Síndromes sexualmente transmissíveis Flashcards

(90 cards)

1
Q

Vulvovaginites: etapas principais para diagnóstico?

A

São 4 elementos: características do corrimento + pH vaginal > 4,5 + exame a fresco + teste das aminas

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2
Q

Vaginose bacteriana: causa?

A

Desequilíbrio da flora vaginal + crescimento polimicrobiano de bactérias anaeróbias.

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3
Q

Vaginose bacteriana: principal agente etiológico?

A

Gardenerella vaginalis

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4
Q

Vaginose bacteriana: clínica?

A

Corrimento branco-acinzentado fino, de odor fétido, sem sinais inflamatórios.

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5
Q

Vaginose bacteriana: sintoma principal, além do corrimento?

A

Odor de pescado (“peixe podre”)

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6
Q

Vaginose bacteriana: diangóstico?

A

Critérios de Amsel (3 de 4): corrimento acinzentado e bolhoso + pH > 4,5 + teste das aminas (+) + presença de “clue cells” na microscopia à fresco

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7
Q

Vaginose bacteriana: padrão-ouro para diagnóstico?

A

Critérios de Nugent > 7

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8
Q

Vaginose bacteriana: achado típico ao exame a fresco?

A

Clue cells ou células-alvo

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9
Q

Vaginose bacteriana: primeira opção de tratamento?

A

Metronidazol 250mg, 2cp VO, de 12/12 horas durante 7 dias OU Metronidazol gel 100mg/g, um aplicador cheio, via vaginal, à noite, durante 5 dias.

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10
Q

Vaginose bacteriana: segunda opção de tratamento?

A

Clindamicina 300mg, 1 cp VO, de 12/12h, por 7 dias.

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11
Q

Vaginose bacteriana: 1 opção de tratamento em gestantes?

A

Mesmo esquema posológico de não gestantes.

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12
Q

Vaginose bacteriana: tratamento da parceria sexual?

A

Não.

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13
Q

Candidíase vulvovaginal: prinncipal agente etiológico?

A

Candida albicans

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14
Q

Candidíase vulvovaginal: clínica?

A

Corrimento esbranquiçado (leite coalhado) + prurido + ardência vulvovaginal + dispareunia superficial

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15
Q

Candidíase vulvovaginal: sintoma principal, além do corrimento?

A

Prurido vulvar intenso.

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16
Q

Candidíase vulvovaginal: diagnóstico?

A

Corrimento esbranquiçado (leite coalhado) + teste das aminas (-) + hifas ou pseudo-hifas na microscopia + pH < 4,5 + sinais e sintomas inflamatórios vulvovaginais.

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17
Q

Candidíase vulvovaginal: achado típico ao exame a fresco?

A

Hifas e pseudo-hifas

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18
Q

Candidíase vulvovaginal: primeira opção de tratamento?

A

Miconazol 2%, 1 aplicador via vaginal à noite ao deitar, por 7 dias OU
Nistatina 100.000UI, um aplicador vaginal à noite ao deitar, por 14 dias.

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19
Q

Candidíase vulvovaginal: segunda opção de tratamento?

A

Fluconazol 150mg, 1cp VO, dose única OU
Itraconazol 100mg, 2 cp VO, 2x/dia por 1 dia.

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20
Q

Candidíase vulvovaginal: primeira opção de tratamento em gestantes?

A

Miconazol creme 2%,1 aplicador via vaginal à noite ao deitar, por 7 dias OU
Nistatina 100.000UI, 1 aplicador via vaginal à noite ao deitar, por 14 dias.

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21
Q

Candidíase vulvovaginal: tratamento da parceria sexual?

A

Somente nos casos sintomáticos

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22
Q

Candidíase vulvovaginal recorrente: definição?

A

4 ou mais episódios/ ano

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23
Q

Candidíase vulvovaginal recorrente: esquema terapêutico mais utilizado?

A

Fluconazol 150mg, 1cp VO, nos dias D1, D4 e D7, seguido por 1cp/semana por 6 meses.

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24
Q

Tricomoníase: agente etiológico?

