A

Cristaloides 20 ml/kg em 5 a 10 minutos.

(a maiora apresentará boa resposta)

136
Q

CM: Medicina intensiva

Choque pediátrico

Droga vasoativa de escolha no choque quente?

A

Noradrenalina.

(ação vasopressora)

137
Q

CM: Medicina intensiva

Choque pediátrico

Drogas vasoativas de 2ª linha no choque quente?

A
  1. Euvolêmico: vasopressina, terlipressina ou angiotensina;
  2. Índice cardíaco < 3,3 L/min/m2: epinefrina ou dobutamina.
138
Q

CM: Medicina intensiva

Choque pediátrico

Droga vasoativa de 2ª linha no choque frio?

A

Milrinona.

Milrinona → Montreal, uma cidade fria (choque “frio”).

139
Q

CM: Medicina intensiva

Choque pediátrico

Droga vasoativa de escolha no choque frio?

A

Adrenalina.

(↑FC e contratilidade cardíaca)

140
Q

CM: Medicina intensiva

Principal determinante do prognóstico na sepse grave?

A

Antibioticoterapia precoce.

(mortalidade aumenta 7,6% a cada hora de atraso do início do ATB)

141
Q

CM: Medicina intensiva

O uso de _______ (lidocaína/fentanil) é eficaz para reduzir a hiperreatividade das vias aéreas durante a IOT (ex.: broncoespasmo).

A

Lidocaína.

(fentanil → ↓descarga adrenérgica)

142
Q

CM: Medicina intensiva

Combinação para hipnose em pacientes com alto risco de broncoespasmo?

A

Broncodilatadores: propofol + quetamina (“ketofol”).

(propofol é hipotensor; quetamina eleva a PA)

143
Q

CM: Medicina intensiva

A cânula orofaríngea (Guedel) deve ser utilizada somente em pacientes com…

A

rebaixamento do nível de consciência.

(inserir com a abertura voltada para cima e depois girar 180º)

144
Q

CM: Medicina intensiva

Ajustes iniciais da ventilação mecânica no modo VCV?

A

VCV: “VSEISV”

  1. Volume corrente: 6 a 8 ml/kg;
  2. Fluxo 10 a 60 L/min.
145
Q

CM: Medicina intensiva

Ajustes iniciais da ventilação mecânica no modo PCV?

A

PCV: “PCdoze

  1. Tempo inspiratório: 1 a 1,2 segundos;
  2. Pressão: 12 a 20 cmH2O.
146
Q

CM: Medicina intensiva

Na ventilação mecânica, o volume corrente deve ser calculado pelo peso ______ (real/predito).

A

Predito.

(calcular o peso predito)

147
Q

CM: Medicina intensiva

V ou F?

Após realizar ajustes na ventilação mecânica deve-se sempre coletar uma gasometria 20-30 min depois.

A

Verdadeiro.

148
Q

CM: Medicina intensiva

O VCV é limitado por _______ (tempo/fluxo) e cicla por _______ (volume/pressão).

A

Fluxo; volume.

149
Q

CM: Medicina intensiva

O PCV é limitado por ______ (fluxo/pressão) e cicla por ______ (volume/tempo).

A

Pressão; tempo.

150
Q

CM: Medicina intensiva

O PSV é limitado por ______ (fluxo/pressão) e cicla por ______ (volume/fluxo).

A

Pressão; fluxo.

(pressão 20-16 cm H2O + fluxo predeterminado)

151
Q

CM: Medicina intensiva

Causas de dessaturação em pacientes intubados? (5)

A

DOPES

  1. Deslocamento do tubo;
  2. Obstrução do circuito;
  3. Pneumotórax (uma possível complicação da ventilação mecânica);
  4. Equipamento (falha do equipamento);
  5. Stacked breaths (broncoespasmos e assincronias).
152
Q

CM: Medicina intensiva

Ventilação protetora na SDRA

Volume corrente? PEEP e FiO2?

A
  1. < 6 ml/kg.
  2. PEEP e FiO2 ajustadas pela peep table para manter SatO2 88-92%.
153
Q

CM: Medicina intensiva

Ventilação protetora na SDRA

Pressão de platô? Driving pressure?

A
  • < 30 cmH2O.
  • < 15 cmH2O (metade da pressão de platô).
154
Q

CM: Medicina intensiva

Quando considerar a extubação de um paciente? (5)

A
  1. Estabilidade hemodinâmica;
  2. Nível de consciência adequado;
  3. Melhora da doença de base;
  4. PaO2 > 60 mmHg (com FiO2 e PEEP baixas);
  5. Teste da respiração espontânea (peça T + PSV) por 30 min a 2h.
155
Q

CM: Medicina intensiva

Condutas complementares à ventilação protetora na SDRA? (4)

A
  1. Posição prona;
  2. Bloqueio neuromuscular;
  3. Manobras de recrutamento alveolar;
  4. ECMO.