Física 19 B Flashcards

(17 cards)

1
Q

Qual é a relação entre o coeficiente de dilatação superficial (β) e o coeficiente de dilatação linear (α) em uma chapa metálica?

A

A dilatação superficial refere-se à variação da área de uma chapa quando submetida a uma mudança de temperatura. Inicialmente, a chapa tem uma área A0 a uma temperatura inicial. Ao aumentar a temperatura, a área final A aumenta devido à agitação dos átomos. A dilatação superficial é calculada pela fórmula ΔA = A0 * β * ΔT, onde β é o coeficiente de dilatação superficial, ΔT é a variação de temperatura e ΔA é a variação da área. Importante: β = 2 * α, onde α é o coeficiente de dilatação linear. Cuidado com questões que confundem α e β.

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2
Q

Por que o tamanho do orifício em uma chapa metálica aumenta ao ser aquecida, e como o modelo de “molas” entre átomos explica isso?

A

Ao aquecer uma chapa metálica com um orifício, inicialmente a 20 °C, sua área aumenta por dilatação superficial (Delta A = A0 * beta * Delta T). O orifício também aumenta de tamanho, e não diminui, pois a dilatação afeta toda a chapa proporcionalmente. O modelo de átomos ligados por “molas” explica: com o aumento da temperatura, a vibração dos átomos aumenta a distância entre eles, expandindo todas as dimensões, incluindo o orifício. Em provas, isso pode ser cobrado em questões objetivas ou discursivas.

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3
Q

Quais são as três condições para soltar um pino de ferro de um anel de alumínio, considerando que o coeficiente de dilatação superficial do alumínio é maior que o do ferro?

A

Um anel de alumínio com um pino de ferro está preso. O coeficiente de dilatação linear do alumínio (alfa) é maior que o do ferro, e como beta = 2 * alfa, o coeficiente de dilatação superficial do alumínio também é maior. Para soltar o pino, três condições funcionam: 1) Aquecer apenas o anel de alumínio, aumentando o tamanho do orifício; 2) Resfriar apenas o pino de ferro, reduzindo sua área; 3) Aquecer todo o sistema, pois o anel dilata mais que o pino devido ao maior beta, ampliando o orifício mais que a área do pino. Aquecer apenas o pino ou resfriar todo o sistema não solta, pois o pino ficaria mais preso (o anel contrai mais ao resfriar).

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4
Q

Ao aumentar a temperatura de um arame metálico cortado em dois pedaços, com uma distância inicial entre suas extremidades a 20 °C, o que acontece com essa distância: ela aumenta, diminui ou permanece a mesma?

A

Um arame metálico é cortado em dois pedaços, com uma distância inicial entre suas extremidades a 20 °C. Ao aumentar a temperatura, a distância entre as extremidades aumenta, e não diminui ou permanece a mesma, como muitos alunos pensam. Isso ocorre porque, se considerarmos o arame como um anel antes do corte, o “orifício” (espaço entre as extremidades) se expande com a dilatação, assim como o material. Após o corte, o mesmo princípio aplica-se: a dilatação térmica aumenta todas as dimensões, incluindo a distância entre os pedaços. Em provas, é comum errar ao supor que a distância diminui.

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5
Q

Em uma chapa metálica com dois orifícios de mesmo tamanho, separados por uma distância d a 20 °C, o que acontece com a distância d ao aumentar a temperatura para 40 °C: ela aumenta, diminui ou permanece a mesma?

A

Uma chapa metálica tem dois orifícios de mesmo tamanho, separados por uma distância d a 20 °C. Ao aumentar a temperatura para 40 °C, a distância d entre os orifícios aumenta, e não diminui ou permanece a mesma. Isso ocorre porque a dilatação térmica expande toda a chapa, incluindo os orifícios e a região entre eles. Pode-se imaginar a distância d como o comprimento de uma barra fictícia entre os orifícios: ao aquecer, a “barra” dilata, aumentando d. Em provas, é comum errar achando que d diminui ou não se altera.

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6
Q

Por que o coeficiente de dilatação térmica da amálgama usada em restaurações dentárias deve ser próximo ao do dente?

