Biologia 16 C Flashcards

(109 cards)

1
Q

O que diferencia os répteis dos anfíbios em termos de adaptação ao ambiente terrestre?

A

Os répteis conquistaram definitivamente o ambiente terrestre, superando as limitações dos anfíbios. Diferentemente dos anfíbios, que possuem pele permeável, desidratam facilmente, precisam de umidade para respirar e dependem de água para reprodução, os répteis têm pele impermeável com queratina, que evita a desidratação, e realizam fecundação interna, independentemente de água.

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2
Q

Por que os répteis são considerados um grupo parafilético?

A

Os répteis são um grupo parafilético porque, ao classificá-los, excluem as aves, que evolutivamente pertencem ao mesmo grupo. As aves descendem dos dinossauros, que são répteis, mas são separadas na classificação tradicional, tornando o grupo dos répteis incompleto, pois não inclui todos os descendentes de um ancestral comum.

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3
Q

Quais são as quatro ordens dos répteis mencionadas e quais animais representam cada uma?

A

As quatro ordens dos répteis são: 1. Testudinata (Quelônios): Inclui tartarugas (marinhas), cágados (água doce) e jabutis (terrestres). 2. Squamata (Escamados): Inclui serpentes, lagartos, lagartixas, camaleões e iguanas. 3. Crocodilia (Crocodilianos): Inclui crocodilos e jacarés. 4. Rhynchocephalia: Inclui os tuataras, com apenas dois representantes na Nova Zelândia.

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4
Q

Quais são as características da ordem Testudinata que distinguem seus representantes?

A

Os representantes da ordem Testudinata, ou quelônios, possuem uma carapaça óssea nas costas, formada por um crescimento da coluna vertebral, e um plastrão na região ventral, que é um crescimento do osso esterno cobrindo o abdômen. Essas estruturas protegem o corpo, sendo características de tartarugas, cágados e jabutis.

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5
Q

Como diferenciar crocodilos de jacarés com base em características físicas?

A

Crocodilos têm o focinho mais reto e, quando fecham a boca, os dentes inferiores e superiores ficam visíveis, projetando-se para fora. Jacarés possuem o focinho mais afilado e, ao fechar a boca, os dentes inferiores não ficam aparentes, apenas os superiores são visíveis.

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6
Q

Qual é a função da queratina na pele dos répteis e como ela contribui para sua adaptação?

A

A queratina é uma proteína que forma a pele impermeável dos répteis, impedindo a perda de água por desidratação, ao contrário dos anfíbios. Essa característica permite que os répteis vivam em ambientes terrestres sem depender de umidade constante, formando estruturas como escamas, carapaças e placas ósseas.

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7
Q

Por que a ordem Rhynchocephalia é considerada menos comum entre os répteis?

A

A ordem Rhynchocephalia é menos comum porque possui apenas dois representantes, os tuataras, que vivem exclusivamente na Nova Zelândia. Essa baixa diversidade e distribuição geográfica restrita tornam a ordem menos representativa em comparação com outras ordens de répteis.

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8
Q

Como a pele dos répteis difere da dos anfíbios em termos de estrutura e função?

A

A pele dos répteis é coberta por queratina, tornando-a impermeável e resistente à desidratação, permitindo a vida em ambientes secos. Já a pele dos anfíbios é altamente permeável, exigindo umidade constante para respiração e hidratação, o que restringe sua adaptação ao ambiente terrestre.

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9
Q

Qual é a importância evolutiva das aves no contexto da classificação dos répteis?

A

As aves são consideradas dinossauros modernos, descendentes diretos de répteis. Incluí-las no grupo dos répteis tornaria a classificação monofilética, abrangendo todos os descendentes de um ancestral comum. Excluí-las, como na classificação tradicional, faz dos répteis um grupo parafilético, incompleto evolutivamente.

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10
Q

Quais estruturas derivadas da queratina são encontradas nos répteis e como elas variam entre as ordens?

A

A queratina nos répteis forma diferentes estruturas: escamas nos escamados (serpentes e lagartos), carapaças nos quelônios (tartarugas, cágados, jabutis), e placas ósseas revestidas por queratina nos crocodilianos (crocodilos e jacarés). Essas estruturas protegem e impermeabilizam, variando conforme a ordem.

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11
Q

Como a respiração pulmonar dos répteis contribui para sua adaptação ao ambiente terrestre?

A

Os répteis possuem respiração exclusivamente pulmonar, utilizando pulmões com dobras internas (chamados de pulmões parenquimatosos), sem alvéolos como os dos mamíferos. Essa característica elimina a necessidade de uma pele permeável para respiração cutânea, como nos anfíbios, evitando a desidratação e permitindo a vida em ambientes secos.

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12
Q

Quais são as adaptações visuais dos répteis que os ajudam a viver no ambiente terrestre?

