Biologia 17 A Flashcards

(120 cards)

1
Q

O que é polialelia, e como ela se aplica à herança da cor da pelagem em coelhos? Explique os alelos envolvidos, a relação de dominância e os possíveis fenótipos com seus genótipos.

A

Polialelia é quando um caractere genético é determinado por mais de dois alelos (versões de um gene), diferente da herança clássica com apenas dois alelos (ex.: A e a). Na cor da pelagem de coelhos, o gene apresenta quatro alelos:

C (aguti/selvagem)
Cᵉᵛ (chinchila)
Cʰ (himalaia)
c (albino)
Relação de dominância:

C > Cᵉᵛ > Cʰ > c

C é dominante sobre todos.
Cᵉᵛ é dominante sobre Cʰ e c.
Cʰ é dominante sobre c.
c é recessivo.
Fenótipos e genótipos:

Apesar de existirem quatro alelos, cada indivíduo possui um par de alelos (dois). Os fenótipos e seus genótipos são:

Aguti (selvagem): C/C, C/Cᵉᵛ, C/Cʰ, C/c
Chinchila: Cᵉᵛ/Cᵉᵛ, Cᵉᵛ/Cʰ, Cᵉᵛ/c
Himalaia: Cʰ/Cʰ, Cʰ/c
Albino: c/c
Resumo:

Polialelia aumenta as combinações de genótipos (10 possibilidades) em relação à herança com dois alelos (3 possibilidades). A cor da pelagem em coelhos é um exemplo clássico, com quatro alelos (C, Cᵉᵛ, Cʰ, c) e uma hierarquia de dominância que define os fenótipos aguti, chinchila, himalaia e albino.

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2
Q

O que é o sistema ABO e por que ele é considerado especial nas regras mendelianas?

A

O sistema ABO é um sistema de tipagem sanguínea que classifica o sangue em quatro tipos: A, B, AB e O, com base na presença de glicoproteínas na membrana das hemácias. Ele é considerado especial porque foge das regras mendelianas tradicionais, que preveem apenas dois alelos por gene. No sistema ABO, existem três alelos (IA, IB e i), caracterizando alelos múltiplos. Os alelos IA e IB são codominantes entre si, enquanto o alelo i é recessivo.

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3
Q

Quais são os alelos envolvidos no sistema ABO e como eles interagem geneticamente?

A

O sistema ABO é controlado por três alelos: IA, IB e i. Os alelos IA e IB são codominantes, resultando no sangue tipo AB quando presentes juntos (genótipo IAIB). Ambos IA e IB são dominantes sobre o alelo i, que é recessivo. Assim, um indivíduo com genótipo IAi ou IAIA terá sangue tipo A, IBIB ou IBi terá sangue tipo B, e apenas ii resultará em sangue tipo O.

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4
Q

Quantos fenótipos e genótipos diferentes existem no sistema ABO?

A

No sistema ABO, existem quatro fenótipos diferentes: sangue A, B, AB e O. Esses fenótipos resultam de seis genótipos possíveis:
- Sangue A: IAIA ou IAi
- Sangue B: IBIB ou IBi
- Sangue AB: IAIB
- Sangue O: ii

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5
Q

Por que o sangue tipo O é considerado doador universal no sistema ABO?

A

O sangue tipo O é considerado doador universal porque suas hemácias não possuem glicoproteínas A ou B em sua membrana. Como o sistema imunológico reconhece glicoproteínas estranhas, o sangue O, sem essas moléculas, não é identificado como estranho por outros tipos sanguíneos (A, B ou AB).

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6
Q

Por que o sangue tipo AB só pode doar para indivíduos do mesmo tipo no sistema ABO?

A

O sangue tipo AB possui glicoproteínas A e B nas hemácias. Se doado para indivíduos com sangue A, B ou O, o sistema imunológico do receptor reconhecerá as glicoproteínas estranhas e desencadeará uma reação imunológica, aglutinando o sangue. Por isso, o sangue AB só pode ser doado para indivíduos AB.

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7
Q

O que são aglutinogênios e onde eles estão localizados no sistema ABO?

A

Aglutinogênios são glicoproteínas presentes na membrana plasmática das hemácias que determinam o tipo sanguíneo no sistema ABO. No sangue tipo A, há aglutinogênios A; no tipo B, aglutinogênios B; no tipo AB, ambos A e B; e no tipo O, nenhum aglutinogênio está presente.

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8
Q

O que são aglutininas e qual é sua função no sistema ABO?

A

Aglutininas são proteínas encontradas no plasma sanguíneo que atuam como anticorpos que reconhecem e aglutinam hemácias com aglutinogênios estranhos. Por exemplo, no sangue tipo A, há aglutininas anti-B, que aglutinam hemácias com aglutinogênio B.

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9
Q

Por que uma pessoa com sangue tipo A não pode doar para uma pessoa com sangue tipo O?

A

Uma pessoa com sangue tipo A possui aglutinogênios A nas hemácias. Se esse sangue for doado para uma pessoa com sangue tipo O, cujo plasma contém aglutininas anti-A, o sistema imunológico do receptor causará aglutinação, resultando em uma reação imunológica perigosa.

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10
Q

Como as glicoproteínas nas hemácias influenciam as transfusões sanguíneas no sistema ABO?