A

Na restauração dentária, uma liga metálica (amálgama) é usada para preencher a cavidade de um dente danificado. Se a pessoa ingere algo quente, como café, a temperatura do dente e da amálgama aumenta, causando dilatação. Se o coeficiente de dilatação da amálgama for muito maior que o do dente, a amálgama dilata mais, podendo rachar o dente. Se ingerir algo frio, como água gelada, ambos contraem, mas se a amálgama contrair mais, pode se soltar. Para evitar esses problemas, o coeficiente de dilatação da amálgama deve ser aproximadamente igual ao do dente, garantindo que dilatem e contraiam de forma semelhante, sem danos ou desprendimento.

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7
Q

Por que um copo de vidro comum racha ao receber café quente, enquanto um copo de vidro Pyrex suporta, considerando a dilatação térmica?

A

Um copo de vidro comum, ao receber café quente, racha porque a parede interna aquece rapidamente e dilata mais que a externa, que permanece mais fria devido ao vidro ser isolante térmico. Essa diferença de dilatação gera tensões que o vidro comum não suporta, causando rachaduras. O vidro Pyrex, com coeficiente de dilatação térmica muito menor, dilata menos, reduzindo a diferença entre as dilatações interna e externa. Assim, o Pyrex suporta as tensões sem quebrar, sendo ideal para utensílios como travessas e copos sujeitos a mudanças de temperatura.

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8
Q

Qual é a relação entre o coeficiente de dilatação volumétrica (gama) e o coeficiente de dilatação linear (alfa) em um material submetido a aumento de temperatura?

A

A dilatação volumétrica ocorre quando um objeto, como um cubo, tem seu volume inicial aumentado devido ao aquecimento, passando de uma temperatura inicial para uma final maior. O volume aumenta por dilatação, calculada por ΔV = V0 * gama * ΔT, onde gama é o coeficiente de dilatação volumétrica, específico do material. O coeficiente gama é igual a 3 vezes o coeficiente de dilatação linear (alfa), ou seja, gama = 3 * alfa. Essa relação é frequentemente cobrada em provas, sendo essencial para entender a dilatação volumétrica.

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9
Q

Ao aumentar a temperatura de 0 °C para 20 °C, qual esfera de ferro dilata mais volumetricamente: uma esfera oca ou uma esfera maciça, ambas com o mesmo volume inicial e material?

A

Duas esferas de ferro, uma oca e uma maciça, com o mesmo volume inicial (ex.: 5 L) e material, são aquecidas de 0 °C para 20 °C. A dilatação volumétrica (ΔV = V0 * gama * ΔT) é idêntica para ambas, pois o volume inicial, o coeficiente de dilatação volumétrica (gama, igual para o mesmo material) e a variação de temperatura são iguais. Portanto, ambas dilatam o mesmo, independentemente de serem oca ou maciça. Em provas, é comum errar achando que a maciça dilata mais por ter “mais átomos”, mas o percentual de aumento de volume (ex.: 1%) é o mesmo para ambas.

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10
Q
A

A dilatação volumétrica do cubo ocorre pelo aumento de temperatura de 10 °C para 40 °C, expandindo seu volume. Usa-se o coeficiente de dilatação volumétrica (gama), que é três vezes o coeficiente linear (alfa), pois a expansão ocorre em três dimensões. A dilatação é proporcional ao volume inicial, a gama e à variação de temperatura, resultando em um aumento do volume do cubo.

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11
Q

Por que os líquidos geralmente apresentam maior dilatação volumétrica em comparação com os sólidos, conforme indicado por uma tabela de coeficientes de dilatação?

A

A dilatação volumétrica dos líquidos segue a mesma fórmula dos sólidos (ΔV = V0 * gama * ΔT), mas os líquidos têm coeficientes de dilatação volumétrica (gama) significativamente maiores. Por exemplo, o mercúrio (180 × 10⁻⁶ °C⁻¹), glicerina (490 × 10⁻⁶ °C⁻¹) e benzeno (1060 × 10⁻⁶ °C⁻¹) superam sólidos como ouro (45 × 10⁻⁶ °C⁻¹) e alumínio (66 × 10⁻⁶ °C⁻¹). Isso indica que os líquidos dilatam mais que os sólidos para a mesma variação de temperatura, devido à maior mobilidade de suas moléculas, um conceito frequentemente explorado em provas.

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12
Q

Por que a dilatação real de um líquido, como o mercúrio em um recipiente de vidro, é maior que a dilatação aparente observada (volume derramado) quando o sistema é aquecido?