A

Os répteis possuem olhos adaptados com pálpebras, glândulas lacrimais que produzem lágrimas para lubrificar os olhos e uma membrana nictitante, uma pálpebra horizontal que protege o olho em ambientes sujos, como pântanos. Essas estruturas garantem proteção e visão eficiente em terra ou embaixo d’água.

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13
Q

O que significa dizer que os répteis são ectotérmicos e como isso afeta seu metabolismo?

A

Ser ectotérmico significa que os répteis dependem do ambiente externo para regular a temperatura corporal, sem gerar calor internamente em quantidade suficiente para mantê-la constante. Quando o ambiente aquece, a temperatura corporal aumenta, acelerando o metabolismo; em ambientes frios, o metabolismo desacelera, adaptando-se às condições externas.

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14
Q

Por que a excreção de ácido úrico é uma vantagem para os répteis em ambientes terrestres?

A

A excreção de ácido úrico, que é praticamente insolúvel em água, permite que os répteis eliminem resíduos nitrogenados sem perder água. Diferentemente da amônia (que exige muita água) ou da ureia (que usa água moderadamente), o ácido úrico economiza água, essencial para a sobrevivência em ambientes terrestres secos.

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15
Q

Como a fecundação interna e o desenvolvimento direto dos répteis favorecem a conquista do ambiente terrestre?

A

A fecundação interna elimina a dependência de água para a reprodução, ao contrário dos anfíbios. O desenvolvimento direto, seja por ovos (ovíparos) ou pelo desenvolvimento interno dos ovos (ovovivíparos, como em algumas serpentes), garante que os embriões se desenvolvam sem a necessidade de ambientes aquáticos, adaptando os répteis à vida terrestre.

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16
Q

O que é o ovo amniótico e por que ele é crucial para os répteis?

A

O ovo amniótico é um ovo com casca porosa que contém uma bolsa de água (âmnio), uma reserva nutritiva (saco vitelino) e um local para excreção (alantoide). Ele permite o desenvolvimento do embrião em ambiente terrestre, mantendo-o hidratado e nutrido sem a necessidade de água externa, sendo uma adaptação chave para a conquista do ambiente terrestre.

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17
Q

Qual é a função da membrana nictitante nos répteis e em quais situações ela é especialmente útil?

A

A membrana nictitante é uma pálpebra horizontal transparente que protege o olho dos répteis, permitindo visão em condições adversas, como embaixo d’água ou em ambientes sujos, como pântanos. É especialmente útil para répteis como crocodilos, que precisam enxergar em águas lamacentas sem expor os olhos a detritos.

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18
Q

Como a pele queratinizada e a excreção de ácido úrico trabalham juntas para a sobrevivência dos répteis em ambientes secos?

A

A pele queratinizada impede a perda de água por desidratação, mantendo a hidratação do corpo. A excreção de ácido úrico, que não requer água para eliminação, reduz ainda mais a perda hídrica. Juntas, essas adaptações permitem que os répteis conservem água, sobrevivendo em ambientes terrestres secos.

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19
Q

Por que o ovo amniótico é descrito como tendo uma ‘bolsa de água interna’?

A

O ovo amniótico possui uma bolsa de água interna chamada âmnio, formada por um dobramento do embrião. Essa bolsa mantém o embrião hidratado durante o desenvolvimento, eliminando a necessidade de um ambiente aquático externo, o que permite a reprodução dos répteis em terra firme.

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20
Q

Como a ectotermia dos répteis influencia seu comportamento diário?

A

Como ectotérmicos, os répteis ajustam sua temperatura corporal ao ambiente externo. Pela manhã, quando está frio, eles podem ficar menos ativos; ao se aquecerem com o sol ou superfícies quentes, sua temperatura sobe, aumentando o metabolismo e a atividade. Esse comportamento de buscar calor externo, como se aquecer em rochas, é essencial para sua sobrevivência.

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21
Q

Qual serpente possui o veneno mais poderoso do mundo e qual é a potência desse veneno?

A

A serpente com o veneno mais poderoso do mundo é a taipan da Austrália, especificamente a taipan do interior (Oxyuranus microlepidotus). Uma única picada contém toxina suficiente para matar mais de 100 pessoas adultas, devido à alta potência de seu veneno neurotóxico, que paralisa o sistema nervoso e pode causar morte em 30 a 45 minutos se não tratada.

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22
Q

Como a taipan da Austrália está relacionada à cobra coral verdadeira do Brasil?

A

A taipan da Austrália, pertencente à família Elapidae, é parente da cobra coral verdadeira do Brasil, pois ambas pertencem ao mesmo grupo taxonômico de serpentes peçonhentas.

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23
Q

Quais são as quatro ordens de répteis mencionadas e onde as serpentes se encaixam?

A

As quatro ordens de répteis são: Testudinata, Squamata, Crocodilia e Rhynchocephalia. As serpentes estão na ordem Squamata, junto com os lagartos.