A

As glicoproteínas na membrana das hemácias determinam o tipo sanguíneo e a compatibilidade em transfusões. Se as hemácias do doador contêm glicoproteínas estranhas ao receptor, as aglutininas no plasma do receptor reagem, causando aglutinação.

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11
Q

Qual é a diferença entre o sistema ABO e outros sistemas de tipagem sanguínea, como o sistema RH?

A

O sistema ABO classifica o sangue com base na presença de glicoproteínas A, B ou nenhuma (O) nas hemácias, controlado por três alelos (IA, IB, i). O sistema RH determina se o sangue é positivo ou negativo com base na presença ou ausência do antígeno D.

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12
Q

Por que o sistema ABO inicialmente era chamado de sistema AB0?

A

O sistema ABO era inicialmente chamado de AB0 porque o tipo O é caracterizado pela ausência de glicoproteínas A e B nas hemácias, representando um ‘zero’ em termos de antígenos.

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13
Q

Como a codominância no sistema ABO afeta o fenótipo sanguíneo?

A

A codominância no sistema ABO ocorre entre os alelos IA e IB, que, quando presentes juntos no genótipo IAIB, se expressam simultaneamente, resultando no fenótipo AB.

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14
Q

Por que o sangue tipo O só pode receber sangue do mesmo tipo?

A

O sangue tipo O possui aglutininas anti-A e anti-B no plasma, que reconhecem e aglutinam hemácias com aglutinogênios A ou B. Portanto, o sangue tipo O só pode receber sangue O.

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15
Q

Qual é a relação entre genótipo e fenótipo no sangue tipo A do sistema ABO?

A

No sistema ABO, o fenótipo sanguíneo tipo A é expresso quando o genótipo contém pelo menos um alelo IA. Existem dois genótipos possíveis para o sangue A: IAIA ou IAi.

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16
Q

Por que o sistema ABO é importante para provas como o ENEM?

A

O sistema ABO é importante para provas como o ENEM porque envolve conceitos fundamentais de genética, como alelos múltiplos, codominância e recessividade, além de aplicações práticas, como transfusões sanguíneas.

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17
Q
A
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18
Q

Qual é a diferença entre aglutinação e coagulação no contexto do sistema ABO?

A

Aglutinação é o processo em que aglutininas (anticorpos) no plasma sanguíneo reconhecem aglutinogênios (antígenos) estranhos nas hemácias, fazendo com que elas se agrupem ou ‘amontoem’. Já a coagulação é um processo diferente, envolvendo plaquetas e uma cascata de fibrinogênio que forma fibrinas, criando coágulos para estancar sangramentos.

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19
Q

Qual é a função das aglutininas no plasma sanguíneo no sistema ABO?

A

As aglutininas são anticorpos presentes no plasma sanguíneo que reconhecem e atacam aglutinogênios (antígenos) estranhos nas hemácias. Elas aglutinam hemácias com antígenos incompatíveis, causando seu agrupamento.

Por exemplo, no sangue tipo A, há aglutininas anti-B que atacam hemácias com aglutinogênio B; no sangue tipo B, há aglutininas anti-A; no sangue tipo O, há anti-A e anti-B; e no sangue tipo AB, não há aglutininas.

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20
Q

Por que uma pessoa com sangue tipo A não pode receber sangue tipo B ou AB?

A

Uma pessoa com sangue tipo A possui aglutininas anti-B no plasma. Se receber sangue tipo B ou AB, que contêm aglutinogênios B nas hemácias, as aglutininas anti-B reconhecerão esses aglutinogênios como estranhos e causarão aglutinação, desencadeando uma reação imunológica perigosa.

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21
Q

Por que o sangue tipo AB não possui aglutininas no plasma?

A

O sangue tipo AB possui ambos os aglutinogênios A e B nas hemácias. Se tivesse aglutininas anti-A ou anti-B no plasma, essas aglutininas atacariam suas próprias hemácias, causando autoimunidade.

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22
Q

Por que o sangue tipo O possui aglutininas anti-A e anti-B?

A

O sangue tipo O não possui aglutinogênios A nem B nas hemácias, então seu sistema imunológico considera qualquer hemácia com esses aglutinogênios como estranha. Por isso, o plasma do sangue tipo O contém aglutininas anti-A e anti-B.

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23
Q

Por que o sangue tipo O não pode ser doador universal em grandes quantidades para outros tipos sanguíneos?

A

Embora o sangue tipo O seja doador universal devido à ausência de aglutinogênios A e B, ele contém aglutininas anti-A e anti-B no plasma. Em pequenas transfusões, essas aglutininas são diluídas e não causam problemas. Porém, em grandes quantidades, a alta concentração de aglutininas pode atacar as hemácias do receptor, causando aglutinação e reações imunológicas graves.

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24
Q

O que é um antígeno no contexto do sistema ABO e como ele se relaciona com os aglutinogênios?

A

Um antígeno é qualquer substância estranha ao corpo que desencadeia uma resposta imunológica. No sistema ABO, os aglutinogênios A e B nas hemácias são considerados antígenos, pois podem ser reconhecidos como estranhos pelo sistema imunológico de outro indivíduo.