A

Trichomonas vaginalis

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25
Tricomoníase: clínica?
Corrimento amarelado + sinais inflamatórios + colpite em framboesa ou em morango
26
Tricomoníase: sinal específico ao exames especular ou á colposcopia?
Colo em framboesa ou em morango
27
Tricomoníase: sinal específico ao teste de Schiller à colposcopia?
Aspecto tigroide ou pele de onça
28
Tricomoníase: dianóstico?
Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado + pH > 5 + teste da aminas (+) + presença de protozoários flagelados à microscopia a fresco.
29
Tricomoníase: achado típico ao exame a fresco?
Protozoários flagelados móveis + PMN
30
Tricomoníase: primeira opção de tratamento?
Metronidazol 250 mg, 8 cp VO, dose única OU Metronidazol 250 mg, 2cp VO, 2x/dia, por 7 dias.
31
Tricomoníase: primeira opção para tratamento em gestantes?
Mesmo para não gestantes.
32
Tricomoníase: tratamento da parceria sexual?
Sempre.
33
Mulher com leucorreia, prurido vulvar, pH < 4,5, sem patógenos à microscopia, citólise e aumento de lactobacilos: diagnóstico?
Vaginose citolítica
34
Vaginose citolítica: tratamento?
Alcalinização do meio vaginal com duchas vaginais com bicarbonato de sódio (30 a 60g diluído em um litro de água morna).
35
Mulher com corrimento amarelado, prurido vulvar, pH > 5, sem patógenos à microscopia, aumento de PMN e de células basais e parabasais: diagnóstico?
Vaginite atrófica.
36
Vaginite atrófica: tratamento?
Estrogenioterapia tópica.
37
Cervicite: agentes etiológicos?
Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrheae
38
Cervicite: clínica?
Mucopus endocervical e/ou colo hiperemiado friável e/ou sinusiorragia e/ou dispareunia.
39
Cervicite: tratamento da infecção não complicada?
Ceftriaxone 500mg, IM, dose única + Azitromicina 500mg, 2cp VO , dose única.
40
Cervicite: tratamento da infecção por Clamídia?
Azitromicina 500mg, 2 cp VO, dose única OU Doxiciclina 100mg, 1cp VO, 2x/dia, durante 7 dias.
41
Cervicite: tratamento da parceria sexual?
Sim, mesmo esquema.
42
Cervicite: complicação?
Doença inflamatória pélvica (DIP).
43
Uretrite: agentes etiológicos?
Gonococo e clamídia (e micoplasma)
44
Uretrite: clínica?
Corrimento uretral e/ou dor e/ou prurido e/ou disúria
45
Uretrite: tratamento da infecção não complicada?
Ceftriaxone 500mg, IM, dose única + Azitromicina 500mg, 2 cp VO, dose única.
46
Uretrite: tratamento da infecção por clamídia?
Azitromicina 500mg, 2cp VO, dose única OU Doxiciclina 100mg, 1cp VO, 2x/dia durante 7 dias.
47
Uretrite: tratamento da parceria sexual?
Sim, mesmo esquema.
48
Doença inflamatória pélvica: agentes etiológicos primários?
Neisseria gonorrheae e Chamydia trachomatis são os agentes primários, pois a infecção é polimicrobiana.
49
Doença inflamatória pélvica: clínica?
Dor hipogástrica + dor anexial + dor a mobilização do colo
50
Doença inflamatória pélvica: critérios maiores ou mínimos?
Dor hipogástrica + dor anexial + dor a mobilização do colo
51
Doença inflamatória pélvica: critérios menores ou adicionais?
Febre OU evidencia de cervicite OU cultura d patógenos OU leucocitose
52
Doença inflamatória pélvica: critérios elaborados ou definitivos?
endometrite no histopatológico OU ATO OU Abscesso em fundo de saco de Douglas OU Aderencias pélvicas e outros sinais de DIP à laparoscopia
53
Doença inflamatória pélvica: diagnóstico?
3 critérios maiores + 1 critério menor OU 1 critério elaborado
54
Doença inflamatória pélvica: indicação de tratamento ambulatorial?
Monif 1: endometrite e/ou salpingite sem peritonite (DIP não complicada)
55
Doença inflamatória pélvica: primeira opção de tratamento ambulatorial?
Doxiciclina 100mg, 1cp VO, 2x/dia durante 14 dias + Ceftriaxona 500mg, IM, dose única + Metronidazol 250mg, 2cp VO, 2x/dia durante 14 dias
56
Doença inflamatória pélvica: indicação de tratamento hospitalar?
Monif > 1: Gestantes, imunossuprimidos, presença de ATO ou em fundo de saco de Douglas, deteriorização clínica
57
Doença inflamatória pélvica: primeira opção de tratamento hospitalar?
Ceftriaxona 1g, IV, 1x/dia durante 14 dias + Doxiciclina 100mg, 1cp VO, 2x/dia durante 14 dias + Metronidazol 400mg, IV, 2x/dia = Suspender esquema parenteral 24h após cessação dos sintomas e seguir com TTO via oral por 14 dias.