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24
Q

Por que o termo “cobra” é biologicamente equivocado quando usado para todas as serpentes?

A

O termo “cobra” é biologicamente equivocado porque refere-se exclusivamente às serpentes do gênero Naja. Outras serpentes não são “cobras” verdadeiras, mas são chamadas assim popularmente.

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25
Quais são os quatro padrões de dentição das serpentes e como eles diferem?
Os quatro padrões de dentição das serpentes são: Aglifa, Opistoglifa, Proteroglifa e Solenoglifa. A diferença está na presença, posição e estrutura das presas, além da capacidade de injetar toxina.
26
O que caracteriza uma serpente aglifa e como ela mata suas presas?
Uma serpente aglifa possui dentes de tamanho uniforme, sem presas ou glândulas de veneno. Ela mata suas presas por constrição, envolvendo o corpo ao redor da vítima.
27
Por que as serpentes opistoglifas, como a falsa coral, raramente causam acidentes graves em humanos?
As serpentes opistoglifas têm presas no fundo da boca e abertura bucal limitada, dificultando a inoculação de veneno em partes maiores do corpo humano. Além disso, sua toxina é geralmente menos potente.
28
Qual é a diferença entre um animal venenoso e um animal peçonhento, com exemplos?
Um animal venenoso produz toxina, mas não a injeta, como sapos. Um animal peçonhento produz e injeta toxina, como serpentes peçonhentas.
29
Como é o padrão de mordida de uma serpente opistoglifa em comparação com uma aglifa?
A mordida de uma serpente opistoglifa apresenta perfurações de dentes uniformes na frente e marcas maiores no fundo. Já a mordida de uma serpente aglifa mostra perfurações homogêneas, sem marcas de presas.
30
Por que a taipan do interior é considerada a serpente com o veneno mais potente, mas não a mais perigosa?
A taipan do interior tem o veneno mais potente, mas não é a mais perigosa porque é tímida, vive em áreas remotas da Austrália e raramente encontra humanos.
31
O que caracteriza a dentição solenoglifa e quais serpentes possuem esse padrão?
A dentição solenoglifa é marcada por presas longas e móveis na frente da boca, com um canal interno completo que injeta veneno diretamente no tecido da vítima, aumentando a eficácia da picada. Representantes incluem a cascavel, jararacas (vários tipos, como urutu e cruzeira), e a surucucu, a maior serpente peçonhenta do Brasil, que pode atingir 3,5 metros.
32
Como a toxina botrópica das jararacas afeta o corpo humano?
A toxina botrópica, característica das jararacas (gênero Bothrops), tem efeito hemorrágico, causando vermelhidão e sangramentos, e proteolítico, destruindo proteínas dos tecidos. Sem tratamento, pode levar à necrose e morte do tecido. Cerca de 85-86% dos acidentes com serpentes peçonhentas no Brasil são causados por jararacas devido à sua ampla distribuição e comportamento agressivo.
33
Quais são os efeitos da toxina crotálica das cascavéis e suas consequências?
A toxina crotálica, do gênero Crotalus (cascavéis), é neurotóxica, causando paralisia, dificuldade de fala, articulação e respiração, podendo levar à parada respiratória. Também tem efeito hemotóxico, intoxicando o sangue e causando problemas graves no fígado e rins, como parada renal.
34
Por que a toxina elapídica da coral verdadeira é considerada a mais poderosa no Brasil?
A toxina elapídica da coral verdadeira (família Elapidae) é a mais poderosa no Brasil devido ao seu forte efeito neurotóxico, que causa insuficiência respiratória rapidamente. Sem o soro antielapídico em até três horas após a picada, a vítima pode não sobreviver, devido à velocidade e potência da toxina, semelhante à da naja e da taipan.
35
Como a toxina laquéctica da surucucu afeta o corpo e em que ela se assemelha à toxina botrópica?
A toxina laquéctica da surucucu (gênero Lachesis) tem efeitos hemorrágico, causando sangramentos, e proteolítico, destruindo proteínas dos tecidos, semelhante à toxina botrópica das jararacas. Esses efeitos podem levar a danos graves nos tecidos e, sem tratamento, à necrose, destacando a periculosidade dessa serpente.
36
Quais características físicas diferenciam as serpentes solenoglifas, como a cascavel, das demais?
As serpentes solenoglifas, como cascavéis e jararacas, têm pupila elíptica (em forma de fenda), cabeça triangular devido às glândulas de veneno, cauda que afina rapidamente e escamas mais agudas, não arredondadas. Essas características contrastam com as pupilas redondas e caudas menos abruptas de serpentes aglifas, opistoglifas e proteroglifas.
37
Por que as serpentes proteroglifas, como a coral verdadeira e a taipan, têm toxinas tão potentes?
As serpentes proteroglifas, como a coral verdadeira, naja e taipan, pertencem à família Elapidae e possuem presas curtas na frente da boca com sulco para injetar veneno neurotóxico potente. Essa toxina ataca o sistema nervoso rapidamente, causando paralisia e insuficiência respiratória, o que as torna extremamente letais, como no caso da taipan, cujo veneno pode matar mais de 100 pessoas.