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25
O que é o 'falso O' e por que ele ocorre?
O 'falso O' é uma condição rara em que uma pessoa parece ter sangue tipo O em testes de tipagem sanguínea, mas geneticamente possui alelos para sangue A, B ou AB. Isso ocorre devido à ausência da proteína H, uma precursora necessária para formar os aglutinogênios A ou B.
26
Como o gene H está relacionado com o fenômeno do 'falso O'?
O gene H controla a produção da proteína H, que é a precursora dos aglutinogênios A e B. Indivíduos com genótipo hh não produzem a proteína H, o que impede a formação de aglutinogênios A ou B, resultando no fenótipo 'falso O'.
27
Por que o fenômeno do 'falso O' é mais comum em Mumbai, na Índia?
O fenômeno do 'falso O' é mais comum em Mumbai devido a uma maior frequência do genótipo hh na população local, que impede a produção da proteína H, precursora dos aglutinogênios A e B.
28
Como o 'falso O' pode causar confusão em testes de tipagem sanguínea?
O 'falso O' causa confusão porque, em testes de tipagem sanguínea padrão, a pessoa apresenta hemácias sem aglutinogênios A ou B, sendo classificada como sangue tipo O. No entanto, geneticamente, ela pode ter alelos IA, IB ou ambos.
29
Por que o 'falso O' pode gerar surpresas em cruzamentos genéticos?
O 'falso O' pode gerar surpresas em cruzamentos genéticos porque pais com fenótipo O podem carregar alelos IA ou IB. Isso pode levar a filhos com sangue tipo A, B ou AB, contradizendo a expectativa de que dois pais O só gerem filhos O.
30
Como as aglutininas do sangue tipo O afetam sua capacidade de receber sangue?
O sangue tipo O possui aglutininas anti-A e anti-B no plasma, que reconhecem e atacam hemácias com aglutinogênios A ou B. Por isso, ele só pode receber sangue tipo O.
31
Por que o termo 'antígeno' às vezes substitui 'aglutinogênio' no sistema ABO?
O termo 'antígeno' substitui 'aglutinogênio' porque, na imunologia, qualquer substância que desencadeia uma resposta imunológica é chamada de antígeno. No sistema ABO, os aglutinogênios A e B nas hemácias são antígenos.
32
Qual é a implicação prática do 'falso O' em transfusões sanguíneas?
O 'falso O' tem implicações práticas em transfusões porque a pessoa é identificada como tipo O em testes, mas geneticamente pode carregar alelos para A, B ou AB. Como doador, ela é segura, mas como receptor, deve ser tratada com cautela.
33
No heredograma apresentado, qual é o tipo sanguíneo do indivíduo marcado com asterisco, e qual é a probabilidade de o casal 21 e 22 ter uma filha com tipo sanguíneo O?
O tipo sanguíneo do indivíduo marcado com asterisco é B, pois ele herda o alelo B da mãe (que é heterozigota IB i) e o alelo i do pai (que é i i). Para a probabilidade de o casal 21 (genótipo IA i) e 22 (genótipo i i) ter uma filha com tipo sanguíneo O, realizamos o cruzamento: Os genótipos possíveis dos filhos são IA i (tipo A) e i i (tipo O), com 50% de chance para cada. A probabilidade de ser O é 1/2 (50%). A probabilidade de ser filha é 1/2 (50%). A probabilidade conjunta é: 1/2 × 1/2 = 1/4. Portanto, a probabilidade de o casal ter uma filha com tipo sanguíneo O é 1/4 ou 25%.
34
35
O que é tipagem sanguínea no contexto do sistema ABO?
Tipagem sanguínea é um exame laboratorial simples que identifica o tipo de sangue de uma pessoa no sistema ABO (A, B, AB ou O). Ele é realizado aplicando soros contendo anticorpos (aglutininas) específicos ao sangue da pessoa e observando a reação de aglutinação.
36
O que significa dizer que a tipagem sanguínea é um teste sorológico?
Um teste sorológico na tipagem sanguínea significa que o exame utiliza soros, que são soluções contendo anticorpos (aglutininas) específicos, como anti-A ou anti-B.
37
Como funciona o teste sorológico para determinar o tipo sanguíneo no sistema ABO?
No teste sorológico, gotas de sangue da pessoa são misturadas separadamente com soros contendo anticorpos anti-A e anti-B. A aglutinação indica a presença de aglutinogênios.
38
O que são aglutinogênios no sistema ABO e qual é sua função?
Aglutinogênios são glicoproteínas presentes na membrana das hemácias que determinam o tipo sanguíneo no sistema ABO.
39
O que são aglutininas no sistema ABO e onde elas estão localizadas?
Aglutininas são anticorpos encontrados no plasma sanguíneo que atacam aglutinogênios estranhos nas hemácias.
40
Por que o sangue tipo A possui aglutininas anti-B no plasma?
O sangue tipo A possui aglutinogênio A nas hemácias, então considera o aglutinogênio B como estranho. O plasma contém aglutininas anti-B.
41
Por que o sangue tipo AB não possui aglutininas no plasma?
O sangue tipo AB possui ambos os aglutinogênios A e B nas hemácias. Se tivesse aglutininas, atacaria suas próprias hemácias.
42
Por que o sangue tipo O possui aglutininas anti-A e anti-B?
O sangue tipo O não possui aglutinogênios A nem B, então seu plasma contém aglutininas anti-A e anti-B para atacar hemácias estranhas.
43
Por que o sangue tipo B é considerado 'anti-A' no sistema ABO?
O sangue tipo B possui aglutinogênio B e considera o aglutinogênio A como estranho, então contém aglutininas anti-A.
44
Por que o sangue tipo O originalmente era chamado de 'zero' no sistema ABO?
O sangue tipo O era chamado de 'zero' porque não possui aglutinogênios A nem B. A nomenclatura mudou para a letra 'O' por convenção.