A

Um recipiente de vidro com volume inicial de 1000 mL, cheio de mercúrio a 20 °C, é aquecido para 40 °C, e 100 mL de mercúrio derramam. O mercúrio (líquido) dilata mais que o vidro (sólido) devido ao maior coeficiente de dilatação volumétrica. A dilatação aparente (volume derramado, 100 mL) é menor que a dilatação real do mercúrio, pois o recipiente também dilata, aumentando seu volume. A dilatação real do mercúrio é a soma da dilatação aparente e da dilatação do recipiente. Em provas, é comum confundir a dilatação aparente com a real, ignorando a expansão do recipiente.

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13
Q
A

Um recipiente de vidro com volume inicial de 500 cm³, cheio de um líquido a 0 °C, é aquecido a 200 °C, resultando em 5 cm³ de líquido extravasado (dilatação aparente). O coeficiente de dilatação linear do vidro é 9 × 10⁻⁶ °C⁻¹, logo o coeficiente de dilatação volumétrica do vidro é 3 * 9 × 10⁻⁶ = 27 × 10⁻⁶ °C⁻¹. A dilatação real do líquido é a soma da dilatação aparente (5 cm³) e da dilatação do recipiente, que também expande com o aquecimento. Como o líquido dilata mais que o vidro, o volume extravasado é menor que a dilatação real do líquido, um conceito comum em provas discursivas ou objetivas.

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14
Q

Por que encher completamente um tanque de gasolina a 20 °C pode causar derramamento se a temperatura subir para 40 °C, danificando a pintura do carro ou causando risco de incêndio?

A

Um tanque de gasolina, cheio a 20 °C, é aquecido a 40 °C, fazendo tanto o tanque (sólido) quanto a gasolina (líquido) dilatarem. Como os líquidos têm coeficiente de dilatação volumétrica maior que os sólidos, a gasolina dilata mais que o tanque. Se o tanque estiver completamente cheio, o excesso de volume da gasolina extravasa, podendo derramar, danificar a pintura do carro ou, em casos extremos, causar incêndio devido à gasolina no chão. Em situações reais, evitar encher o tanque ao máximo em dias quentes previne esse problema, um cenário comum abordado em provas.

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15
Q

Por que o volume da água diminui de 0 °C a 4 °C, e como isso impacta sua densidade?

A

Entre 0 °C e 4 °C, a água exibe dilatação anômala: o volume diminui com o aumento da temperatura devido às ligações de hidrogênio, atingindo o mínimo a 4 °C. Acima disso, o volume aumenta normalmente. Para 1000 g de água, o volume é menor a 4 °C que a 0 °C, mas a massa é constante. Assim, a densidade (massa/volume) é máxima a 4 °C. Provas cobram gráficos de volume versus temperatura e o conceito de volume mínimo a 4 °C, afetando a densidade.

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16
Q

Por que a densidade da água é máxima a 4 °C, e como isso impacta a sobrevivência de peixes em lagos congelados?

A

A 4 °C, o volume da água é mínimo devido à dilatação anômala, enquanto a massa permanece constante. Como densidade é massa dividida por volume, a densidade da água é máxima a 4 °C. Em gráficos de densidade versus temperatura, a densidade aumenta de 0 °C a 4 °C, atingindo o pico, e depois diminui. Na vida real, isso é crucial: em lagos congelados, a água a 4 °C, mais densa, fica no fundo, enquanto a superfície congela. Isso impede o congelamento total, permitindo que peixes sobrevivam nas camadas inferiores mais quentes. Provas cobram esse conceito e sua aplicação ecológica.

17
Q

Por que os lagos congelam apenas na superfície, permitindo a sobrevivência de peixes, enquanto em uma forma de gelo na geladeira a água congela completamente?

A

Em lagos, a água a 6 °C perde calor, ficando mais densa até 4 °C, quando a densidade é máxima, e afunda. Entre 4 °C e 0 °C, devido à dilatação anômala, a água menos densa (a 3 °C, 2 °C, até 0 °C) sobe e congela na superfície, formando gelo, que é isolante térmico. Isso mantém a água no fundo a 4 °C, permitindo a sobrevivência de peixes. Na geladeira, a água em formas perde calor por todos os lados, congelando de fora para dentro, sem manter camadas líquidas a 4 °C, pois o ambiente é uniformemente frio. A densidade máxima a 4 °C é crucial para a vida nos lagos, cobrada em provas com gráficos ou explicações.