38
Em quais situações uma serpente peçonhenta, como a jararaca ou cascavel, pode picar um humano?
Uma serpente peçonhenta pica um humano em duas situações: quando se sente ameaçada, como em uma tentativa de ataque ou aproximação, ou em defesa direta, como ao ser pisada. Fora isso, serpentes evitam picar humanos, pois preferem economizar veneno para caçar presas que podem engolir, já que humanos não são alimento.
39
Qual é a recomendação para lidar com uma serpente encontrada em um local?
Ao encontrar uma serpente, não tente matá-la, pois isso pode provocar uma picada defensiva e prejudica o equilíbrio ecológico, já que serpentes controlam populações de roedores. O ideal é manter distância e chamar bombeiros ou profissionais especializados para remover a serpente de forma segura.
40
Por que as serpentes evitam desperdiçar veneno em humanos, segundo o conteúdo?
Serpentes evitam desperdiçar veneno em humanos porque o utilizam principalmente para caçar presas que podem engolir. Produzir veneno é energeticamente custoso, e algumas serpentes passam meses sem se alimentar, guardando a toxina para o momento certo. Humanos, sendo grandes e não comestíveis, não são alvos naturais, e picadas ocorrem apenas em situações de ameaça ou defesa.
41
O que significa a palavra 'anfíbio' e como ela se relaciona com o modo de vida desses animais?
A palavra 'anfíbio' vem do grego, onde 'anfi' significa duplo e 'bio' significa vida. Isso indica que os anfíbios têm uma vida dupla, vivendo parcialmente na água (semiaquáticos) e parcialmente em ambiente terrestre.
42
Quais são os três principais grupos de anfíbios e quais animais os representam?
Os anfíbios são divididos em três grupos: 1. Urodelos, representados por salamandras e tritões, que possuem cauda. 2. Anuros, representados por sapos, rãs e pererecas, que não possuem cauda na fase adulta. 3. Ápodes, também chamados de cecílias ou cobras-cegas, que não possuem patas e vivem em galerias no solo.
43
Por que as cecílias são chamadas de 'cobras-cegas' e por que esse termo pode ser enganoso?
As cecílias são chamadas de 'cobras-cegas' porque não possuem patas e vivem em galerias no solo, lembrando serpentes. O termo é enganoso porque cobras são répteis, enquanto as cecílias são anfíbios.
44
Qual é a principal diferença entre sapos, rãs e pererecas em termos de adaptação ao ambiente?
Sapos são mais adaptados ao ambiente terrestre, com pele mais ressecada e glândulas de veneno. Rãs são mais aquáticas, com pele viscosa e membranas interdigitais. Pererecas são arborícolas, com patas traseiras longas e discos adesivos.
45
Como as pererecas se reproduzem em ambientes arborícolas?
As pererecas se reproduzem no alto das árvores, muitas vezes em bromélias, que acumulam água, servindo como ambiente aquático para o desenvolvimento dos ovos e girinos.
46
Por que os anfíbios são considerados tetrápodes, mesmo que as cecílias não tenham patas?
Os anfíbios são considerados tetrápodes porque seus ancestrais possuíam quatro patas, e as cecílias descendem desses ancestrais.
47
Qual é a estratégia de alimentação dos anfíbios e como ela está relacionada às suas patas?
Os anfíbios utilizam a estratégia de alimentação 'sit-and-wait'. Eles ficam parados, esperando que insetos se aproximem, e usam a língua protrátil para capturar o alimento.
48
Como os anfíbios se defendem de predadores, considerando que não são ágeis?
Os anfíbios se defendem usando glândulas de veneno, que liberam toxinas quando pressionadas, tornando-os venenosos, mas não peçonhentos.
49
É verdade que tocar em um sapo pode causar cobreiro ou cegueira?
Não, isso é um mito. Tocar um sapo não causa cobreiro nem cegueira. As toxinas dos sapos raramente penetram a pele.
50
Quais características dos anfíbios ajudam a manter seus olhos protegidos e lubrificados?
Os anfíbios possuem pálpebras, que ajudam a manter os olhos limpos e lubrificados, uma adaptação inicial para a vida terrestre.
51
Como os anfíbios percebem sons e como isso difere dos peixes?
Os anfíbios possuem uma membrana timpânica que permite a audição, enquanto os peixes não têm. Durante a metamorfose, a linha lateral dos girinos é perdida.
52
Por que os anfíbios são considerados um grupo transicional entre a vida aquática e terrestre?
Os anfíbios são considerados transicionais porque vivem parcialmente na água e em terra, com características que mostram uma evolução intermediária entre peixes e répteis.
53
Como os anfíbios conseguem ouvir sons?
Os anfíbios possuem uma estrutura auditiva localizada atrás do tímpano, que está conectada a cílios que vibram dentro de uma caixa interna. Essa vibração é transmitida por um nervo auditivo até o sistema nervoso central, permitindo que o animal processe o som e "escute".
54
Qual é a principal função da vocalização nos anfíbios?