45
Quais são os quatro fenótipos do sistema ABO e como eles são determinados?
Os quatro fenótipos do sistema ABO são sangue A, B, AB e O, determinados pela presença de aglutinogênios nas hemácias.
46
Por que o sangue tipo A não pode receber sangue tipo AB?
O sangue tipo A possui aglutininas anti-B. Se receber sangue AB, as aglutininas atacarão o aglutinogênio B, causando uma reação imunológica.
47
Como a ausência de aglutinogênios no sangue tipo O afeta sua compatibilidade em transfusões?
A ausência de aglutinogênios A e B no sangue tipo O permite que suas hemácias não sejam reconhecidas como estranhas, tornando-o doador universal.
48
Por que a tipagem sanguínea é considerada um exame prático e acessível?
A tipagem sanguínea é prática e acessível porque utiliza soros com anticorpos e pode ser realizada com equipamentos mínimos.
49
Qual é a importância dos aglutinogênios e aglutininas na realização de testes sorológicos?
Nos testes sorológicos, aglutinogênios reagem com aglutininas, indicando o tipo sanguíneo. A presença de aglutinação indica a correspondência.
50
Com base no experimento descrito, qual é o tipo sanguíneo de cada um dos quatro pacientes, considerando os resultados de aglutinação com os soros anti-A, anti-B e anti-RH?
Resposta: Paciente 1: Reagiu com anti-A (tem aglutinogênio A), não reagiu com anti-B (não tem aglutinogênio B), reagiu com anti-RH (tem fator RH). Tipo sanguíneo: A positivo. Paciente 2: Não reagiu com anti-A (não tem aglutinogênio A), reagiu com anti-B (tem aglutinogênio B), não reagiu com anti-RH (não tem fator RH). Tipo sanguíneo: B negativo. Paciente 3: Reagiu com anti-A (tem aglutinogênio A), reagiu com anti-B (tem aglutinogênio B), reagiu com anti-RH (tem fator RH). Tipo sanguíneo: AB positivo. Paciente 4: Não reagiu com anti-A (não tem aglutinogênio A), não reagiu com anti-B (não tem aglutinogênio B), não reagiu com anti-RH (não tem fator RH). Tipo sanguíneo: O negativo.
51
Qual é a diferença entre uma pessoa com sangue Rh positivo e Rh negativo no sistema Rh, e por que uma pessoa Rh negativo só pode receber sangue Rh negativo?
Uma pessoa com sangue Rh positivo possui o fator Rh (uma glicoproteína) na membrana de suas hemácias, sendo geneticamente homozigota dominante (RR) ou heterozigota (Rr). Já uma pessoa com sangue Rh negativo não possui o fator Rh, sendo homozigota recessiva (rr). Uma pessoa Rh negativo só pode receber sangue Rh negativo porque, se receber sangue Rh positivo, seu sistema imunológico reconhecerá o fator Rh como um antígeno estranho, produzindo anticorpos que atacarão as hemácias doadas, causando reações adversas. Por outro lado, uma pessoa Rh positivo pode receber sangue Rh negativo, pois seu sistema imunológico não identifica as hemácias sem fator Rh como estranhas.
52
No sistema MN, quais são os possíveis fenótipos dos filhos de um cruzamento entre uma pessoa com fenótipo MN e outra com fenótipo MM? Explique como o sistema MN funciona e por que ele não gera incompatibilidade em transfusões sanguíneas comuns.
O sistema MN é determinado por dois alelos codominantes, M (IM) e N (IN), que expressam glicoproteínas na membrana das hemácias. Os fenótipos possíveis são: M (genótipo IM IM): apenas fator M nas hemácias. N (genótipo IN IN): apenas fator N nas hemácias. MN (genótipo IM IN): ambos os fatores M e N nas hemácias. No cruzamento entre uma pessoa MN (IM IN) e uma pessoa MM (IM IM): A pessoa MN pode passar o alelo IM ou IN. A pessoa MM só pode passar o alelo IM. Os genótipos dos filhos serão: IM IM (fenótipo M): 50% de probabilidade. IM IN (fenótipo MN): 50% de probabilidade. Portanto, os fenótipos possíveis dos filhos são M (50%) ou MN (50%). O sistema MN não gera incompatibilidade em transfusões sanguíneas comuns porque os anticorpos contra os fatores M ou N não estão naturalmente presentes no plasma humano, e as transfusões típicas (como em cirurgias) não desencadeiam reações imunológicas significativas. No entanto, em situações como transfusão de medula óssea, a compatibilidade pode ser mais crítica devido à maior sensibilidade imunológica.
53
O que é eritroblastose fetal e como ela ocorre?
A eritroblastose fetal, também chamada de doença hemolítica do recém-nascido, é uma condição em que a mãe, com sangue Rh negativo, produz anticorpos que atacam as hemácias do bebê Rh positivo, causando sua destruição. Isso acontece geralmente a partir do segundo filho Rh positivo, pois, no nascimento do primeiro filho Rh positivo, um pouco de sangue fetal entra na corrente sanguínea da mãe ao se desprender a placenta, sensibilizando-a. Essa sensibilização faz a mãe produzir anticorpos IgG, que, em gestações futuras, atravessam a placenta e destroem as hemácias do bebê. Como resultado, o bebê pode nascer com anemia grave, pele amarelada e alta quantidade de eritroblastos (hemácias imaturas com núcleo) no sangue, devido à tentativa de repor as hemácias destruídas. Para prevenir, aplica-se um soro com anticorpos (chamado popularmente de "vacina") na mãe logo após o parto ou antes, destruindo o sangue fetal antes que a mãe se sensibilize, evitando problemas em gestações futuras.
54
O que são os casos especiais que fogem das leis de Mendel, como pleiotropia e interação gênica?
