Constitucional 5 Flashcards
Organização dos Poderes do Estado (2º de 12): .Poder Legislativo: - Atribuições; - CPIs; - Imunidades; - Controle Externo; (200 cards)
A decisão irrecorrível da Câmara Municipal que rejeite por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa, salvo se esta houver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, torna
o Prefeito inelegível, para qualquer cargo, às eleições que se realizarem nos oito anos seguintes, contados a partir da data da decisão.
Sim. Trata-se da conhecida inelegibilidade do art. 1°, inciso I, alínea “g” da Lei Complementar 64/90.
Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária.
Sim. Letra da CF
Constitui violação ao princípio da moralidade a administração deixar de descontar da remuneração percebida pelo servidor público os valores a ele pagos indevidamente em função de interpretação equivocada de lei.
Falso. Segundo o STJ, não é devida a restituição de valores pagos a servidor público de boa-fé, por força de interpretação errônea ou má aplicação da lei por parte da Administração.
A Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) é uma norma de caráter geral, que obriga todos os Municípios a disponibilizar informações concernentes a procedimentos licitatórios e contratos celebrados em sítios oficiais da rede mundial de computadores
Falso. Tal lei dispõe que os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se
refere o § 2°, mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos
A existência de norma infraconstitucional que estipula limitação de jornada semanal não constitui óbice ao reconhecimento do direito à acumulação prevista no art. 37, XVI, c, da Constituição, desde que haja compatibilidade de horários para o exercício dos
cargos a serem acumulados.
Sim.
Aos servidores públicos é obstado o direito de greve nas atividades de interesse público.
Falso, só possui um regramento diferente.
O servidor público em estágio probatório não pode associar-se a sindicato de servidores públicos.
Falso, pode.
Ademais, o período de estágio probatório é de 3 (três) anos.
Uma vez que o inciso X do art. 37 da Constituição Federal autoriza a concessão de aumentos reais aos servidores públicos, lato sensu, e determina a revisão geral anual das respectivas remunerações, de maneira autônoma, existe óbice de ordem constitucional para que a lei ordinária disponha, com antecedência, que os reajustes individualizados no exercício anterior
sejam deduzidos da próxima correção ordinária.
Errado. Conforme a ADI 2726, o inciso X do artigo 37 da Carta Federal autoriza a concessão de aumentos reais aos servidores públicos, lato sensu, e determina a revisão geral anual das respectivas remunerações.
Sem embargo da divergência conceitual entre as duas espécies de acréscimo salarial, inexiste óbice de ordem constitucional para que a lei ordinária disponha,
com antecedência, que os reajustes individualizados no exercício anterior sejam deduzidos da próxima correção ordinária
A irredutibilidade da remuneração implica observância à estabilidade financeira da estrutura remuneratória do servidor, razão pela qual encontra óbice constitucional a alteração do cálculo de gratificações com impacto negativo na respectiva composição, não se podendo arguir o instituto da estabilidade financeira pela irredutibilidade total da remuneração, composta de espécies remuneratórias de diversas naturezas jurídicas.
Errado. Não é proibido que o Estado altere as parcelas remuneratórias, se, no final, mantiver estável a remuneração final, sob pena de se ferir o princípio da irredutibilidade.
Enfim, a garantia à irredutibilidade não impede que seja alterada a forma de cálculo da remuneração do
servidor.
Dessa forma, o Estado pode alterar as parcelas da remuneração, sem que, com isso, se modifique aquilo que o servidor faz jus nominalmente, conforme entendimento do STF
Nas hipóteses em que o Ministério Público busca, em juízo, providências cabíveis para proteger
o princípio constitucional do concurso público, não incidem os institutos da prescrição e decadência, tendo em vista que o decurso do tempo não tem o condão de convalidar atos de provimento efetivo em cargos públicos de pessoas que não foram previamente aprovadas em concurso público, sendo a situação flagrantemente inconstitucional.
Sim. STJ, na hipótese de ato de provimento efetivo flagrantemente inconstitucional, não há como reconhecer a prescrição ou decadência do ato administrativo.
Não cabe ao Poder Judiciário a incursão na valoração das provas pela autoridade julgadora do PAD, pois isso configuraria uma análise de mérito, o que não é permitido tanto pelo STJ como STF.
Sim.
vantagens remuneratórias adquiridas no exercício de determinado cargo público não autoriza o seu titular, quando extinta a correspondente relação funcional, a transportá-las para o âmbito de outro cargo, pertencente a carreira e regime jurídico distintos, criando, assim, um direito de tertium genus, composto das vantagens de dois regimes diferentes
Sim
As hipóteses excepcionais autorizadoras de acumulação de cargos públicos previstas na Constituição Federal sujeitam-se, unicamente, a existência de compatibilidade de horários, verificada no caso concreto, ainda que haja norma infraconstitucional que limite a jornada semanal.