A vocalização nos anfíbios, geralmente realizada pelos machos, tem como principal função atrair fêmeas para fins reprodutivos. Os sons emitidos, como os coaxares ouvidos em ambientes rurais próximos a açudes ou rios, ajudam a chamar a atenção das fêmeas.
55
Por que a vocalização varia entre espécies de anfíbios?
Cada espécie de anfíbio possui um padrão de vocalização único, o que reflete a grande biodiversidade do grupo. Por exemplo, o som de uma espécie de sapo da Amazônia será diferente do som de outra espécie, mesmo que sejam semelhantes e vivam no mesmo ambiente, pois a vocalização é específica para cada espécie.
56
Por que é incorreto generalizar todos os anfíbios como "sapos"?
Generalizar todos os anfíbios como "sapos" ignora a grande biodiversidade do grupo, que inclui várias espécies com características e comportamentos distintos, como diferentes padrões de vocalização e adaptações específicas.
57
Qual é a principal forma de respiração dos anfíbios e como ela funciona?
A principal forma de respiração dos anfíbios é a respiração cutânea, que ocorre pela pele e representa cerca de 70% da sua respiração. A pele, mantida úmida por muco, é altamente capilarizada, permitindo a difusão de gases (oxigênio e dióxido de carbono) diretamente através dela.
58
Como o muco na pele dos anfíbios contribui para a respiração?
O muco na pele dos anfíbios mantém a pele úmida, o que é essencial para a respiração cutânea. A umidade facilita o processo de difusão de gases através da pele, permitindo trocas gasosas eficientes.
59
Qual é a estrutura e a eficiência do pulmão dos anfíbios?
O pulmão dos anfíbios é um saco simples, sem alvéolos, o que o torna menos eficiente em comparação com pulmões humanos. Apesar disso, ele realiza trocas gasosas por meio de capilares ao seu redor e também desempenha uma função hidrostática, ajudando o animal a controlar sua posição na água.
60
Além da respiração, qual é outra função do pulmão dos anfíbios?
Além da respiração, o pulmão dos anfíbios tem uma função hidrostática, semelhante à bexiga natatória dos peixes ósseos. Ele ajuda o animal a subir ou descer na coluna d’água e, quando inflado, aumenta o volume do corpo, dificultando que predadores, como serpentes, o engulam.
61
O que é a respiração bucomucosa nos anfíbios e quando ela ocorre?
A respiração bucomucosa, também chamada de bucomucosa ou bufaríngea, ocorre na região da faringe, na boca do anfíbio, que forma uma cavidade chamada coana. Essa área é capilarizada e permite trocas gasosas, especialmente quando o animal está submerso, complementando a respiração pulmonar e cutânea.
62
Quais são os quatro padrões respiratórios dos anfíbios e em que fases da vida eles ocorrem?
Os anfíbios possuem quatro padrões respiratórios: 1. **Cutânea**: pela pele, principal forma em adultos. 2. **Pulmonar**: pelos pulmões, usada por adultos. 3. **Bucomucosa**: pela faringe, usada por adultos, especialmente quando submersos. 4. **Branquial**: pelas brânquias, usada na fase larval (girino), quando vivem na água.
63
Por que os anfíbios são únicos em termos de respiração?
Os anfíbios são únicos porque são os únicos animais conhecidos que possuem quatro padrões respiratórios diferentes: cutânea, pulmonar, bucomucosa e branquial, adaptados às suas fases de vida e ambientes aquáticos e terrestres.
64
Como ocorre a separação de sexos nos anfíbios?
Os anfíbios são dióicos, ou seja, possuem sexos separados, com machos e fêmeas distintos. Não é correto assumir que "sapo" é macho e "rã" é fêmea, pois tanto sapos quanto rãs podem ser machos ou fêmeas.
65
O que é a corte reprodutiva nos anfíbios?
A corte reprodutiva nos anfíbios é um ritual de acasalamento no qual o macho tenta atrair a fêmea por meio de vocalizações ou coreografias específicas. Se a coreografia for realizada incorretamente, a fêmea pode rejeitar o macho.
66
O que é o amplexo nos anfíbios e qual é sua função?
O amplexo é um abraço reprodutivo em que o macho abraça a fêmea por trás em um ambiente aquático raso. Esse abraço estimula a fêmea a liberar óvulos, enquanto o macho libera espermatozoides sobre os óvulos, promovendo a fecundação externa.
67
Como ocorre a fecundação nos anfíbios?
A fecundação nos anfíbios é externa, ou seja, ocorre fora do corpo da fêmea, dentro da água. Durante o amplexo, a fêmea libera óvulos, e o macho libera espermatozoides sobre eles, permitindo a fertilização.
68
Qual é a característica do desenvolvimento dos anfíbios?
O desenvolvimento dos anfíbios é indireto, pois passam por uma fase larval chamada girino, que vive na água e respira por brânquias, antes de se transformar em adulto com características terrestres.
69
Qual é a mensagem filosófica destacada sobre processos no conteúdo?
A mensagem filosófica é que todos os processos têm início, meio e fim, e é importante não focar apenas no resultado final, mas valorizar as etapas iniciais e intermediárias. Como exemplo, até a maior árvore de uma floresta começou como uma semente no chão.