Os casos especiais que fogem das leis de Mendel, como pleiotropia e interação gênica, são padrões de herança genética mais complexos que não seguem a regra simples de um gene com dois alelos (dominante e recessivo) controlando uma característica.
55
O que é pleiotropia e como ela difere do padrão mendeliano?
Pleiotropia é o fenômeno em que um único gene controla duas ou mais características, que podem ou não estar relacionadas. No padrão mendeliano, cada gene controla uma única característica.
56
O que é interação gênica e como ela se diferencia da pleiotropia?
Interação gênica ocorre quando dois ou mais genes trabalham juntos para controlar uma única característica. Diferentemente da pleiotropia, onde um gene afeta várias características, na interação gênica, múltiplos genes colaboram para determinar um único traço.
57
Por que os princípios de Mendel não são suficientes para explicar todos os padrões de herança genética?
Os princípios de Mendel explicam muitos casos de herança, mas não todos. Características mais complexas, como aquelas controladas por pleiotropia ou interação gênica, fogem dessas regras.
58
Como a pleiotropia foi observada no gene GNP em feijões?
No feijão, o gene GNP é pleiotrópico porque influencia múltiplas características: a cor do hipocótilo, a cor das flores e o tegumento da semente.
59
Como a pleiotropia se manifesta nas cebolas em relação à cor e resistência a fungos?
Nas cebolas, um gene pleiotrópico controla tanto a cor quanto a resistência a fungos. O alelo dominante resulta em cebolas brancas, mas suscetíveis a fungos, enquanto o alelo recessivo produz cebolas vermelhas, que são resistentes a fungos.
60
Qual é o exemplo de pleiotropia observado em camundongos e o que ele revela?
Em camundongos, um gene pleiotrópico controla a cor da pelagem e o comportamento. Camundongos com pelagem cinza são ariscos, enquanto os com pelagem branca são dóceis.
61
O que é fenilcetonúria e como ela exemplifica a pleiotropia?
Fenilcetonúria é uma doença genética recessiva causada por uma mutação em um gene que codifica a enzima fenilalanina-hidroxilase. Essa mutação leva a múltiplos sintomas, como acúmulo de fenilalanina e déficit intelectual.
62
Por que o teste do pezinho é importante para detectar a fenilcetonúria?
O teste do pezinho é crucial para detectar a fenilcetonúria, identificando níveis elevados de fenilalanina no sangue, permitindo intervenções precoces.
63
O que é a síndrome de Marfan e como ela demonstra pleiotropia?
A síndrome de Marfan é uma doença genética dominante que afeta múltiplas características, como aracnodactilia e problemas cardíacos.
64
Como a síndrome de Marfan difere da fenilcetonúria em termos de herança genética?
A síndrome de Marfan é dominante, enquanto a fenilcetonúria é recessiva, exigindo dois alelos mutados para manifestar sintomas.
65
Por que a pleiotropia é considerada um fenômeno comum com avanços nos estudos genéticos?
A pleiotropia é considerada comum porque muitos genes influenciam múltiplas características, revelando a complexidade das interações genéticas.
66
Como as leis de Mendel se aplicam a outros organismos além das ervilhas?
As leis de Mendel aplicam-se a muitos organismos, como seres humanos e porquinhos-da-índia, mas casos mais complexos mostram limitações dessas leis.
67
Por que os geneticistas do início do século 20 se interessaram tanto pelos experimentos de Mendel?
Os experimentos de Mendel explicavam a herança de características de forma clara, levando geneticistas a replicarem seus estudos em outros organismos.
68
Como o estudo da pleiotropia e da interação gênica contribui para a genética moderna?
O estudo da pleiotropia e da interação gênica amplia a compreensão da genética moderna ao revelar que a herança de características é mais complexa do que o modelo mendeliano.
69
Qual é a diferença entre a segunda lei de Mendel e a interação gênica?
A segunda lei de Mendel afirma que dois genes diferentes segregam-se independentemente durante a formação dos gametas. Na interação gênica, dois ou mais genes trabalham juntos para controlar uma única característica, como a cor de pimentões, onde os genes Y e C interagem para determinar uma única característica.
70
O que é interação gênica e como ela se relaciona com as leis de Mendel?
Interação gênica ocorre quando dois ou mais genes interagem para controlar uma única característica. Embora os genes se segreguem independentemente, a interação gênica diverge porque os genes colaboram para expressar um único fenótipo.
71
O que são genes complementares na interação gênica?
Genes complementares são genes não alelos que atuam de forma conjunta para expressar uma característica qualitativa. A presença de pelo menos um alelo dominante de cada gene é necessária para um fenótipo específico.
72
O que é uma característica qualitativa no contexto da interação gênica?
Uma característica qualitativa é um traço com fenótipos distintos e bem definidos, sem variações intermediárias, como a cor dos pimentões.
73
Como a interação gênica nos pimentões determina suas cores?
A cor dos pimentões é controlada por dois genes complementares, Y e C. A interação entre os alelos determina a cor final, resultando em fenótipos como vermelho, pêssego, amarelo e creme.