Sim
É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época
de sua realização, desde que haja previsão expressa no edital do concurso público.
Falso. Para o STF, ainda que o edital não fale nada, é constitucional a remarcação do teste
físico para a gestante
Ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados
como se no exercício estivesse.
Sim
A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Sim. Letra da CF.
A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Sim
Se o Supremo Tribunal Federal der provimento ao pedido consubstanciado na ação direta de inconstitucionalidade interventiva interposta pelo Procurador-Geral da República e, em consequência, notificar o Presidente que decrete a intervenção política no Estado-membro, assinale a alternativa correta em relação à intervenção federal o Presidente da República está obrigado (vinculado) à decisão do STF e deverá decretar a intervenção, sob pena de crime de responsabilidade.
Sim.
Cabe ao Congresso Nacional, em sessão unicameral, opinar sobre a intervenção federal, podendo aprová-la ou suspendê-la, sendo vedada qualquer emenda ao decreto.
Falso.
Cabe ao Congresso Nacional aprovar a intervenção federal em sessão conjunta e não em sessão unicameral, pois a votação para esta medida é tomada de forma separada entre deputados federais e senadores:
'’Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas’’.
A sessão unicameral significa que os votos de senadores e deputados serão contados de forma igual, misturando-se os deputados federais com os senadores. Esta sessão será adotada exclusivamente no caso previsto pelo art.3º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias:
'’Art. 3º. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral’’.
Quanto às hipóteses de intervenção estadual nos municípios taxativamente previstas na Constituição da República Federativa do Brasil, uma delas é não prestar as contas devidas, na forma da lei.
Sim.
O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
O provimento, pelo Tribunal de Justiça, da representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual autoriza a União a intervir nos Municípios localizados em Território Federal
Sim.
A possibilidade da União intervir nos Municípios localizados em Território Federal encontra-se disposta no art.35,caput, da Constituição Federal.
Para tanto, deve o Tribunal de Justiça deferir a intervenção caso o motivo desta medida excepcional seja assegurar os princípios indicados na Constituição do Estado. Neste sentido, o art.35,IV, do texto constitucional:
'’Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial’’..
De acordo com a jurisprudência, é da competência do STF o julgamento do pedido de intervenção federal por falta de cumprimento de decisão judicial proferida pela justiça do trabalho, mesmo quando referida decisão não contiver matéria de cunho constitucional.
Sim
Cabe exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal requisição de intervenção para assegurar a execução de decisões da Justiça do Trabalho ou da Justiça Militar, ainda quando fundadas em direito infraconstitucional: fundamentação.
O pedido de requisição de intervenção dirigida pelo Presidente do Tribunal de execução ao STF há de ter motivação quanto à procedência e também com a necessidade de intervenção.
As polícias judiciárias, como a Polícia Civil do DF (PCDF) e o Departamento de Polícia Federal (DPF), embora tenham sua atuação precipuamente voltada para o sistema judicial, não têm suas atribuições rigorosamente associadas à competência do ramo judiciário respectivo; em outras palavras, a PCDF pode vir a investigar crime que não seja de competência da Justiça do DF, assim como pode o DPF apurar a perpetração de delito que não seja de competência da Justiça Federal. Além disso, no caso do DPF, tocam- lhe também certas atribuições de natureza administrativa, como ocorre na atividade de polícia de fronteiras
Sim.
A Constituição Federal estabelece que as guardas municipais poderão ser constituídas pelos Municípios para, entre outros fins, exercer a proteção de seus bens e dos bens dos munícipes.
Falso, poderão ser constituídas pelos Municípios para, entre outros fins, exercer a proteção de seus serviços, conforme dispuser a lei.
Conforme disposição constitucional - art. 144, § 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Não há previsão constitucional para que as guardas municipais exerçam a proteção dos bens ou patrimônio dos munícipes.
AMPLIANDO O CONHECIMENTO: Recentemente foi aprovada a Lei 13.022, de 08/08/2014, que dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais, constituindo-se na Lei Orgânica das Guardas Municipais. Referida norma autoriza o porte de arma e atribui aos guardas municipais o poder de polícia e, ainda, o dever de proteger não só o patrimônio, mas também a vida das pessoas. Também, mediante convênio com órgão estadual ou municipal, poderão fiscalizar o trânsito e emitir multas. E, além das atribuições previstas no artigo 144 da CF, as guardas municipais, agora, com poder de polícia e porte de arma autorizado, poderão atuar na proteção da população, no patrulhamento preventivo, no desenvolvimento de ações de prevenção primária à violência, em grandes eventos e na proteção de autoridades, bem como em ações conjuntas com os demais órgãos de defesa civil.