70
O que é a oxiuríase e qual é o agente causador dessa doença?
A oxiuríase é uma doença causada pelo verme *Enterobius vermicularis*, um nematelminto que vive no intestino humano, especificamente no intestino grosso. É conhecida como uma verminose que afeta exclusivamente seres humanos.
71
Por que o *Enterobius vermicularis* é chamado assim?
O nome *Enterobius vermicularis* vem do grego: "entero" significa intestino, "bio" significa vida, e "vermicularis" indica sua forma de verme. Isso reflete o fato de que esse verme vive no intestino humano.
72
Qual é a principal diferença entre o *Enterobius vermicularis* e outros vermes intestinais estudados?
Diferentemente de outros vermes intestinais, que geralmente vivem no intestino delgado, o *Enterobius vermicularis* vive no intestino grosso, preferencialmente na região do ceco.
73
O que significa dizer que a oxiuríase é uma doença monoxênica?
A oxiuríase é monoxênica porque seu ciclo de vida envolve apenas um hospedeiro, que é o ser humano. Não há outros animais ou hospedeiros intermediários envolvidos na transmissão da doença.
74
Por que a oxiuríase tem uma alta taxa de autoconstaminação?
A oxiuríase tem alta taxa de autoconstaminação devido ao seu ciclo oral-anal. Os ovos depositados na região perianal causam coceira, e, ao coçar, a pessoa pode levar os ovos à boca, reinfectando-se.
75
Como ocorre a contaminação inicial pela oxiuríase?
A contaminação inicial ocorre pela ingestão de ovos do *Enterobius vermicularis* presentes em alimentos mal lavados, água contaminada ou por contato com superfícies contaminadas, como roupas de cama.
76
Como é o dimorfismo sexual do *Enterobius vermicularis*?
O *Enterobius vermicularis* apresenta dimorfismo sexual: o macho é menor, com cerca de 0,5 cm, mais fino, com a cauda curvada em forma de gancho para facilitar a cópula. A fêmea é maior, com até 1 cm, mais espessa, e sua cauda é mais reta.
77
Qual é a característica física do *Enterobius vermicularis* em relação à distribuição do diâmetro do corpo?
O *Enterobius vermicularis* não tem um diâmetro uniforme ao longo do corpo, como uma lombriga. Ele é mais espesso na região central e afina rapidamente na porção posterior, especialmente na fêmea.
78
Como ocorre o ciclo de vida do *Enterobius vermicularis* no corpo humano?
O ciclo começa com a ingestão de ovos contendo larvas no estágio L3. No intestino delgado, as larvas evoluem para os estágios L4 e L5. No estágio L5, migram para o intestino grosso, onde se tornam adultas, vivendo na região do ceco. As fêmeas, após serem fertilizadas, migram para a região perianal durante a noite para depositar ovos.
79
Por que a fêmea do *Enterobius vermicularis* deposita ovos na região perianal à noite?
A fêmea deposita ovos à noite porque, quando a pessoa dorme (posição horizontal), seu metabolismo diminui, criando condições favoráveis para a fêmea sair do intestino grosso, percorrer o cólon e chegar à região perianal para liberar milhares de ovos.
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O que acontece com a fêmea do *Enterobius vermicularis* após depositar os ovos?
Após depositar os ovos na região perianal, a fêmea do *Enterobius vermicularis* morre. Isso significa que, sem nova contaminação, a infecção pode acabar naturalmente, já que não haverá mais fêmeas para produzir ovos.
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Por que a oxiuríase causa coceira na região perianal?
A coceira na região perianal é causada pela presença de milhares de ovos depositados pela fêmea do *Enterobius vermicularis*, que também provoca alterações na pele para fixar os ovos, irritando a área.
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Como os ovos do *Enterobius vermicularis* podem se espalhar no ambiente?
Os ovos podem se espalhar quando a pessoa coça a região perianal durante o sono, transferindo-os para as mãos, roupas de cama, roupas íntimas ou outras superfícies, especialmente em ambientes quentes que favorecem a disseminação.
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Por que a oxiuríase pode desaparecer sozinha sem nova contaminação?
A oxiuríase pode desaparecer sozinha porque as fêmeas morrem após depositar os ovos, e os machos não têm mais fêmeas para fertilizar. Sem nova ingestão de ovos, o ciclo se interrompe, e a infecção acaba.
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Qual é a principal região do intestino grosso onde o *Enterobius vermicularis* vive?
O *Enterobius vermicularis* vive preferencialmente no ceco, que é a porção inicial do intestino grosso.
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Qual é o tamanho médio dos ovos do Enterobius vermicularis e por que isso facilita a contaminação?