74
Por que o pimentão verde não foi incluído no exemplo de interação gênica?
O pimentão verde não foi incluído porque representa um pimentão imaturo, que ainda não atingiu a cor final de maturação.
75
Qual é o resultado do cruzamento de pimentões homozigotos (YY CC x yy cc) na geração F1?
O cruzamento produz uma geração F1 100% heterozigota (Yy Cc), e todos os pimentões da F1 são vermelhos.
76
Qual é a proporção fenotípica na geração F2 do cruzamento de pimentões heterozigotos (Yy Cc x Yy Cc)?
Na geração F2, as cores dos pimentões aparecem na proporção 9:3:3:1, refletindo a segregação independente dos genes Y e C.
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Por que a proporção 9:3:3:1 na geração F2 dos pimentões é considerada um padrão mendeliano?
A proporção 9:3:3:1 reflete a segregação independente dos dois genes, como previsto pela segunda lei de Mendel.
78
Como a interação gênica nos pimentões difere do padrão mendeliano clássico?
Na interação gênica dos pimentões, dois genes colaboram para determinar uma única característica, diferentemente do padrão mendeliano clássico, onde cada gene controla uma característica distinta.
79
O que significa dizer que os genes Y e C são complementares na cor dos pimentões?
Os genes Y e C são complementares porque codificam enzimas que atuam em etapas diferentes da mesma via metabólica para produzir a cor dos pimentões.
80
Como a interação gênica segue a segunda lei de Mendel, apesar de ser um caso especial?
A interação gênica segue a segunda lei de Mendel porque os genes envolvidos segregam-se independentemente, mas a diferença está na interação que determina uma única característica.
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Por que a característica qualitativa dos pimentões é mais fácil de classificar do que uma característica quantitativa?
A característica qualitativa dos pimentões é mais fácil de classificar porque apresenta fenótipos distintos, sem variações intermediárias.
82
O que são genes não alelos na interação gênica, e como eles se aplicam aos pimentões?
Genes não alelos são genes diferentes que controlam a mesma característica por interação gênica. Nos pimentões, os genes Y e C são não alelos.
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Como o estudo da interação gênica contribui para a compreensão da genética?
O estudo da interação gênica amplia a compreensão da genética ao mostrar que características podem resultar da colaboração de múltiplos genes.
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Em uma espécie de vertebrado com número cromossômico 2n = 50, qual tipo de célula corresponde corretamente à sua contagem de cromossomos?
Um neurônio possui 50 cromossomos. Neurônios são células somáticas, que são diploides (2n), ou seja, contêm o número total de 50 cromossomos. Outras células, como hepatócitos e ovogônias, também são diploides (50 cromossomos), enquanto gametas, como óvulos, são haploides (n = 25 cromossomos).
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Por que é incorreto afirmar que um hepatócito possui 25 cromossomos em uma espécie com 2n = 50?
Hepatócitos são células somáticas, que são diploides e, portanto, possuem 2n = 50 cromossomos. Afirmar que possuem 25 cromossomos é incorreto, pois 25 representa o número haploide (n), encontrado em gametas, e não em células somáticas como hepatócitos.
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Em uma espécie cujos gametas possuem 12 cromossomos, quantos pares de cromossomos homólogos esperamos encontrar na prófase I da meiose?
Há 12 pares de cromossomos homólogos. Gametas são haploides (n = 12), então as células somáticas são diploides (2n = 24), contendo 12 pares de cromossomos homólogos. Durante a prófase I da meiose, esses 12 pares se alinham para o crossing-over.
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Por que é incorreto sugerir que 24 pares de cromossomos homólogos estão presentes na prófase I da meiose para uma espécie com gametas contendo 12 cromossomos?
Se os gametas possuem 12 cromossomos (n = 12), as células somáticas têm 2n = 24 cromossomos, formando 12 pares de cromossomos homólogos. Sugerir 24 pares implica um total de 48 cromossomos (2n = 48), o que contradiz o número haploide informado.
90
Qual é a principal fonte de carbono para a gliconeogênese durante um jejum prolongado, e por que isso é crítico para o funcionamento do cérebro?
Aminoácidos são a principal fonte de carbono para a gliconeogênese durante o jejum prolongado. Após o esgotamento das reservas de glicogênio, aminoácidos provenientes da degradação de proteínas musculares são convertidos em intermediários da glicose. Isso é crítico para o cérebro, que depende fortemente de glicose como fonte de energia, especialmente nos primeiros dias de jejum.
91
Por que os ácidos graxos não são uma fonte primária para a gliconeogênese durante o jejum?
Ácidos graxos não podem ser convertidos em glicose porque são metabolizados em acetil-CoA, que não pode ser usado para sintetizar precursores de glicose, como piruvato ou oxaloacetato. A gliconeogênese requer fontes de carbono como aminoácidos, lactato ou glicerol, e não ácidos graxos.
92