58
Doença inflamatória pélvica: indicação de tratamento cirúrgico?
Falha do tratamento clínico otimizado OU Massa pélvica persistindo ou aumentando OU Suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano ou de fundo se saco de Douglas OU Hemoperitonio
59
Doença inflamatória pélvica: tratamento das parcerias sexuais?
Sim, indicado nas parcerias dois meses pré-DIP.
60
Doença inflamatória pélvica: complicações precoces?
ATO OU Fase aguda da SFHC OU Morte
61
Doença inflamatória pélvica: complicações tardias?
Dispareunia OU Infertilidade OU Dor pélvica cronica OU Gestação ectópica OU Fase cronica da SFHC
62
Doença inflamatória pélvica: conduta nas usuárias de DIU?
Não há necessidade de retirada
63
Sífilis: agente etiológico?
Treponema pallidum
64
Sífilis: lesão elementar primárias?
Cancro duro: úlcera única, indolor, de bordos elevados com fundo limpo, com adenopatia sem fistulização.
65
Sífilis: diagnóstico?
Testes treponemicos e não treponemicos (em 1-3 semanas)
66
Sífilis: tratamento da infecção recente (< 1 ano de duração)?
Benzilpenicilina benzatina 1.200.000UI, IM, em cada glúteo, dose única.
67
Sífilis: tratamento da infecção tardia (> 1 ano de duração)?
Benzilpenicilina benzatina 1.200.000UI, IM, em cada glúteo, 1x/semana durante 3 semanas (máximo de 9 dias de espaço entre elas, senão reinicia).
68
Sífilis: controle de cura?
Trimestral na população geral (3, 6, 9, 12m) e mensal em gestantes.
69
Sífilis: conduta em caso de alergia à benzilpenicilina na gestação?
Dessensibilização.
70
Herpes genital: agente etiológico?
Herpes simplex tipo 2 (genitais) e tipo 1 (orais)
71
Herpes genital: clínica?
Vesículas e úlceras rasas, dolorosas, de fundo limpo, com adenopatia dolorosa que não fistuliza.
72
Herpes genital: tratamento da primoinfecção herpética?
Aciclovir 200mg, 2cp VO, 3x/dia, durante 7-10 dias.
73
Herpes genital: tratamento na recorrência?
Aciclovir 200mg, 2cp VO, 3x/dia, durante 5 dias.
74
Herpes genital: tratamento supressivo?
Se > 6 episódios/ano = Aciclovir 200mg, 2cp VO, 2x/dia, durante 6 meses.
75
Herpes genital: via de parto na gestante com lesão ativa?
Cesáreana.
76
Cancro mole ou cancroide: agente etiológico?
Haemophillus drucreyi
77
Cancro mole ou cancroide: clínica?
Úlceras unicas ou múltiplas, dolorosas, de fundo sujo, com adenopatia dolorosa que fistuliza em orifício único.
78
Cancro mole ou cancroide: primeira opção terapêutica?
Azitromicina 500mg, 2cp VO, dose única.
79
Linfogranuloma venéreo: agente etiológico?
Chamydia trachomatis L1, L2 e L3
80
Linfogranuloma venéreo: clínica?
Úlcera única, indolor que evolui para adenopatia com fistulização em "chuveirinho".
81
Linfogranuloma venéreo: primeira opção terapêutica?
Doxiciclina 100mg, 1cp VO, 2x/dia, durante 21 dias.
82
Donovanose: agente etiológico?
Klebsiella granulomatis
83
Donovanose: clínica?
Úlcera cronica (> 4 semanas de evolução), indolor, em espelho, sem adenopatia.
84
Donovanose: primeira opção terapeutica?
Azitromicina 500mg, 2cp VO, 1x/semana, durante pelo menos 3 semanas ou até a cicatrização.
85
Violência sexual: condutas burocráticas?
SINAN E/OU Notificação ao conselho tutelar (< 18 anos) Comunicação a autoridade policial.
86
Violência sexual: orientações a paciente?
Direito a lavrar um boletim de ocorrenncia e direito a se submeter ao exame de corpo de delito no IML.
87
Violência sexual: primeira escolha e prazo para início da profilaxia das IST's não virais?
Em até 14 dias iniciar ABC + M: Azitromicina 500mg, 2cp VO, dose única. Benzilpenicilina benzatina 1.200.000UI em cada glúteo, dose única Ceftriaxona 500mg, IM, dose única. Metronidazol 400mg, 5 cp VO, dose única.
88
Violência sexual: primeira escolha e prazo para início da profilaxia antiretroviral do HIV?
Até 72h com esquema tríplice: Tenofovir 300mg + Lamivudina 300mg + Dolutegravir 50mg durante 28 dias.
89
Violência sexual: profilaxia indicada para hepatite B em pacientes não imunizadas ou com status vacinal desconhecido?
Vacina 3 doses (0-1-6m) + IGAHB 0,06ml/kg, IM, preferencialmente nas primeiras 24-48h e no máximo em 14 dias.
90