Os ovos do Enterobius vermicularis têm em média 23 a 26 micrômetros de diâmetro, sendo extremamente pequenos. Esse tamanho reduzido permite que eles passem pela malha de roupas leves, sejam suspensos no ar junto com a poeira e se depositem em superfícies como móveis, lençóis e celulares, facilitando a contaminação por contato ou inalação.
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Como ocorre a autocontaminação na enterobíase?
Na enterobíase, a autocontaminação ocorre quando uma pessoa, geralmente uma criança, coça a região perianal devido à coceira causada pelas fêmeas do parasita. Ao coçar, os ovos minúsculos ficam nas mãos ou sob as unhas. Se a pessoa levar a mão à boca sem lavá-la, ingere os ovos, reiniciando o ciclo da infecção.
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Por que a enterobíase é mais comum em regiões tropicais?
A enterobíase é mais comum em regiões tropicais porque as pessoas nessas áreas tendem a usar roupas leves devido ao calor. Os ovos do Enterobius vermicularis, que são muito pequenos, conseguem passar pela malha dessas roupas, aumentando o risco de contaminação por contato com a pele ou superfícies.
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Como os ovos do Enterobius vermicularis podem contaminar uma família inteira?
Os ovos do Enterobius vermicularis podem contaminar uma família inteira porque são muito pequenos e se espalham facilmente. Eles ficam em lençóis, colchões, móveis e até no ar com a poeira. Por exemplo, ao arrumar a cama de uma pessoa infectada, os ovos podem ser lançados ao ar e inalados por outra pessoa, ou uma criança pode tocar superfícies contaminadas e levar a mão à boca, espalhando a infecção.
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Quais são as principais formas de prevenção da enterobíase?
As principais formas de prevenção da enterobíase incluem lavar bem os alimentos, consumir água tratada, manter boas condições de saneamento básico (como locais adequados para defecação) e tratar pessoas infectadas com vermífugos. O tratamento reduz a liberação de ovos, diminuindo a contaminação de outras pessoas.
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Como a falta de saneamento básico está relacionada à enterobíase?
A falta de saneamento básico contribui para a enterobíase, pois, sem locais adequados para defecação, os ovos do Enterobius vermicularis podem se espalhar pelo ambiente, inclusive pelo ar, contaminando superfícies e pessoas. Além disso, água contaminada e alimentos mal lavados também podem transmitir os ovos, aumentando a incidência da doença.
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Quais são os impactos da enterobíase em crianças a longo prazo?
A enterobíase em crianças pode causar carência vitamínica, anemia e baixa oxigenação do organismo, já que os parasitas consomem nutrientes essenciais. Esses efeitos prejudicam o desenvolvimento físico e intelectual, reduzindo o desempenho escolar, a capacidade de memorização e a conexão de informações, impactando a vida a longo prazo.
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Por que tratar a enterobíase é importante para a saúde pública?
Tratar a enterobíase é importante para a saúde pública porque a doença, embora simples, pode se espalhar facilmente, contaminando famílias e comunidades. O tratamento com vermífugos interrompe a liberação de ovos, reduzindo a transmissão. Além disso, prevenir sequelas como anemia e atrasos no desenvolvimento infantil contribui para a saúde e o bem-estar a longo prazo.
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Como os ovos do Enterobius vermicularis podem chegar a superfícies como celulares e mesas?
Os ovos do Enterobius vermicularis são tão pequenos que podem ser suspensos no ar junto com a poeira. Quando uma pessoa infectada coça a região perianal, os ovos se espalham para lençóis, roupas ou mãos, e, ao mexer em objetos ou arrumar a cama, os ovos podem ser lançados ao ar e se depositar em superfícies como celulares, mesas e móveis.
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Qual é o papel do tratamento com vermífugos na contenção da enterobíase?
O tratamento com vermífugos é essencial na contenção da enterobíase, pois elimina os parasitas do corpo da pessoa infectada, interrompendo a produção e liberação de ovos. Isso reduz a contaminação de outras pessoas e do ambiente, diminuindo a propagação da doença em comunidades.
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O que é a filariose e qual é o agente causador dessa doença?
A filariose, também conhecida como elefantíase em estágios avançados, é uma doença causada pelo verme nematelminto *Wuchereria bancrofti*. Esse verme vive nos vasos linfáticos humanos, causando obstrução e acúmulo de líquidos nos tecidos.
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Por que a filariose é chamada popularmente de elefantíase?
A filariose é chamada de elefantíase devido ao inchaço extremo (edemas) em membros, como pernas, braços ou saco escrotal, causado pelo acúmulo de líquido nos tecidos. Esse inchaço, em casos crônicos, lembra as patas de um elefante.