Quais substratos metabólicos os músculos podem usar para a produção aeróbica de ATP, e como isso suporta diferentes intensidades de exercício?
Os músculos usam glicogênio e ácidos graxos para a produção aeróbica de ATP. O glicogênio é o substrato principal para esforços curtos e intensos, enquanto os ácidos graxos são oxidados durante atividades prolongadas de intensidade moderada. Essa flexibilidade metabólica suporta a produção de energia sustentada em diferentes demandas de exercício.
93
Por que as proteínas não são armazenadas primariamente como fonte de energia no corpo?
As proteínas têm funções essenciais, como atuar em enzimas e elementos estruturais, e não são armazenadas como fonte primária de energia. Em vez disso, elas são mobilizadas apenas em situações de necessidade, como jejum prolongado, enquanto gorduras e carboidratos são as principais reservas energéticas do corpo.
94
Em uma célula com 44 autossomos e cromossomos sexuais XY, a que espécie e sexo ela pertence?
A célula pertence a um indivíduo humano do sexo masculino. Humanos normais possuem 44 autossomos e dois cromossomos sexuais (XY para homens), totalizando 46 cromossomos, indicando um cariótipo masculino típico.
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Por que uma célula com 45 autossomos e cromossomos sexuais XY indica uma anomalia genética em humanos?
Uma célula com 45 autossomos e XY totaliza 47 cromossomos, indicando uma trissomia, como a Síndrome de Down (trissomia 21), onde há um cromossomo extra. Em humanos normais, o total é 46 cromossomos (44 autossomos + XY), então o cromossomo adicional representa uma anomalia genética.
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Qual é a principal fonte de carbono para a gliconeogênese durante um jejum prolongado?
A principal fonte de carbono para a gliconeogênese durante um jejum prolongado são os aminoácidos. Eles são obtidos da degradação de proteínas da musculatura esquelética, convertidos em intermediários do ciclo de Krebs (como oxaloacetato) e, posteriormente, em glicose, que abastece principalmente o cérebro.
97
Por que os ácidos graxos não são usados diretamente na gliconeogênese em humanos?
Os ácidos graxos não são usados diretamente na gliconeogênese porque a β-oxidação gera acetil-CoA, que não pode ser convertido em glicose em humanos. A conversão de piruvato em acetil-CoA é irreversível, e o acetil-CoA entra no ciclo de Krebs sem formar precursores gliconeogênicos. Apenas o glicerol, liberado da quebra de triglicerídeos, pode ser convertido em glicose, mas representa uma pequena fração.
98
Por que esteroides, como o colesterol, não participam da gliconeogênese?
Esteroides, como o colesterol, não participam da gliconeogênese porque sua estrutura molecular não permite a conversão em precursores gliconeogênicos, como piruvato ou oxaloacetato. Eles não fornecem carbono utilizável para a formação de glicose e têm funções estruturais e regulatórias, não energéticas.
99
Como se pode determinar se duas proteínas são idênticas, mesmo tendo a mesma composição de aminoácidos?
Para determinar se duas proteínas são idênticas, é necessário analisar a sequência de aminoácidos (estrutura primária). Mesmo que tenham a mesma quantidade e tipo de aminoácidos, a ordem desses aminoácidos pode ser diferente, resultando em estruturas tridimensionais e funções distintas. A composição sozinha não é suficiente para confirmar a identidade.
100
Qual é a ordem de consumo das reservas energéticas durante um jejum prolongado?
Durante um jejum prolongado, as reservas energéticas são consumidas na seguinte ordem: Carboidratos (glicogênio): usados rapidamente nas primeiras horas ou dias, esgotando-se logo. Gorduras: consumidas de forma contínua e gradual ao longo de semanas, como principal fonte de energia. Proteínas: usadas tardiamente, após semanas, quando o corpo começa a degradar músculos para obter energia.
101
Quais são as funções dos carboidratos nas células?
Os carboidratos têm duas funções principais nas células: Fonte de energia: como a glicose, que é usada na respiração celular para produzir ATP. Estrutural: como a celulose, que compõe a parede celular de plantas, e a quitina, presente em exoesqueletos de artrópodes e paredes celulares de fungos.
102
Quais são exemplos de carboidratos encontrados em células vegetais e animais?
Células vegetais: amido (reserva energética) e celulose (estrutural, na parede celular). Células animais: glicogênio (reserva energética, armazenado no fígado e músculos) e quitina (estrutural, em exoesqueletos de artrópodes).
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Qual é o mecanismo responsável por manter a diferença de concentração de sódio (Na⁺) e potássio (K⁺) entre o interior e o exterior de um neurônio?
O mecanismo responsável é o transporte ativo, realizado pela bomba de sódio e potássio (Na⁺/K⁺-ATPase). Essa proteína usa ATP para mover 3 íons Na⁺ para fora da célula e 2 íons K⁺ para dentro, contra seus gradientes de concentração, mantendo altas concentrações de K⁺ no citoplasma e de Na⁺ no meio extracelular.
104
Por que a difusão não explica a manutenção das diferenças de concentração iônica em neurônios?