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Qual é a função do sistema linfático afetada pela *Wuchereria bancrofti*?
O sistema linfático drena o excesso de líquido dos tecidos, como o que se acumula nos músculos após atividades físicas, devolvendo-o à corrente sanguínea. A *Wuchereria bancrofti* vive nos vasos linfáticos, bloqueando essa drenagem e causando inchaços.
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O que acontece em casos crônicos de filariose?
Em casos crônicos, a *Wuchereria bancrofti* obstrui os vasos linfáticos, impedindo a drenagem de líquidos. Isso causa edemas graves, que podem levar ao inchaço extremo dos membros (elefantíase). Em situações graves, pode ser necessária a amputação do membro afetado.
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A filariose tem cura?
A filariose não tem cura definitiva. Existem tratamentos que reduzem a multiplicação dos vermes e controlam a proliferação, mas o estágio crônico, com edemas graves, é muito difícil de tratar.
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Qual é a diferença entre a filariose e outras verminoses como a ascaridíase?
A filariose é heteroxênica, exigindo dois hospedeiros (humano e mosquito, geralmente *Culex*), enquanto a ascaridíase é monoxênica, com ciclo de vida completo no ser humano. Além disso, a filariose afeta os vasos linfáticos, não o intestino.
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Quais são os hospedeiros envolvidos no ciclo de vida da *Wuchereria bancrofti*?
O ciclo de vida da *Wuchereria bancrofti* envolve dois hospedeiros: o humano, que é o hospedeiro definitivo, onde o verme adulto vive, e o mosquito *Culex* (ou, raramente, *Anopheles*), que é o hospedeiro intermediário, transmitindo as larvas.
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Como a *Wuchereria bancrofti* é transmitida para os humanos?
A transmissão ocorre quando um mosquito *Culex* fêmea, contaminado com larvas (microfilárias) do verme, pica uma pessoa. Ao injetar saliva anestésica e anticoagulante, as microfilárias são liberadas nos capilares sanguíneos, migrando para os vasos linfáticos.
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O que são microfilárias e qual é seu papel no ciclo de vida da filariose?
Microfilárias são as larvas da *Wuchereria bancrofti*, produzidas pelas fêmeas adultas nos vasos linfáticos. Elas migram para capilares superficiais da pele à noite, facilitando sua absorção por mosquitos *Culex* durante a picada, continuando o ciclo.
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Como as microfilárias se comportam no corpo humano em relação ao ciclo diário?
As microfilárias alternam sua localização no corpo humano. À noite, quando o metabolismo é mais baixo, migram para capilares superficiais da pele, facilitando a absorção pelo mosquito *Culex*. Durante o dia, com metabolismo mais alto, deslocam-se para capilares mais profundos.
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Como as microfilárias se desenvolvem dentro do mosquito *Culex*?
Quando o mosquito *Culex* pica uma pessoa infectada, as microfilárias são ingeridas com o sangue. Elas perfuram o intestino do mosquito, migram para os músculos do tórax, passam por uma etapa de desenvolvimento larval e, depois, deslocam-se para as glândulas salivares, prontas para infectar outro humano.
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Como a *Wuchereria bancrofti* se reproduz no corpo humano?
A *Wuchereria bancrofti* tem sexos separados (machos e fêmeas). Nos vasos linfáticos, os machos copulam com as fêmeas, que produzem ovos armazenados em seu corpo. Esses ovos se desenvolvem em microfilárias, que são liberadas para circular no sangue.
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Quais são as principais medidas de prevenção contra a filariose?
As medidas de prevenção incluem dormir com mosquiteiros, evitar água parada (onde os mosquitos *Culex* se reproduzem), usar inseticidas e adotar outras estratégias para reduzir a população de mosquitos, semelhantes às usadas contra a dengue.
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Por que o mosquito *Culex* é o principal hospedeiro intermediário da filariose?
O mosquito *Culex* é o principal hospedeiro intermediário porque é o mais comum a abrigar e transmitir as microfilárias da *Wuchereria bancrofti*. Ele tem hábito noturno, coincidindo com o período em que as microfilárias estão nos capilares superficiais da pele.
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Qual é o principal efeito da obstrução linfática causada pela *Wuchereria bancrofti*?
A obstrução linfática impede a drenagem de líquidos dos tecidos, causando edemas (inchaços). Em casos crônicos, esses edemas podem se tornar muito grandes, levando à condição conhecida como elefantíase.