A difusão não explica a manutenção das diferenças de concentração iônica porque ocorre a favor do gradiente de concentração, tendendo a igualar as concentrações de íons dentro e fora da célula. Em neurônios, as concentrações de Na⁺ e K⁺ são mantidas desiguais pelo transporte ativo, que requer energia, e não pela difusão, que é um processo passivo.
105
O que acontece com as concentrações de sódio e potássio em um neurônio quando a produção de ATP é bloqueada?
Quando a produção de ATP é bloqueada, as concentrações de sódio (Na⁺) e potássio (K⁺) se igualam dentro e fora do neurônio. Isso ocorre porque a bomba de sódio e potássio, que depende de ATP para manter as diferenças de concentração, para de funcionar, permitindo que os íons se movam por difusão até o equilíbrio.
106
Qual é a diferença entre transporte ativo e difusão facilitada no contexto do transporte de moléculas através da membrana celular?
Transporte ativo: move moléculas contra o gradiente de concentração, requerendo energia (geralmente ATP). Exemplo: a bomba de sódio e potássio. Difusão facilitada: move moléculas a favor do gradiente de concentração, sem gasto de energia, mas com auxílio de proteínas de membrana. Exemplo: transporte de glicose por canais específicos.
107
Por que a célula não se torna hipotônica ao realizar difusão facilitada de uma molécula até atingir equilíbrio?
A célula não se torna hipotônica porque, na difusão facilitada, a concentração da molécula se iguala entre o meio intracelular e extracelular, resultando em uma condição isotônica para essa molécula. Não há acúmulo excessivo de solutos dentro da célula que causaria entrada de água e hipotonicidade.
108
Por que a fagocitose e a pinocitose não são mecanismos para o transporte de íons como sódio e potássio?
A fagocitose e a pinocitose são tipos de endocitose usados para capturar partículas sólidas (fagocitose) ou líquidos (pinocitose), respectivamente. Eles não são específicos para o transporte de íons como sódio e potássio, que requerem proteínas de membrana, como a bomba de sódio e potássio, para transporte ativo ou canais para difusão facilitada.
109
Qual é o papel da glicose na produção de energia celular?
A glicose é um carboidrato essencial que, durante a respiração celular, é degradada em processos como glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória. Esses processos geram ATP (trifosfato de adenosina), a principal molécula de energia usada pelas células para realizar suas funções.
110
Por que a composição idêntica de aminoácidos em duas proteínas não garante que elas sejam a mesma proteína?
A composição idêntica de aminoácidos não garante que sejam a mesma proteína porque a função e a identidade de uma proteína dependem da sequência específica de aminoácidos (estrutura primária). Diferentes sequências podem levar a estruturas tridimensionais e funções distintas, mesmo com os mesmos tipos e quantidades de aminoácidos.
111
O que é transporte ativo e como ele difere da difusão facilitada?
O transporte ativo é o movimento de moléculas contra seu gradiente de concentração, requerendo energia (geralmente ATP). A difusão facilitada é o movimento passivo a favor do gradiente, sem gasto de energia.
112
Como o retículo endoplasmático rugoso e o complexo de Golgi colaboram no processamento de proteínas?
O retículo endoplasmático rugoso sintetiza proteínas que são empacotadas em vesículas e transportadas para o complexo de Golgi, que modifica, concentra e distribui essas proteínas.
113
Por que a mitocôndria é adequada para a inserção de transgenes em células eucarióticas?
A mitocôndria possui seu próprio DNA e sistemas de transcrição e tradução, permitindo a expressão autônoma de transgenes, ao contrário de outras organelas.
114
Quais processos metabólicos a epinefrina estimula durante respostas de luta ou fuga?
A epinefrina estimula a glicogenólise e gliconeogênese no fígado, glicogenólise e glicólise nos músculos, e lipólise no tecido adiposo.
115
Como a temperatura afeta a taxa de fotossíntese?
A temperatura influencia a atividade enzimática; em baixas temperaturas, a atividade é reduzida, enquanto aumenta até um ponto ótimo, após o qual as enzimas se desnaturam.
116
Qual é o papel da glicose na fermentação alcoólica por leveduras?
Na fermentação alcoólica, as leveduras metabolizam glicose anaerobicamente para produzir etanol, CO₂ e ATP, sem necessidade de oxigênio.
117
Por que o complexo de Golgi é inadequado para a síntese de proteínas?
O complexo de Golgi não possui ribossomos ou material genético para síntese; seu papel é modificar, classificar e empacotar proteínas e lipídios.
118
Como a produção de dióxido de carbono durante a fermentação leva à formação de um precipitado?
O CO₂ produzido reage com hidróxido de cálcio, formando carbonato de cálcio, um precipitado que confirma a produção de CO₂.
119
Por que o retículo endoplasmático rugoso não está envolvido na síntese de lipídios?
O retículo endoplasmático rugoso é especializado na síntese de proteínas; a síntese de lipídios é realizada pelo retículo endoplasmático liso.
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Quais vantagens a inserção de transgenes em mitocôndrias oferece?
Oferece síntese autônoma de proteínas, evita silenciamento gênico nuclear e pode alcançar altos rendimentos devido à eficiência do sistema de tradução.